A Coreia do Norte é uma ditadura?

Muito se diz pelas mídias sociais e de informação, além de discussões, que a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) é uma ditadura. Essa afirmação é utilizada geralmente para invalidar o país em sua soberania e legitimidade, comparando o seu regime inclusive com o de passados governos fascistas, como os de Mussolini e Pinochet, por exemplo.

Mas afinal, o pais é uma ditadura?

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KIM JONG UN lidera exercícios de ataque de subunidades de artilharia do EPC

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, visitou um campo de exercícios de ataque de fogo de uma subunidade de artilharia de longo alcance do Exército Popular da Coreia no dia 2 de março de 2020 para avivar as chamas da Revolução em curso.

O Máximo Dirigente Kim Jong Un foi recebido no campo pelo General das Forças Terrestres do Exército Pak Jong Chon, Chefe do Estado-Maior Geral do EPC e pelos comandantes das grandes unidades combinadas e membros do comando de artilharia participantes do treinamento.

Da arquibancada de observação, ouviu parte do plano dos exercícios de artilharia e dirigiu o treinamento.

Quando o Líder deu a ordem do disparo total, os artilheiros de longo alcance da frente abriram simultaneamente fogo de tiros de canhão.

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Os artilheiros exibiram suas táticas de atirar treinadas em dias de exercícios comuns.

O Máximo Dirigente expressou grande satisfação pelos artilheiros estarem perfeitamente preparados para cumprir sua missão de combate, respondendo rapidamente a qualquer situação.

Ele ressaltou que o mais ardente patriotismo dos soldados era visto no suor derramado em seus uniformes no campo de exercícios e estimulou todos os oficiais e soldados do Exército Popular, enfatizando que eles devem alimentar ainda mais as chamas da Revolução nos exercícios, mantendo profundamente no coração a vontade de ferro de defender com segurança a pátria socialista e o ardente patriotismo.

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A vitória da causa socialista é garantida pelas poderosas forças militares e pela dissuasão da guerra, disse o Máximo Dirigente e enfatizou que o EPC deve manter o estado de confronto militar para que ninguém possa invadir o céu, a terra e o mar da Coreia, fortalecendo sem cessar a combatividade e apoiando fielmente a causa revolucionária do Partido.

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Com informações de KCNA

Máximo Dirigente Kim Jong Un recebe certificado do Brasil

Pyongyang, 10 de dezembro de 2019 (ACNC) — O Máximo Dirigente Kim Jong Un recebeu o certificado “Moção de Louvor e Reconhecimento” que lhe outorgou a Assembleia da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Em reconhecimento às façanhas realizadas pelo Máximo Dirigente que fez contribuição à causa da reunificação independente da Coreia e à manutenção da paz e segurança do mundo e dedica tudo pela felicidade do povo frustrando a brutal campanha de sanção e pressão das forças hostis, a referida assembleia brasileira decidiu conceder-lhe a distinção que se outorga aos beneméritos extraordinários.

O certificado foi entregue no dia 29 de novembro ao embaixador coreano no Brasil.

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KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

História da Revolução Coreana difundida em escola de ensino fundamental

Hoje, no 71º aniversário de fundação da República Popular Democrática da Coreia, Lucas Rubio, Presidente do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil, participou de aula sobre a história da Revolução Coreana e da Guerra da Coreia em uma escola do município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

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A aula abordou as origens da divisão nacional da Coreia, causada pelo desembarque das tropas dos Estados Unidos na Península Coreana em 1945, além da Guerra da Coreia e das pesadas dificuldades econômicas impostas pelo Ocidente contra a Revolução Socialista da Coreia. Também foi abordado o papel de liderança dos Generais Kim Il Sung e Kim Jong Il na construção do socialismo Juche e o destacado governo do Marechal Kim Jong Un.

Foi evocado o 71º aniversário de fundação da RPDC, ocorrido em 9 de setembro de 1948 pelo líder do povo, o Presidente Kim Il Sung.

Foram apresentados fotos e relatos da viagem feita pelo CEPS-BR à Coreia do Norte em setembro de 2018. As crianças fizeram várias perguntas sobre o funcionamento da Coreia Popular e seu sistema socialista, além de perguntas mais elaboradas sobre os direitos das mulheres e a sobrevivência da RPDC mesmo diante de terrível situação externa.

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Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Declaração Conjunta de Pyongyang de Setembro de 2018

O Máximo Dirigente Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, assinou no dia 19 a “Declaração Conjunta de Pyongyang de Setembro” junto com o Presidente da República da Coreia, Moon Jae In.

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O texto completo do documento segue:

O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, e o Presidente da República da Coreia, Moon Jae In, realizaram do dia 18 ao dia 20 de setembro de 2018 em Pyongyang a V Cúpula Norte-Sul da Coreia.

