No dia 27 de março de 2019, o delegado do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil em São Paulo, Gabriel T., participou da palestra intitulada «Viva as Revoluções – Coreia do Norte».
O evento faz parte de um ciclo de debates chamado “Viva as Revoluções” e foi promovido pela União da Juventude Comunista (UJC), vinculada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
A palestra teve lugar no Anfiteatro do curso de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).
Maiara, militante da UJC e mediadora do debate, abriu o evento dizendo que a temática sobre Coreia Popular é vista sob muitas distorções produzidas pela grande mídia, na tentativa de deslegitimar a experiência da Revolução Coreana.
Depois, o delegado do CEPS-BR Gabriel T. abordou detalhadamente a História da Coreia, desde sua formação histórica há milênios até a ocupação japonesa, a Guerrilha Anti-Japonesa comandada pelo Presidente Kim Il Sung, a Guerra de Libertação da Pátria de 1950-1953, a vitória sobre o imperialismo americano e outros aspectos históricos. Gabriel T. também explicou sobre a Ideia Juche e a Política Songun, as duas grandes bandeiras revolucionárias da Coreia delineadas e postas em práticas pelo Presidente Kim Il Sung e pelo Dirigente Kim Jong Il.
Foto: divulgação/UJCFoto: Alessandro Santos
Também foi explicado, com base na História do país, o sucesso da Coreia em alcançar o status de nação desenvolvida em tecnologia nuclear e balística e a condução do Máximo Dirigente Kim Jong Un nos dias atuais da Coreia. Aspectos da realidade do país também foram expostos, bem como a vida da sociedade coreana socialista e popular.
Depois disso, os outros convidados deram suas palavras. A mesa também foi composta por Pedro Marin, da Revista Opera e Gabriel Lazari, secretário de Relações Internacionais da UJC.
Na plateia, esteve presente Alexandre Rosendo, representando o Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil.
No final, perguntas feitas pelo público foram respondidas.
O evento foi transmitido ao vivo e você pode vê-lo completo:
__________________________ Assessoria de Informações Centro de Estudos da Política Songun – Brasil
As eleições na democracia popular da Coreia do Juche
Na República Popular Democrática da Coreia, orientada pela Constituição Socialista de 1972, imbuída da Ideia Juche, as eleições são a máxima expressão do poder de seus cidadãos na sociedade onde exercem o papel de verdadeiros mestres, donos do país e gestores do Poder Popular.
São realizadas a cada quatro a cinco anos, seguindo os padrões definidos pelo Capítulo 90 da Constituição, tendo sua data definida normalmente, – com exceção para momentos especiais-, no início do ano a ser realizada por meio de uma resolução correspondente publicada pela Assembleia Popular Suprema (APS) em vigor no presente momento.
Como referido acima, a data das eleições, melhor dizendo, mês e dia, variam de acordo com cada época de acordo com a decisão da APS, todavia, sempre foi realizada ao longo das mais de 7 décadas de história da República Popular.
As primeiras eleições democráticas na Península Coreana foram realizadas em novembro de 1946, ou seja, um pouco mais de um ano após a libertação da Coreia, no então Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte. Sob a orientação do Líder Kim Il Sung para desenvolver o Poder Popular e avançar para o estabelecimentos das bases para a fundação da República Popular Democrática, foram organizados em setembro e outubro daquele ano as reuniões com representantes de organizações sociais e políticas em várias partes do país para nomear deputados aos comitês populares em todos os níveis.
Assim sendo, em 3 de novembro de 1946 o povo norte coreano, e também alguns sul coreanos de forma clandestina, deram seu voto favorável ou contrário aos candidatos nomeados, que poderiam ser desde apenas uma pessoa até no máximo três.
As decisões acerca das eleições foram tomadas na segunda reunião ampliada do Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte, na 5ª sessão do Comitê Central da Frente Democrática Nacional Unida da Coreia do Norte e na 2ª reunião do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia do Norte, ambas realizadas na primeira quinzena de setembro.
O camarada Kim Il Sung, líder do Partido do Trabalho da Coreia e do Exército Revolucionário Popular da Coreia, foi nomeado no distrito de Samdung-myon no condado de Kangdong, província de Phyongan Sul, como candidato a deputado ao Comitê Popular da província de Phyongan Sul em outubro de 1946, em representação do desejo unânime de todo o povo coreano.
Ele que pessoalmente foi a Kangdong, Junghwa, Sakju e outros condados para dar orientação aos preparativos eleitorais, fazer discursos e conversar com a população local, foi eleito com grande aprovação popular.
Funcionários do comitê eleitoral preparando a circunscrição nº 45 (Rakrang) para as eleições de deputados à XIV Legislatura da Assembleia Popular Suprema, realizadas em 10 de março de 2019.
Contudo, as primeiras eleições de modo oficial foram as de 1948, realizadas no mês de agosto, pois foram as primeiras eleições da RPDC que seria oficialmente fundada no mês de setembro. Ela também é importante pois estabeleceu a forma de eleições que perdura até os dias atuais.
Nas eleições parlamentares de 1948, a Frente Democrática para a Reunificação da Pátria, composta naquele momento por organizações sociais e políticas, bem como partidos políticos, do norte e do sul da Coreia, foi responsável por em suas reuniões locais nomear os candidatos (ou apenas um, dependendo da decisão) a serem submetidos ao voto favorável ou contrário dos eleitores no dia da eleição. Foram realizadas com sucesso e novamente elegeram o camarada Kim Il Sung, que agora como deputado da Assembleia Popular Suprema, foi nomeado como Primeiro Ministro (수상). Nesta ocasião também, 360 candidatos sul coreanos foram eleitos e mais de 70% da população sul coreana votou secretamente apesar da repressão das forças estadunidenses e seus fantoches.
Desde então a FDRP trabalhou para organizar as eleições em nível de província, distrito e condado (ou cidade subordinada diretamente ao governo central) dentro do período de 4 em 4 anos, enquanto as eleições parlamentares são realizadas de 5 em 5 anos.
As eleições parlamentares, as mais importantes em relação ao poder estatal, foram realizadas em 1957 em agosto, em 1962 em outubro, em 1967 em novembro, em 1972 em dezembro, em 1977 em novembro, em 1982 em fevereiro, em 1987 em 1986 em novembro, em 1990 em abril, em 1998 em julho, em 2003 em agosto, em 2009 em março, em 2014 em março e em 2019 será realizada mais uma vez em março.
Como podemos notar, observando atentamente, tivemos algumas exceções acerca do período entre algumas eleições. Isso se deve a fatores especiais, onde o Estado considerou uma situação onde não deveria ser realizada as eleições naquele momento por motivo de causa maior. Se pode ser visto como ações democráticas ou não, vai do entendimento pessoal de cada um. Todavia, suas explicações existem. Sobretudo, a demora de quase 10 anos entre a primeira e a segunda eleições tem como justificativa o tempo de guerra. Também tivemos por exemplo o atípico período dos anos da década de 1990 quando o país passou por situações graves, emergenciais, e teve a perda de seu Presidente, além de importantes emendas constitucionais que influem no processo eleitoral.
Devemos nos atentar ao fato também de que as eleições podem ser adiantadas caso avalia-se que é necessário, mas deve ser em período próximo ao que normalmente se realizaria as eleições.
O que muitos não compreendem é que a República Popular Democrática da Coreia, embora tenha posteriormente aderido ao presidencialismo, baseia-se no parlamentarismo socialista, tendo como parlamento unicameral a Assembleia Popular Suprema. Sendo assim, nas eleições a população tem o poder de escolher e aprovar seus deputados, a serem membros do parlamento, mas não a nomearem a qualquer cargo que seja. As decisões de nomeações ficam a cargo do Presidium da Assembleia Popular Suprema, órgão máximo do poder estatal, que por sua vez é formado por eleições internas dos membros da APS, sendo composto pelo Presidente, Vice-Presidentes, Secretário e membros.
Portanto, nos anos de eleição, alguns meses antes da data prevista para o povo comparecer às circunscrições de sua região correspondente, a FDRP organiza reuniões locais para lançar um ou mais candidatos, que precisam ter considerável apoio da população local.
Uma seção eleitoral. Fábricas, escolas, auditórios e outros lugares públicos servem de lugar de votação.Uma seção eleitoral. Fábricas, escolas, auditórios e outros lugares públicos servem de lugar de votação.
Os partidos políticos dão orientações para os seus membros que querem se candidatar, mas não se elege deputados como representante de “partido”, mas como um indivíduo comum que atende aos requisitos da Constituição para se candidatar.
Os requisitos são: ter nacionalidade da República Popular Democrática da Coreia, ter pelo menos 17 anos de idade, não possuir deficiência mental e não estar cumprindo pena por meio de trabalho.
Agora explicando cada um: O primeiro é óbvio, o segundo é considerada a maioridade em todos quesitos na RPDC, o terceiro é verificado com laudo médico, abstendo as pessoas com tais deficiências de participar das eleições, e por fim, o quarto é explicado pelo artigo 32 do Código Penal que diz:
“A pena de privação do direito de voto será executada privando o infrator que cometeu crimes contra o Estado e a nação do seu direito de voto durante um certo período de tempo. O tribunal deve considerar a privação do direito de voto quando um crime contra o Estado e a nação está sendo julgado. O período de privação do direito de voto não pode exceder cinco anos (1 eleição) e será contado a partir do término da execução do prazo limitado de trabalho.”
A Constituição também garante o voto secreto e sufrágio universal. Ou seja, independentemente de sexo, orientação e posição política, religião, profissão, dentre outros pontos que podem diferenciar um grupo de pessoas, o voto é um dever do cidadão. O voto de cada um, independentemente de quem seja, é altamente considerado. O não comparecimento no dia das eleições deve ser posteriormente esclarecido. No caso das pessoas de idade avançada e com saúde fragilizada, não é cobrado. Aqueles que estão no exterior podem dar seu voto na respectiva embaixada ou justificar, mas é costumeiro que muitos regressem neste período para votar em seu distrito residencial.