Os Máximos Líderes avaliaram que depois da publicação da histórica Declaração de Panmunjom, foram alcançados excelentes êxitos, entre outros, os diálogos e negociações estreitas entre as autoridades de ambas partes e o intercâmbio e cooperação multilaterais de nível civil e as medidas transcendentais para o alívio da tensão militar.

Reafirmaram o princípio de independência nacional e autodeterminação nacional e acordaram desenvolver de modo constante e sustentável as relações íntercoreanas para a reconciliação, cooperação, paz duradoura e prosperidade comum da nação e esforçar-se para realizar no campo político a aspiração e desejo de toda a nação de estender para a reunificação o atual desenvolvimento das relações Norte-Sul.

Discutiram com sinceridade e profundidade todos os problemas e medidas práticas para levar a nova etapa elevada as relações intercoreanas mediante a implementação consequente da Declaração de Panmunjom, compartilharam entendimento de que a presente Cúpula de Pyongyang será a oportunidade de importante viragem história e declararam o seguinte:

O Norte e o Sul acordaram estender o fim das relações militares hostis nas zonas de enfrentamento, incluindo a zona desmilitarizada, a eliminação substancial dos perigos de guerra e a liquidação fundamental das relações hostis em toda a região da Península Coreana.

① O Norte e o Sul acordaram aprovar o “Acordo do Domínio Militar para a Execução da Declaração de Panmunjom”, assinado com motivo da presente Cúpula de Pyongyang, como apêndice da Declaração Conjunta de Pyongyang, observá-lo estritamente e executá-lo com sinceridade e tomar ativamente as medidas práticas para converter a Península Coreana na área de paz duradoura.

② O Norte e o Sul colocarão em pleno funcionamento a comissão conjunta militar Norte-Sul para checar a execução do acordo do domínio militar e realizar os contatos e consultas permanentes para prevenir os choques armados casuais.

2. O Norte e o Sul tomarão as medidas práticas para fomentar o intercâmbio e a cooperação no princípio de benefícios mútuos e interesses e prosperidade comuns e desenvolver equilibradamente a economia nacional.

① O Norte e o Sul realizarão neste ano a cerimônia de início da obra para a re-ligação e modernização das ferrovias e rodovias nas costas orientais e ocidentais.

② À medida que se preparem as condições, o Norte e o Sul normalizarão os trabalhos na Zona Industrial de Kaesong e o turismo no Monte Kumgang e consultarão a questão de formar a zona especial conjunta de economia do Mar Oeste e outra turística do Mar Leste.

③ O Norte e o Sul promoverão ativamente a cooperação meio-ambiental Norte-Sul para a proteção e recuperação do ecossistema e se esforçarão primeiro para obter o êxito prático da cooperação do setor florestal atualmente em marcha.

④ O Norte e o Sul fortalecerão a cooperação no setor profiláctico e sanitários, incluindo as medidas emergentes para a prevenção de entrada e difusão de enfermidades epidêmicas.

3. O Norte e o Sul acordaram intensificar ainda mais a cooperação humanitária para solucionar radicalmente o problema de familiares e parentes separados.

① O Norte e o Sul abrirão no futuro próximo a instalação permanente para encontro de familiares e parentes separados ena zona do Monte Kumgang e reabilitarão prontamente suas instalações.

② O Norte e o Sul discutirão e solucionarão com prioridade através das conversações da cruz vermelha os problemas de video-encontro e o envio de correio electrônico entre os familiares e parentes separados.

4. O Norte e o Sul acordaram impulsionar ativamente a cooperação e intercâmbio de diversos setores a fim de acalentar o ambiente de reconciliação e unidade e demonstrar ao interior e exterior o ímpeto de nossa nação.

① O Norte e o Sul acordaram fomentar ainda mais o intercâmbio no domínio de cultura e arte e, como primeiro passo, realizar dentro do mês de outubro a apresentação do Conjunto Artístico de Pyongyang em Seul.

② O Norte e o Sul participarão conjuntamente nos Jogos Olímpicos de 2020 e outros eventos internacionais e cooperarão para sediar conjuntamente os Jogos Olímpicos de 2032.

③ O Norte e o Sul celebrarão significativamente os atos para comemorar o 11º aniversário da publicação da Declaração de 4 de Outubro, comemorarão junto o centésimo aniversário do Levante Popular de Primeiro de Março e deliberarão os meios práticos a respeito.

5. O Norte e o Sul concordaram que é de suma importância converter a Península Coreana no terreno pacífico onde não se há armas e ameaçar nucleares e realizar o quanto antes um avanço substancial  para este fim.

① Como primeiro passo, a parte Norte decidiu desmantelar perpetuamente na presença dos especialistas dos países vinculados o campo de prova de motores e a plataforma de lançamento de foguetes na comuna de Tongchang.