O diferencial das eleições democráticas e populares da Coreia Juche é que nela, operários, camponeses e outros trabalhadores comuns, são eleitos e exercem sua função no Poder Popular sem deixar seus empregos. Enquanto na sociedade capitalista a classe dominante controla o setor político, e quando não, os membros da classe trabalhadora se transformam em burgueses, na sociedade socialista de estilo coreano as massas populares tomaram o poder e gerem o Estado, formando um ente único com o Líder, o representante máximo do povo.
Em todas eleições vemos mineiros, médicos, professores, camponeses, limpadores de rua, dentre outros, sendo eleitos graças à confiança que o povo tem sobre eles. Há também aqueles que se dedicam exclusivamente à política, todavia, sob orientação partidária, estão sempre realizando tarefas em benefício do povo, ouvindo suas opiniões e até os ajudando em suas tarefas.
Ao contrário dos países capitalistas, na democracia popular da Coreia socialista não existe uma classe política parasitária. O cargo de político por exemplo não é tão bem remunerado quanto o de professor e camponês, profissões de grande importância para qualquer sociedade.
Acima: Pôsteres de convocação.
Outro ponto importante a se notar é que existem três partidos políticos: Partido do Trabalho da Coreia, Partido Social Democrata da Coreia e Partido Chondoista Chongu. Todos eles participam da política do país em todos os níveis, porém, segundo a constituição, o PTC é quem é responsável por efetuar todas as atividades estatais, e ambos, apesar de suas pequenas divergências, são orientados pela Ideia Juche.
O Partido do Trabalho da Coreia é quem tem o compromisso maior de manter o legado dos grandes líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il, mantendo a Ideia Juche como premissa e avançando a revolução coreana de acordo com a realidade em desenvolvimento. O Partido Social Democrata defende desde sua fundação os conceitos de democracia, direitos humanos, independência e anti-imperialismo, sendo composto de camponeses, cristãos, artesãos, médio empresários e pequeno-burgueses, e o Partido Chondoísta Chongu defende o conceito Tonghak, de que “o homem e Deus são um só”, buscando a construção de um paraíso na terra (como defendido pela religião, chondoísmo) e a libertação do ser humano de todos os tipos de opressão; os chondoístas tiveram grande participação nas revoltas camponesas durante a dinastia feudal e o período colonial japonês.
Além disso, os candidatos não precisam necessariamente ser filiados a algum partido, podendo se candidatar como “individuais”. Ao longo do tempo vários candidatos foram eleitos em suas localidades como individuais. Alguns deles foram membros da Associação de Coreanos Residentes no Japão (Chongryon) e conseguiram residência fixa na RPDC para se candidatar, outros de associações religiosas, outros eram simples trabalhadores que decidiram por não se filiar a nenhum partido, dentre outros casos. Esta opção progressista e democrática permite que mesmo aqueles que não concordam com a ideia central do Estado se candidatem e possam dar suas opiniões e pontos de vista no Poder Popular caso sejam eleitos. Esta forma de eleições, em uma sociedade de ideologia monolítica, defende os direitos da classe trabalhadora e os ganhos da revolução, com o povo decidindo seu futuro por si mesmo.
A 1ª sessão da nova legislatura da Assembleia Popular Suprema é sempre convocada um tempo após o resultado das eleições e nela os deputados discutem temas relevantes e votam entre si para decidir os respectivos cargos. Qualquer um deputado pode se lançar ao cargo que pretende e que esteja acessível ao voto, não aos que são por meio de nomeação do Presidium da APS.
As eleições são sempre marcadas por uma grande participação popular e embora a mídia burguesa internacional faça questão de não compreendê-la e explicá-la corretamente ao público em todo o mundo, fazendo acusações absurdas e ironias, sempre há observadores internacionais de várias partes do mundo que acompanham todo o processo eleitoral e garantem que a democracia está sendo respeitada invariavelmente.
Uma cabine de votação.
Existem várias circunscrições eleitorais em todo o país, que podem ser alteradas ao longo do período de 5 anos devido à fatores específicos da região, como aumento da população, mudança para um local mais adequado, ou mesmo surgimento de nova circunscrição para atender a demanda. Além disso, há classificações o quanto à províncias, distritos e condados, mas também a cidades que estão sob controle direto do governo central. Podemos citar como exemplo as cidades de Rason, Nampo e Kaesong.
Cada circunscrição elege um deputado, ou aprova-o ou reprova-o no caso de ter somente um candidato.
Na última divulgação oficial do governo da RPDC tínhamos 687 circunscrições, o que pode ter algumas alterações para mais ou para menos nas eleições a serem realizadas em 10 de março de 2019.
Nas eleições parlamentares de 2014, o Máximo Dirigente Kim Jong Un foi nomeado como candidato a deputado pelo distrito de Paektusan, circunscrição nº 111, região onde a maioria é militar ou filho de militar, e foi eleito com 100% de aprovação. Ao contrário do que se falou na mídia, ele foi eleito em um distrito, ou seja, não é nada anormal que vencesse de tal forma, ainda mais sabendo de sua popularidade entre os locais.
Também é importante frisar que um candidato só pode ser nomeado por uma circunscrição. No caso de que mais de um distrito queira determinado candidato, ele deve optar por um deles.
Não foi divulgado publicamente para o exterior os candidatos de cada circunscrição para as vindouras eleições, nem mesmo as principais figuras políticas. Mas como sempre vem fazendo, devem ser divulgados os resultados após as eleições.
Esperamos que a vindoura eleições de deputados às Assembleias Populares de todos os níveis, realizadas nesse domingo, seja uma ocasião importante para demonstrar mais uma vez o poderio da RPDC, que é orientada e dirigida pela força das massas populares.
Os Líderes nas eleições
Como cidadãos da RPDC, os Líderes também participam das eleições não só sendo candidatos como também votando em outros cidadãos. Veja agora algumas raras fotografias das participações de Kim Il Sung, Kim Jong Il e Kim Jong Un nas eleições.
Eleições de 1972
Nas eleições parlamentares de Juche 61 (1972), o Presidente Kim Il Sung e o Dirigente Kim Jong Il votaram no camarada Ri Ung Won, maquinista de trem, para deputado à Assembleia Popular Suprema da RPDC. Os líderes votaram em uma fábrica de trens, chamada Complexo de Locomotivas Elétricas Kim Jong Thae.
Kim Jong Il deposita sua cédula de votação na urna.Os líderes na saída da votação.Ri Ung Won, o condutor de trens que recebeu o voto dos Líderes.A sala de votação dentro da fábrica de trens.Exemplo das cédulas de votação.
Eleições de 1979
O Presidente Kim Il Sung apresenta seus documentos para votar.Presidente Kim Il Sung votando.Dirigente Kim Jong Il votando.Urna que o Presidente Kim Il Sung votou, no distrito de Taesong.Exemplo da cédula de votação dos Líderes.Na saída da seção eleitoral.
Eleições de 1999
O Dirigente Kim Jong Il apresentando documentos para votar nas eleições locais (em nível de província, distrito e condado) de 7 de março de 1999.
Eleições de 2003
O Dirigente Kim Jong Il votando em 2003.
Eleições de 2015
Marechal Kim Jong Un votando nas eleições locais de 2015.
Nesse domingo, 10 de março de 2019, serão realizadas as eleições de deputados à XIV Legislatura da Assembleia Popular Suprema.
Neste vídeo, intitulado “Em nossas mãos” (우리의 손으로) o jovem candidato à deputado, Pak Ho Jin, fala sobre o sistema eleitoral da RPDC:
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o Instituto da Amizade Brasil – Coreia e o Centro de Estudos da Política Songun – Brasil realizaram, no dia 21 de fevereiro de 2019, um seminário intitulado «Relações Norte-Sul na Península da Coreia e a Perspectiva de Reunificação». O evento foi realizado no auditório da Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro.
Para discutir o tema, participaram do seminário e tomaram parte na mesa as seguintes representações diplomáticas e personalidades:
O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Popular Democrática da Coreia no Brasil, Sr. Kim Chol Hak;
O Conselheiro Político da Embaixada da RPD da Coreia, Sr. Myong Chol;
O vereador pelo PSOL-RJ, Brizola Neto;
A Presidente do Instituto da Amizade Brasil-Coreia e Presidente do Comitê Preparatório Brasileiro de Comemoração aos 77 anos de Kim Jong Il, Sra. Rosanita Campos;
O Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil e Porta-Voz do Movimento Juvenil por uma América Latina Independente, Sr. Lucas Rubio.
Antes do início do seminário, o vereador Leonel Brizola Neto apresentou ao público um livro que foi presentado ao seu avô, Leonel de Moura Brizola, pelas autoridades da Coreia Popular na década de 1990. O livro, um tomo das “Obras Escolhidas” do Dirigente Kim Jong Il, foi dado na época ao imortal Leonel Brizola como símbolo da amizade e respeito do povo coreano ao povo brasileiro.
Após uma introdução ao evento, feito pelo vereador Leonel Brizola, Rosanita Campos introduziu sua fala explicando a importância de um novo entendimento sobre a realidade que se passa na Coreia Popular, bem como o entendimento do desenvolvimento histórico desse país, que explica a atual fase de relação da Coreia com outros países do mundo, como os Estados Unidos e a Coreia do Sul, foco de discussão do seminário. Rosanita comentou sobre os volumes do livro “Memórias no Transcurso do Século”, a biografia escrita pelo fundador da Coreia Socialista, o Presidente Kim Il Sung. Rosanita, que é a tradutora brasileira das memórias de Kim Il Sung, comentou sobre os 5 volumes que já traduziu ao português em um trabalho pioneiro de anos.
Depois dela, Lucas Rubio, Presidente do CEPS-BR, esclareceu o público sobre os dois pilares políticos e filosóficos da Coreia: a Ideia Juche e a Política Songun. Rubio explicou a trajetória histórica do desenvolvimento do socialismo ao estilo coreano, nomeado de Juche, e também analisou o longo histórico de intervenções e ingerências externas na Coreia, o que justificaria a necessidade da Revolução Coreana ter atenções especiais à questão da defesa e do Exército Popular. Também foram elucidadas questões sobre o avanço do programa nuclear e balístico da Coreia, dois fatores que promoveram a troca da retórica estadunidense na Coreia – se antes os EUA imaginavam usar a força para resolver a questão, após as vitórias geoestratégias dos armamentos coreanos, passou a considerar o diálogo como meio de tratar a questão.