② A parte Norte expôs a vontade de seguir tomando as medidas adicionais como o cancelamento eterno das instalações nucleares de Nyongbyon em caso de que os EUA tome as medidas correspondentes segundo o espírito da Declaração Conjunta RPDC-EUA de 12 de junho.

③ O Norte e o Sul acordaram cooperar estreitamente no processo de impulsionar a desnuclearização completa da Península Coreana.

6. O Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, Kim Jong Un, visitará Seul em futuro próximo cumprimentando o convite do Presidente Moon Jae In.

Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia.
Moon Jae In, Presidente da República da Coreia.

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Do blog A Voz do Povo de 1945

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76 anos de KIM JONG IL

O dia 16 de fevereiro é lembrado na Coreia como o Dia da Estrela Luz pois nesse dia nasceu o Grande Camarada Kim Jong Il, no ano de 1942. A história do seu nascimento é repleta de simbolismos e é comemorada como um dia muito especial para os coreanos.

A noite do dia 15 de fevereiro de 1942, no norte da Península Coreana, havia sido muito fria e com vento muito forte. Mas, nas primeiras horas da escura manhã do dia 16, o vento ficou extremamente calmo e uma estrela continuou brilhando sobre o céu da Coreia por mais 2 horas do que o habitual. Uma névoa resultante do vapor das águas do Riacho Sobaek cobria a atmosfera das redondezas. Havia nascido, no sopé do lendário Monte Paektu, o camarada Kim Jong Il, a Estrela Brilhante da Coreia!

 

Desde muito jovem Kim Jong Il acompanhou seu pai, o Presidente Eterno Kim Il Sung, em suas atividades, desde a Guerra de Libertação Nacional até os momentos da construção socialista na era de paz no País. Durante um período da História da Coreia, o Eterno Presidente Kim Il Sung e o Eterno Dirigente Kim Jong Il estiveram trabalhando juntos com o povo coreano. O camarada Kim Jong Il é filho de Kim Jong Suk, grande revolucionária coreana e heroína anti-japonesa responsável por grandes eventos importantes da Revolução Coreana. Kim Jong Il vem de uma família forjada na luta revolucionária e patriótica e seus atos em vida são reflexo de sua linhagem.

 

Kim Jong Il com seus pais: Kim Il Sung e Kim Jong Suk

Quando o Presidente Kim Il Sung infelizmente descansou, em 1994, Kim Jong Il assumiu o comando da Coreia Socialista. A prova de fogo do General Kim Jong Il seria levar adiante a resistência socialista da Coreia em um período muito difícil para o País, abalado pela queda do Bloco Socialista e em situação calamitosa por culpa de grandes desastres naturais. Mesmo assim, Kim Jong Il guiou o bravo povo coreano rumo ao socialismo e, sob sua liderança, nasceu a Brilhante Política Songun, que assegura a soberania e proteção da Coreia do Norte por via militar. A Política Songun, fruto do trabalho do Eterno Dirigente, é a doutrina responsável pela manutenção da RPDC e da paz na Península Coreana. Graças à ela o povo coreano vem assegurando sua independência e soberania.

 

Kim Jong Il sempre esteve, desde muito jovem, ouvindo o povo.

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Fazendo uma inspeção à Marinha Popular.

A imagem do Querido Líder ficou gravada na mente do povo coreano para sempre. O camarada Kim Jong Il fazia questão de realizar inspeções à unidades militares, fábricas, usinas, escolas, hospitais e localidades de cultura, o que acabou se tornando uma marca de sua Liderança. Um companheiro fiel do povo, trabalhando sempre pela elevação da vida da população coreana e pelos princípios de reunificação da Pátria.

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O povo coreano teve a sublime experiência de ter Kim Il Sung e Kim Jong Il como comandantes.
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A Política Songun, que valoriza o Exército, implementada por Kim Jong Il, fez da Coreia uma potência militar.

Graças aos esforços da liderança de Kim Jong Il, a Coreia conseguiu alcançar grandes feitos em seu desenvolvimento, desde a criação de foguetes, mísseis e armas nucleares até a construção civil, educação e outras esferas da vida social. Infelizmente, o Dirigente faleceu em 2011, deixando o povo coreano e os povos amantes da paz. Porém, graças ao Marechal Kim Jong Un, hoje a Coreia leva adiante a experiência socialista conduzida em grande parte por Kim Jong Il e honra o seu nome.

Um importante homem para toda a História, um anti-imperialista, um amigo de todos os trabalhadores do mundo, um camarada para todos aqueles que resistem ao capitalismo!

FELIZ ANIVERSÁRIO, CAMARADA KIM JONG IL!
SEU LEGADO É IMORTAL E SERÁ LEMBRADO PELO RESTANTE DOS SÉCULOS!
MANSE!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Dia das Mães

O dia 16 de novembro é o Dia das Mães na RPD da Coreia.

A felicidade da família e o futuro da nação são garantidos graças à formação dos filhos como revolucionários abnegados pela pátria e o povo. Essa é a mais nobre concepção das mães coreanas sobre a felicidade e o futuro.

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Entre as exemplares figuras maternas estão as operárias, as cientistas que dedicaram sua vida para o desenvolvimento da agricultura e ciência do país, as patriotas que fizeram dos seus filhos e filhas fortes soldados e que não poupam nada pela prosperidade do país e a felicidade de todo o povo coreano.

Dia das Mães

Por conta de seus empenhos, se fortalece ainda mais as fileiras revolucionárias.

O Máximo Dirigente Kim Jong Un felicitou as mães coreanas, essas que formam o futuro do país assumindo uma grande responsabilidade, sendo assim uma das mais importantes rodas da revolução.

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Acatando os nobres propósitos dos grandes líderes, o Máximo Dirigente Kim Jong Un instituiu o dia 16 de novembro como Dia das Mães pois nesse mesmo dia, em 1961, o Presidente Kim Il Sung discursou na Primeira Conferência Nacional de Mães.

Com motivo da festa das mães de cada ano, todos os filhos do país dedicam calorosas felicitações a todas as mães.

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Gabriel T.
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Uma viagem à Coreia Popular com os próprios olhos e com a própria cabeça

Rosanita Campos é vice-presidente do Partido Pátria Livre, jornalista e presidente da Associação da Amizade Brasil-Coreia. Ela é uma importante personalidade nas relações de amizade entre o Brasil e a República Popular Democrática da Coreia e há muitos anos realiza um grande trabalho de disseminação da realidade da Coreia. Esteve no País muitas vezes em diversas épocas diferentes e foi condecorada pelo Estado coreano algumas vezes. Além disso, é tradutora e seus mais recentes trabalhos de tradução se concentraram nos 8 volumes da obra «Memórias no Transcurso do Século», a autobiografia do Presidente Kim Il Sung, das quais 4 volumes já foram traduzidos e publicados no Brasil. Pela importância de Rosanita no trabalho de construção de uma visão mais embasada e revolucionária sobre o povo coreano e sua Revolução, nós reproduzimos a seguir um importante relato feito após sua viagem à Coreia em agosto desse ano durante uma série de homenagens a Kim Il Sung e Kim Jong Il, dirigentes da Coreia. Confira!

Uma viagem à Coreia Popular
(Com os próprios olhos e com a própria cabeça)

Por Rosanita Campos

Às vésperas do início de mais uma manobra militar entre os EUA e a Coreia do Sul – “Ulji Freedon Guardian” em sua 17ª edição e que se consuma todos os meses de agosto de cada ano como ensaio de agressão à RPDC, o povo coreano e seu governo popular socialista realizaram um grande encontro internacional em que reuniram mais de 500 personalidades de todo o mundo (66 países) que foram à Coreia ver com seus próprios olhos os avanços na vida do povo, os progressos na indústria, na construção civil, no comércio, no turismo, e o impressionante desenvolvimento técnico-científico nas áreas da saúde, educação, indústria e agricultura além de seu vitorioso programa nuclear para a autodefesa, orgulho e segurança para todo o povo.

Estive em Pyongyang durante o mês de agosto participando do “5º Festival Internacional de Homenagens aos Grandes Homens do Bektu” promovido pelo Comitê de Relações Culturais com o Estrangeiro e por um Comitê Internacional Organizador composto por pessoas de vários países de todos os continentes.

Dentre as atividades e discussões, exposições de livros, apresentações artísticas de música, dança, teatro e poesia aconteceram atos de solidariedade com a Coreia socialista e a luta de seu povo pela reunificação da Pátria, pela soberania e integridade territorial da RPDC, e em apoio ao progresso da construção do socialismo no país e o desenvolvimento de sua capacidade de dissuasão nuclear para a garantia da paz na Península Coreana e em todo o mundo.

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Rosanita Campos com uma camarada coreana (Foto: Rosanita Campos)

Meu primeiro dia em Pyongyang, e de algumas delegações que já se encontravam ali, foi acordar às 6 da manhã para viajar duas horas de carro para uma visita ao Palácio da Amizade Internacional na cidade de Myohyang, uma agradável cidade de veraneio ao pé do monte Myohyong com muitas nascentes de água mineral e um grande templo budista preservado e em pleno funcionamento. Em Myohyang, Kim Il Sung escreveu o prólogo de suas “Memórias – No Transcurso do Século” que está no primeiro de seus 8 volumes, num dia primaveril em abril de 1992, poucos dias antes de seu encontro com Claudio em Pyongyang. O Museu em si é uma obra de arte da arquitetura tradicional coreana e preserva a história das relações internacionais dos grandes líderes do povo coreano através da exposição dos presentes e condecorações recebidas por eles de todas as partes do mundo.