Depois, foi a vez do Embaixador da RPD da Coreia no Brasil, Kim Chol Hak, fazer sua intervenção, em coreano. Traduzido simultaneamente pelo Conselheiro Político da Embaixada, Myong Chol, o Embaixador saudou o público presente e a iniciativa dos organizadores do evento. O Embaixador e o Conselheiro falaram sobre as façanhas do Presidente Kim Il Sung, do Dirigente Kim Jong Il e, mais recentemente, do Marechal Kim Jong Un, sobre a questão nacional da Coreia e as diferentes perspectivas de relações de ambos os lados que visam a Reunificação. Explicaram o ganho de prestígio internacional da Coreia através do seu desenvolvimento militar e diplomático e esclareceram sobre os encontros históricos entre Kim Jong Un e Moon Jae In, presidente da Coreia do Sul, e Donald Trump, presidente dos EUA.
Após isso, a mesa foi aberta para perguntas do público, que lotou o auditório da Câmara, que possui 70 lugares. No pico de presença do evento, quase 90 pessoas estiveram presente. Todas as perguntas foram dirigidas aos diplomatas coreanos e o público teve a chance de perguntar diretamente à máxima autoridade da Coreia fora de lá sobre várias questões. As dúvidas foram em relação à Reunificação da Coreia, sobre como ela seria realizada e suas consequência, além de perguntas sobre economia, relações internacionais, o papel da China no mundo, dentre outras coisas. Todas as perguntas foram respondidas pelos diplomatas coreanos, em um ambiente de debate científico e à luz da razão.
Leonel Brizola finalizou o evento comentando o grande número de presentes, agradecendo à proposta do CEPS-BR e do IABC e também lendo um trecho de um livro de seu avô, tecendo críticas ao atual momento político do Brasil e mostrando o total descaso das classes dominantes brasileiras com a questão patriótica.
O evento foi realizado com sucesso numa noite que ficou marcada para sempre nos anais históricos da Câmara Municipal do Rio. O evento foi gravado e registrado eternamente nos arquivos nacionais como um ato de ouvir um dos lados da História ao qual muitas vezes a palavra é negada – o lado da República Popular Democrática da Coreia e dos brasileiros que a estudam.
Para o público presente, foi uma chance única de conhecer e conversar de perto com representações da nação asiática, muitas vezes tida como distante e fechada, além de ouvirem os frutos de estudos dedicados de anos de especialistas no assunto.
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O evento contou com a cobertura da Tribuna da Imprensa Sindical e da Revista InterTelas, cujos representantes também estiveram presentes. Ambos os veículos também ajudaram na divulgação e apoio prévio ao evento. Na plateia também estavam presentes representantes de movimentos sociais e movimentos históricos de resistência à ditadura militar brasileira de 1964-1985.
O Centro de Estudos da Política Songun do Brasil e o Instituto da Amizade Brasil – Coreia, em mais uma parceria, realizaram com sucesso um seminário que condiz com seus objetivos de promover o estudo e debate racional sobre a Coreia do Norte, sua história, filosofia e práxis.
A TV Câmara produziu duas matérias sobre o evento:
O grupo Irredentos e o Centro de Estudos da Política Songun – Brasil promoveram no dia 25 de janeiro de 2019 uma palestra sobre a Revolução Coreana em um assentamento do MST em Santa Catarina.
Lucas Rubio, como presidente do CEPS-BR e membro do grupo Irredentos, teve a oportunidade de conversar por mais de uma hora com os respeitados trabalhadores camponeses do Assentamento do MST em uma cidade brasileira próxima da fronteira com a Argentina, em Santa Catarina.
Durante a fala, foi exposta a trajetória da luta revolucionária coreana encabeçada pelo Presidente Kim Il Sung, desde a década de 1920, além das agressões do imperialismo americano e as grandes conquistas do povo do Norte da Coreia mesmo sob difíceis conjunturas.
Os camponeses do MST, após um dia de trabalho em suas lavouras e criações, ao início da noite, tiveram a oportunidade de não só conhecer a luta da Coreia Popular enquanto país socialista e anti-imperialista como também conhecer como vive o povo coreano. Foi dada especial atenção à vida dos camponeses da Coreia Popular.
Foi citada a histórica reforma agrária coreana, realizada logo após a libertação do país do imperialismo japonês, o sistema de organização do campo em cooperativas, os serviços que os camponeses coreanos possuem, como universidades técnicas especialistas em agronomia, acesso às terras, direitos sociais e outras coisas. Alguns temas e problemas da agricultura coreana também foram debatidos sob os aspectos geográficos e econômicos.