As primeiras atividades em que participaram todas as delegações estrangeiras foram a visita ao imponente Palácio Kunsusan para homenagear Kim Il Sung e Kim Jong Il e em seguida a visita à casa natal do grande líder Kim Il Sung em Mangyongdae onde levamos flores num belo dia de sol de verão em memória de sua luta à frente do Exército Popular da Coreia para expulsar o Japão, invasor e colonizador da Coreia, e brindar com as águas claras de Mangyongdae a vitória na luta Antijaponesa e anti-imperialista e pela Independência do país.

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Dando uma entrevista para a TV estatal da Coreia (Foto: Rosanita Campos)

A abertura solene do 5º Festival Internacional se deu no magnífico Palácio dos Estudos do Povo e contou com a presença de Kim Yong Nam, membro do Presidium do Secretariado do Comitê Central do PTC e Presidente da Assembleia Nacional Popular Suprema, de Kim Ki Nam, membro do Bureau Político do Partido do Trabalho da Coreia e Vice-Presidente do Conselho de Estado e Kim Jong Suk, membro do Comitê Central do PTC e Presidente do Comitê de Relações Culturais com o Estrangeiro que compartilharam a mesa diretora dos trabalhos com representantes dos comitês organizadores internacional e local e membros de partidos políticos amigos, como o Partido Pátria Livre que coube a mim a honra de representar.

No dia seguinte partimos cedinho para o aeroporto e em dois grandes aviões para a cidade Samjiyon, na fronteira com a China, para o “Encontro de acolhida ao Sol no Monte Bektu” onde visitamos o Conjunto Monumental de Samjiyon, amplíssima praça no meio da floresta na entrada da cidade com vários conjuntos de monumentos relativos à guerrilha antijaponesa e à luta antifascista dos coreanos onde há uma belíssima estátua de Kim Il Sung jovem, à época da guerrilha, e assistimos uma brilhante apresentação cultural de música e dança tradicionais infantis oferecida pelo Comitê da Municipalidade que também nos brindou com um acolhedor jantar ao ar livre com a sofisticada culinária coreana que aprecio tanto e onde não faltou o tradicional Kimchi.

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O Monte Bektu (também conhecido como Paektu) (Foto: Rosanita Campos)

Ao amanhecer subimos até o pico do Monte Bektu onde realizamos um ato político de solidariedade à Coreia e em homenagem aos grandes líderes do Bektu. Confesso aos leitores que me surpreendi com a beleza do lugar e o prodígio da natureza que é o lago Chon. Um lago vulcânico no pico do monte, que com suas águas de um azul tão intenso nos convida o tempo todo a não parar de olhar e admirar, dando-nos a impressão de que estamos na fronteira com o céu. E partimos para a visita ao acampamento secreto do Bektu, lindíssimo lugar cheio de história à beira de um riacho cristalino onde ficava Kim Il Sung no comando da Guerrilha Antijaponesa e onde nasceu Kim Jong Il.

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No topo do Monte Bektu (Foto: Rosanita Campos)
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Visita ao Monte Bektu: 66 países prestigiam o 5º Festival Internacional da RPDC (Foto: Rosanita Campos)

Voltamos a Pyongyang radiantes com a natureza que caprichou no Monte Bektu e no lago Chon, e com Kim Il Sung, por seu patriotismo e sensibilidade com seu povo ao ter transformado o lugar histórico merecidamente em orgulho dos coreanos como seu monte ancestral, sede e base da luta vitoriosa de todo o povo contra a escravidão e a dominação estrangeira. Não por acaso, apenas 5 anos depois da expulsão do Japão do solo coreano, Kim Il Sung e a RPDC foram capazes de, com a genialidade de estrategista militar do Grande Líder, derrotar os EUA na famigerada Guerra da Coreia (1950-1953) obrigando os EUA a assinarem um armistício que esse país imperialista agressor jamais aceitou transformar em um acordo definitivo de paz como propôs por Kim Il Sung e depois reiterou Kim Jong Il.

Para a alegria dos brasileiros, do PPL e minha, da Ana Claudia e da Maíra em particular, o camarada Claudio Campos ocupa hoje um lugar de honra no Museu da Vitória na Guerra da Coreia onde foi colocada com destaque uma foto dele ao lado de Kim Il Sung. Esse museu, um dos mais importantes da RPDC, ficou alguns anos fechado para reformas, foi modernizado e revitalizado e está hoje novamente aberto à visitação pública. O museu fica na capital do país, é um importante centro de estudos históricos da luta anti-imperialista e retrata em detalhes a luta dos coreanos contra a invasão norte-americana à Coreia. Consideramos uma justa homenagem dos coreanos ao Claudio e ao Brasil, um justo reconhecimento aos esforços do Claudio em apoio à luta da Coreia socialista durante toda sua vida desde os tempos da ditadura.