Durante o andar da palestra, foram respondidas perguntas sobre o funcionamento do governo coreano, a implementação das Forças Armadas como elemento revolucionário primordial, as armas e mísseis nucleares e a situação diplomática da Coreia. Também se responderam questões sobre a administração do Marechal Kim Jong Un.
Ao fim da fala, os trabalhadores do MST puderam saber da aliança operário-camponesa-intelectual que rege o socialismo coreano Juche.
Esse evento foi uma oportunidade única de levar a um dos maiores e mais mobilizados movimentos sociais do mundo, o MST do Brasil, um ponto de vista completamente novo sobre a Coreia do Norte. Muitos dos camponeses presentes estavam ouvindo sobre a experiência popular e socialista coreana pela primeira vez e puderam ter a noção de que, mesmo do outro lado do mundo e tão longe dos assentamentos do MST, há um povo digno, forte e corajoso que leva adiante a bandeira vermelha do socialismo que transforma os camponeses em donos do país e mestres de seus destinos.
No dia 22 de janeiro de 2019, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, foi realizado um evento de difusão de experiências revolucionárias e importantes na geopolítica atual: Venezuela, Nicarágua e República Popular Democrática da Coreia.
Lucas Rubio, na qualidade de Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil, teve a oportunidade de expor ao agradável povo de Chapecó o processo revolucionário popular, socialista e anti-imperialista vivido na Coreia.
Durante a apresentação, foi explicado o movimento de luta anti-japonesa levado a cabo nos princípios do século passado pelo Presidente Kim Il Sung, a luta contra o imperialismo dos EUA durante a Guerra da Coreia de 1950-1953, além da construção do socialismo ao estilo coreano e um pouco de minhas experiências no país.
O público fez perguntas ao final do evento que foram respondidas. Destacou-se o papel importante da Coreia Popular como um país soberano e Socialista no mundo atual e discutiu-se os diferentes métodos dos EUA em tentar destruir experiências independentes aos seus ditames.
Dois outros camaradas discutiram sobre Venezuela e Nicarágua, respondendo também perguntas do público.
O evento foi organizado pelo grupo Irredentos, ao qual o Presidente faz parte.
Em 19 de dezembro de 2018, o programa Núcleo Política e Cidadania da TV Comunitária do Rio de Janeiro (TVC Rio) recebeu Lucas Rubio, Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil e colaborador da Revista Intertelas.
Lucas Rubio, que também é estudante de letras com ênfase em russo na Universidade Federal do Rio de Janeiro, respondeu às perguntas do jornalista e diretor Moysés Corrêa sobre seu trabalho de aproximação do Brasil com a Coreia do Norte e sua recente visita ao país.
Durante a entrevista, foram debatidas questões importantes como a política militar bastante única do país asiático; os recentes desdobramentos com a tentativa de aproximação dos Estados Unidos; além de temas polêmicos como liberdade de expressão e segurança alimentar na região norte da península coreana.
Veja a entrevista completa:
Outros sites também replicaram a entrevista, como a RevistaIntertelas e a Tribuna da Imprensa Sindical. O canal do YouTube “Juche TV” também republicou a entrevista.
______________________________ Centro de Estudos da Política Songun – Brasil
No dia 3 de dezembro de 2018, na Sala de Vídeo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em São Paulo, foi realizado o evento «A Coreia do Norte por quem esteve lá», convocado pelo Centro de Estudos da Política Songun – Brasil e pelo Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil (responsável pelo Blog Solidariedade à Coreia Popular).
Lucas Rubio, Presidente do CEPS-BR e Alexandre Rosendo, do CEIJ-BR, discursaram sobre a História da Revolução Coreana e a luta do socialismo anti-imperialista da Coreia. A palestra foi mediada por Yuri Freitas.
Os discursantes puderam apresentar um pouco de suas impressões obtidas após suas viagens à Coreia Socialista em diferentes anos.
O público participou fazendo intervenções e perguntas sobre os mais diferentes assuntos relacionados ao país. O evento se propôs a desmentir muito do que a mídia tradicional propaga sobre a RPD da Coreia.
No dia 29 de novembro de 2018, a convite da Frente Nacional Trabalhista – FNT, Lucas Rubio, Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil, participou de uma reunião na sede carioca da Federação dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Rio de Janeiro. O evento foi mediado por representantes da FNT.
Na ocasião, Lucas Rubio pôde falar sobre sua experiência durante a visita à República Popular Democrática da Coreia em setembro de 2018, bem como elucidar a evolução histórica que causou a criação dessa experiência socialista bem-sucedida que resiste até os dias de hoje.
Foram 3 horas de reunião com um público atencioso, que permaneceu até o fim da apresentação e participou de muitas formas positivas fazendo várias perguntas e apontamentos.
Na plateia, figuras importantes marcaram presença. Compareceram ao evento Daniel Mazola e Iluska Lopes, da Tribuna da Imprensa Sindical, Alessandra Scangarelli, da Revista InterTelas, Ramez Maloouf, pesquisador brasileiro destacado em seus estudos sobre Oriente Médio, além de outras personalidades intelectuais e trabalhadoras.
Durante as horas de conversa, foi explicada a questão histórica da Revolução Coreana em seus momentos importantes, como a formação da guerrilha revolucionária de Kim Il Sung, a fundação do Estado Socialista em 1948, que comemorou 70 anos em 2018, a Guerra de Libertação da Pátria (1950-1953) e a construção socialista.
A delicada questão dos anos 1990 e o desenvolvimento balístico e nuclear do Exército Popular da Coreia também foram debatidos.
O palestrante teve a oportunidade de ilustrar os seus 10 dias na República Popular Democrática da Coreia mostrando ao público registros realizados por ele mesmo em diversos lugares diferentes da Coreia.
O público se mostrou muito interessado e curioso com as fotos, muitos demonstrando grande surpresa ao ver uma Coreia do Norte que a mídia jamais mostra.
O público realizou perguntas diversas, que foram todas respondidas.
No fim, André Nunes, representante da FNT, realizou uma rápida entrevista, que pode ser vista a seguir:
________________________________ Centro de Estudos da Política Songun – Brasil
Em 14 de novembro de 2018, foi publicado um artigo de entrevista sobre a viagem à República Popular Democrática da Coreia da delegação do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil na versão brasileira do conhecido site “Vice”. O entrevistado foi o nosso Presidente, Lucas Rubio.
A reportagem, do jornalista Marcos Fantini, foi intitulada de «Os jovens comunistas brasileiros bem-vindos na Coreia do Norte» e foi ilustrada com fotografias cedidas pelo Presidente do CEPS-BR.
A reportagem reproduz alguns jargões sobre a Coreia Socialista, mas, mesmo assim, consideramos importante postar aos leitores por conta do grande número de pessoas que acessam o referido veículo e pela honesta intenção de isenção perante os fatos que o jornalista teve.
A matéria também mencionou a participação do CEPS-BR em uma importante reunião realizada na Venezuela em outubro de 2018.
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No dia 10 de setembro de 2018, a delegação do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil participou de um curso oferecido pelo Partido do Trabalho da Coreia sobre a Nova Linha Estratégica do PTC. Participaram do curso delegações de diversos outros países, como Rússia, Mongólia, Japão, Nigéria, Reino Unido, Suécia, República Checa, Etiópia, etc.
O curso ocorreu na casa de reuniões de Pyongyang e o texto a seguir foi proferido por um alto membro do Partido, sendo traduzido pelo CEPS-BR ao público lusófono.
Acerca da Nova Linha Estratégica do PTC
Atualmente, nosso povo empreende dinamicamente a grande marcha da construção econômica para acelerar a velocidade do avanço de nossa revolução cheia de convicção em acato à nova linha estratégica de nosso Partido, apresentada na 3ª Reunião Plenária do Sétimo Comitê Central do PTC.
Com a clarividência da demanda da mais alta etapa do desenvolvimento de nossa revolução ao ser culminada à vitória a linha de desenvolvimento paralelo do Partido, o Máximo Dirigente camarada Kim Jong Un apresentou a nova estratégia do Partido.
A nova linha estratégica apresentada na 3ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do PTC é a de concentrar a maior força na construção da economia socialista.
1. A situação em que foi apresentada a linha estratégica de concentrar maior força na construção da economia socialista. – Nosso país se pôs em pleno manifesto como um país digno do povo para a culminação vitoriosa da linha do desenvolvimento paralelo.
– Graças à sábia liderança do Máximo Dirigente, alcançamos a vitória milagrosa pelo poderio da unidade monolítica de todo o Partido e povo no curto prazo de menos de 5 anos no processo rigoroso do desenvolvimento paralelo e pôde manifestar plenamente seu poderio como um país digno do povo. Assim que podia defender firmemente o socialismo ao nosso estilo e foi preparada a garantia segura de que nossa nova geração possa levar uma vida mais digna e feliz não somente no presente mas também no futuro.
– Chegou o tempo decisivo de conquistar o objetivo mais alto da construção socialista acelerando as resoluções do Sétimo Congresso do PTC.
Em meio à luta para realizar a linha paralela realizaram grandes avanços na construção a acelerando. Nesse caminho, era duras e extremadas as manobras de bloqueio econômico dos imperialistas ianques e suas forças satélites. Houve 12 resoluções de sanção da ONU no total, entre elas 8 foram nos últimos 5 anos e 4 em 2017.
Na grave situação, o povo coreano lutou enaltecendo a bandeira de apoiar-se na própria força e foi aberta a perspectiva de que pode-se manifestar o poderio da economia autossustentada e a economia do país entrou na nova trajetória alcançada.
Foi fortalecido mais o caráter independente e jucheano da economia, foi impulsionada a modernização e a informatização da economia popular, foi formada a base da resolução dos problemas de alimentos e produtos de consumo, foi aberta a época de grande prosperidade da construção produtiva, das instalações de serviço cultural e ensino, de moradias e cumpriram exitosamente a tarefa de primeira etapa de restauração florestal.
Na atualidade em que nosso país que tornou-se o estado digno do povo, a frente principal em acelerar a vitória final da causa do socialismo é a frente econômica, assim que apresenta a realização da causa da construção da potência econômica como mais primordial.