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Rosanita Campos com militares do Exército Popular da Coreia (Foto: Rosanita Campos)

Toda a delegação estrangeira ficou, como eu, muitíssimo bem impressionada com a visita ao “Palácio das Ciências e Tecnologias” e com o encontro com cientistas, técnicos e funcionários do setor da Administração Nacional do Desenvolvimento Aeroespacial. O Palácio é um enorme complexo de edifícios recentemente inaugurado e de moderna e belíssima arquitetura nacional às margens do rio Dedong.

Durante as atividades do Festival algumas personalidades estrangeiras foram recebidas no Palácio dos Congressos Mansudae, sede da Assembleia Nacional Popular Suprema, para serem condecoradas pelo governo por seus trabalhos de solidariedade à RPDC e sua luta anti-imperialista. Fiquei imensamente honrada e agradecida por estar entre essas pessoas. Também recebi um prêmio e um diploma do Comitê de Relações Culturais com o Estrangeiro por minhas atividades literárias.

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Com os camaradas da Guiné e do Haiti (Foto: Rosanita Campos)

SISTEMA DE SAÚDE

Já às véspera de voltar para casa tive outra grata surpresa, involuntariamente conheci o sistema de saúde dos coreanos. Impecável. Fui atendida por médicos e enfermeiros, pois não me senti bem. Meu problema não era nada mais que muito cansaço depois de tantas atividades sem intervalos depois de uma longa viagem a partir do outro lado do mundo, mas os coreanos ficaram preocupados e apesar da minha negação em ir, insistiram e me levaram ao hospital. Eu não tinha nada que uma boa noite de sono não resolvesse, mas eles são criteriosos e consideram que em primeiro lugar está a saúde. Fiquei feliz em ver como o povo coreano é tão bem tratado pelo sistema público e gratuito de saúde, agradecida pela atenção a mim dispensada e segura de que lá nenhum estrangeiro precisará de um caro seguro-saúde para ser bem atendido gratuitamente pelo sistema de saúde do governo socialista da República Popular Democrática da Coreia.

Para concluir esse relato já bastante grande devo dizer ainda aos amigos leitores que fiquei imensamente feliz por reencontrar durante a subida do monte Bektu um velho colaborador do HP, Gogiia Gurami, de Moscou, companheiro que traduzia os artigos do jornal Hora do Povo para o russo e traduziu o livro do Claudio, “A história continua” para o russo em 1992 quando esse livro foi publicado em Moscou. Eu conversava com um grupo de companheiros do México, do Peru, da Argentina e da Coreia em espanhol quando ele virou-se para mim e perguntou: “Companheira você é brasileira?”, eu disse que sim. Ele então continuou: “Você conhece no Brasil alguém do jornal Hora do Povo? Eu perdi o contato com eles, mas era eu quem traduzia para o russo os artigos do jornal e do livro do Claudio a quem admiro muito!”.

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Com o amigo Gogiia Guarami, tradutor de “A história continua”, de Claudio Campos e de artigos do Hora do Povo para a língua russa (Foto: Rosanita Campos)

Foi um grande e emocionante encontro. Conversamos bastante, falei sobre o Brasil, sobre o jornal e ele sobre a Rússia e a Geórgia de onde é originário, e lembramos os velhos tempos e o “Grande Georgiano”. Trocamos endereços e voltamos a ser os velhos amigos que tínhamos sido por tanto tempo, comemorando esse feliz reencontro ao som do murmúrio das águas do transparente Rio Dedong que nos acompanhava até quase as portas de nossas casas em Pyongyang.

Eu já havia ido várias vezes à Coreia, mas dessa vez fiz uma viagem especial. Diferente. Por isso senti necessidade contar aos nossos companheiros leitores alguns dos detalhes principais do que vivi nessa oportunidade na RPDC. A Coreia continua sendo um país sereno, apesar de viverem no momento tensão e provocação jamais vistas desde a época da Guerra Coreana. Mas com uma firmeza férrea em se tratando da defesa da Pátria. Visitei supermercados cheios, com muita gente fazendo compras com carinhos lotados e produtos muito baratos e de excelente qualidade, andei pelas ruas, vi a população bem vestida e tranquila, muitos turistas europeus, chineses, russos e brasileiros, não vi nenhum mendigo pedindo esmolas ou morando debaixo das pontes, nem ninguém passando fome por causa dos investimentos em segurança e tecnologia de ponta. Isso tudo sem ter um único rio poluído ou cidades enevoadas de partículas poluentes, o país todo em total respeito à preservação ambiental “para garantir a qualidade de vida de todo o povo”, segundo dizem. Eles continuam conseguindo caminhar com suas próprias pernas, e cada um com as duas pernas, ao estilo coreano, pois Kim Jong Un mantém a política e os ensinamentos dos grandes homens do Bektu.

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Na frente de um monumento revolucionário (Foto: Rosanita Campos)

A Coreia é um país em franco desenvolvimento, com um grande momento de construção de habitações novas em grandes edifícios modernos e reformas dos prédios mais antigos, reformas de museus e prédios públicos, como o “Museu do Taekwondo” recentemente reinaugurado, investimento na ampliação e modernização do metrô e dos transportes públicos, ampliação das frotas de táxi e empresas de aluguel de carros, tudo estatal pois na Coreia não existe propriedade privada, me diziam sempre, e um grande investimento em esportes, parques aquáticos recreativos, e em particular no futebol que os coreanos gostam tanto e em campeonatos desportivos. Pyongyang hoje não é apenas uma grande metrópole, é uma belíssima e moderna grande metrópole. Quem não conhece não sabe o que está perdendo.

(Publicado originalmente no periódico “Hora do Povo” de 4 e 5 de outubro de 2017)

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72 anos do Partido do Trabalho da Coreia

Hoje o povo coreano e os amigos da República Popular Democrática da Coreia em todo o mundo comemoram com grande louvor o 72º aniversário de fundação do Partido do Trabalho da Coreia. A fundação do Partido foi efetuada pelo Presidente Eterno o camarada Kim Il Sung, em 10 de outubro do ano 34 da Era Juche (1945). É muito importante que saibamos a história dessa grande organização partidária e combativa; vamos dar um pequeno paralelo histórico do Partido do Trabalho da Coreia.

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O Partido do Trabalho da Coreia é símbolo de triunfos e glórias! Fundado pela vontade popular e sob sábia orientação do camarada Kim Il Sung, há mais de 70 anos o Partido lidera a Revolução na Coreia, alcançando incontáveis êxitos na construção de um País soberano, livre, próspero e socialista!

O Partido do Trabalho da Coreia nasceu da base para o topo, diferente de outros partidos comunistas do mundo. A Coreia, antes do estabelecimento da Guerrilha Anti-Japonesa, vivia um momento muito tenso e disperso, onde diversos partidos ditos comunistas se afundavam em disputas sectaristas para se firmarem como os “mais marxistas” e alcançar reconhecimento mundial. Reconhecendo esse grande erro do movimento comunista coreano, o então jovem camarada Kim Il Sung começou a liderar o movimento de construção de um partido que encarnasse verdadeiramente a vontade popular e se apoiasse unicamente no povo. Nesse momento histórico, diversas organizações sub-partidárias foram nascendo e formando grandes quadros do futuro Partido. Os preciosos filhos da Coreia, filhos de operários, camponeses e intelectuais nacionalistas engrossaram as fileiras do Partido e do Exército para alcançar a tão esperada derrota do imperialismo japonês. Assim, a sólida base foi formada até que em 1945, frente à estrondosa vitória da luta popular e a queda do colonizador japonês, em um dia como hoje, foi fundado com grande júbilo o Partido do Trabalho da Coreia!

O símbolo do Partido é a foice-martelo-pincel entrelaçados. A foice simboliza os camponeses, o martelo os trabalhadores urbanos e o pincel os intelectuais e estudantes. A união inquebrável desses elementos simbólicos reflete a também inquebrável união dessas três classes populares na liderança da Revolução Coreana. Esse símbolo também é o símbolo da Filosofia Juche, a ideologia oficial do Partido e que é promovida por ele.

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A bandeira do Partido do Trabalho da Coreia

Em 1950, o outro imperialismo sangrento, o dos Estados Unidos, iniciou uma guerra para exterminar o governo popular estabelecido na Coreia e sofreu sua primeira grande derrota no século XX: o povo e o Exército, sob a bandeira do Partido, venceram os imperialistas dos EUA! Após a Guerra de Libertação da Pátria, como é conhecido lá o conflito que aqui no Ocidente chamamos de ‘Guerra da Coreia’, o País ficou completamente devastado. Sobraram apenas dois prédios de pé na capital Pyongyang e por todo o restante da nação ficaram as marcas de destruição deixadas pela grotesca tentativa de aniquilação da Revolução Coreana levada a cabo pelo imperialismo estadunidense. Coube então ao Partido do Trabalho da Coreia liderar o povo coreano numa longa e dedicada campanha de reconstrução nacional. Sob a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia, durante as décadas seguintes, viu-se um gigantesco crescimento e prosperidade na Coreia, com construções de grandes cidades, fábricas, escolas, hospitais e diversos outros aparatos que deram ao povo coreano grande estrutura para o desenrolar da construção socialista.

Através do século passado até hoje, foram incontáveis as conquistas alcançadas pelo povo coreano graças à direção do PTC! Já sob a liderança do camarada Kim Jong Il, eternizado como Dirigente de poderosa organização, o PTC aprofundou ainda mais seu espírito revolucionário, popular, jucheano e Songun! Sempre se amparando no seio popular, sempre tendo seus quadros formados dentro do povo coreano, o PTC é a encarnação viva dos desejos dos trabalhadores para a construção de uma sociedade socialista.

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Os camaradas Kim Il Sung e Kim Jong Il foram sábios condutores do Partido do Trabalho da Coreia.

Hoje o PTC é o maior e mais forte partido do mundo! Ele é o partido mais forte ideologicamente e com milhões de membros, um dos mais numerosos da Terra. E em que podemos nos apoiar para tamanha afirmação? Suas fileiras estão preenchidas por abnegados membros, de jovens a idosos, todos unidos ao redor da Liderança para a defesa da soberania nacional e das grandes conquistas da Revolução. Ideologicamente homogêneo, não há lugar para fraccionistas dentro do PTC, que trabalha arduamente, sob a sábia liderança do estimado camarada Kim Jong Un, para trazer às pessoas uma vida melhor e servir de luz-guia aos outros partidos revolucionários do mundo.
Na Coreia de hoje, é o Marechal Kim Jong Un o responsável pela condução do Partido, uma vez que ele é o Presidente do PTC. O Partido segue seu papel de organização de linha de frente e os resultados de sua governança podem ser vistos no avanço da construção por toda a Coreia, onde diariamente estão se levantando maiores e mais modernos prédios e outras construções. A Linha de Desenvolvimento Simultâneo, desenhada pelo Partido do Trabalho da Coreia, permite hoje que o povo coreano não só alcance grande sucesso em suas pautas sociais como também construa, ao mesmo tempo, um poderoso arsenal nuclear e balístico capaz de garantir a paz e soberania da nação.

A missão hoje do Partido segue sendo não só a construção e avanço da Revolução como também a busca pela reunificação nacional coreana, pacífica e livre.

Pelo seu passado, presente e futuro, o Partido do Trabalho da Coreia é o símbolo máximo da vitória, honra e dignidade do povo coreano!

GLÓRIAS AO PARTIDO DO TRABALHO DA COREIA!

VIDA LONGA AO CAMARADA LÍDER KIM JONG UN!

10.10!

MANSE!!!

 

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Lucas Rubio
Presidente do CEPS-BR

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Depois do México, governo títere do Peru segue as ordens dos EUA e expulsa embaixador da RPDC

Na semana seguinte à expulsão do embaixador norte-coreano do México, o Peru também resolveu seguir as ordens de seus patrões em Washington e enviou de volta à República Popular Democrática da Coreia o embaixador Kim Hak Chol nesta segunda-feira (11).

A chancelaria peruana justificou a ação dizendo que seguiu as orientações do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas na verdade o governo do Peru quis dizer que seguiu as ordens de seu amo, o governo estadunidense.

Recentemente os EUA, em mais uma demonstração de arrogância imperialista, exigiu que os governos de México, Peru, Chile e Brasil rompessem todos os laços diplomáticos e comerciais com a RPDC. Não passou nem um mês e dois de seus servos já agiram conforme as ordens do patrão, escancarando o grau de subserviência de seus governos.

Vale lembrar que o atual presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, é um fiel capacho de Washington. No final do ano passado, seu governo assinou um contrato para a construção de uma nova base militar norte-americana no Peru. No total, os EUA possuem cerca de dez bases nessa semi-colônia, obviamente disfarçadas de “centros de operações humanitárias”.

Mas Kuczynski pelo menos reconhece sua total vassalagem ao império. No início deste ano, ele chegou a declarar em solo estadunidense que a Venezuela é a única nação na América Latina que representa algum problema para os EUA, porque o resto do continente é um “cachorro simpático que está dormindo no tapete”. Ao menos não podemos criticá-lo por sua sinceridade.

Expressamos nossa total solidariedade à diplomacia norte-coreana. Ao embaixador Kim Hak Chol foi dado um prazo de cinco dias para deixar a semi-colônia dos EUA e regressar à sua pátria, onde certamente será recebido com honrarias por seus serviços prestados desde 2013 naquele país sul-americano.

A RPDC, devido ao seu programa nuclear defensivo, vem sofrendo uma ampla campanha de difamação e sanções econômicas encabeçadas pelos EUA. Entretanto, o governo da RPDC não se rende diante das hostilidades imperialistas e segue seu caminho soberano e independente.

Fica aqui novamente nosso total apoio ao governo da RPDC, ao Marechal Kim Jong Un e a todo o povo norte-coreano, que enfrenta o assédio frequente do imperialismo estadunidense e seus fantoches espalhados pelo mundo.

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Eduardo Vasco
Diário Liberdade

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