2. A ideia principal e a justeza da nova linha de nosso Partido 1) Ideia Principal
– É consolidar a base econômica e ativa da economia.
Consolidar a base econômica e ativar a economia é reordenar integralmente a economia e a ativar. Ou seja, é a linha de concentrar toda força do estado em reorganizar e ativar a economia total.
Nós, segundo a nova linha estratégica, poremos em pleno jogo a potencialidade do desenvolvimento da economia autossustentada e reordenaremos e ativaremos toda a economia para acelerem a construção da economia do conhecimento.
No trabalho de reordenar e ativar a economia nacional:
– Completaremos a estrutura econômica independente do país.
É importante para completar integralmente a estrutura econômica universal apoiar-se na ciência e tecnologia nacional e nos materiais e equipamentos abundantes em nosso país.
– Conforme a demanda da época da economia do conhecimento renovaremos a base científica da economia integral com os equipamentos de ciências de ponta.
Para este fim, devem estabelecer dinamicamente os novos setores industriais do setor da ciência e tecnologia de ponta melhorando e modernizando as indústrias existentes com a ciência e tecnologia de ponta.
– Conforme a demanda da época e do desenvolvimento da realidade melhoraremos e completaremos o método e o sistema de administração econômica.
Para esse fim, devem completar mais o método da administração econômica ao nosso estilo realizando a Ideia Juche, assegurar a direção econômica e ordenar apropriadamente o sistema dos órgãos estatais e o sistema dos órgãos estatais e o sistema trabalhista para ativar a estratégia e a direção econômica.
2) A justeza da nova linha estratégica de concentrar toda a força na construção econômica.
– Na condição de que realizamos exitosamente a linha de desenvolvimento paralelo, nossa revolução apresenta a demanda de acelerar a vitória final da causa socialista ao formar o firme fundamento científico da economia que assegura a vitória final do socialismo na poderosa construção socialista.
Para nosso Partido, que toma como serviço fundamental a entrega total ao povo como seu método de existência, elevar sem cessar a vida do povo é o princípio máximo das atividades do Partido e o objetivo final da construção da potência socialista também é fornecer uma vida mais digna e feliz para o povo.
– A justeza da nova linha estratégica de concentrar toda força na construção da economia é a linha realista que sua possibilidade de realização está seguramente garantida.
Nós contamos com as massas populares que tem a ilimitada criatividade com alto espírito independente, contamos com um grande exército de cientistas e técnicos criados por nosso Partido e temos a base da economia independente que não vacila por nenhuma crise econômica mundial, o que constitui o fundamento precioso do desenvolvimento econômica que nada pode substituir-se.
3. O objetivo e a tarefa da construção econômica do socialismo que devem alcançar na realização da linha estratégica de concentrar toda a força na construção econômica
1) O objetivo combativo
É ativar toda a economia popular dentro do período da implementação da estratégia quinquenal do desenvolvimento econômico estatal, elevar o nível à trajetória alcançada e estabelecer a economia socialista moderna e independente, a economia do conhecimento.
– A tarefa urgente é normalizar as produções em todas as fábricas e empresas do período da implementação da estratégia quinquenal do desenvolvimento econômico nacional, fazer boas colheitas e fazer mais amplo o sorriso do povo por todo o país. O que significa resolver resolutamente o problema de alimentos.
– O objetivo perspectivo é realizar a jucheanização, modernização, informatização e quantificação no alto nível e assegurar ao povo uma vida feliz e digna. Se alcançado este objetivo, pode-se levantar a potência independente, a potência da economia do conhecimento e o povo levará uma vida mais rica e civilizada.
2) As tarefas
(1) Mobilizar todas as potencialidades pessoais, materiais e científicas para o desenvolvimento econômico priorizando o trabalho econômico entre os assuntos estatais.
Na atualidade em que nosso país alcançou a posição de potência política e militar mundial, a tarefa revolucionária mais importante em acelerar a vitória final da causa socialista é formar o fundamento econômico e científico que garanta a vitória absoluta do socialismo.
Sob a base da economia independente e da indústria de defesa nacional que temos preparado, temos a vitalidade que nos faz viver por nossa própria conta em qualquer situação e sua potencialidade econômica e científica é grandiosa.
Nesta situação, nosso Partido e Estado prioriza o trabalho econômico para construir a economia socialista poderosa e concentrar as forças e fundos na construção econômica e na realização do objetivo do melhoramento da vida do povo, como foi apresentado no Sétimo Congresso do Partido.
(2) É completar a estrutura econômica independente do país e fortalecer mais o caráter jucheano da economia popular.
Realizando a demanda da época em que se desenvolve o país e a nação como unidade e com o princípio de autossustento econômico, estabelecerão prospectivamente a estrutura econômica independente que marcha por si só, não se apoiando ou se subordinando aos outros.
É importante estabelecer a estrutura parcial multifacetada dotada com todos os setores que podem produzir por conta própria os meios materiais necessários para a existência do país e da estrutura produtiva universal que toda a cadeia da produção de materiais até os produtos complementares são provenientes do nosso país.
-Na atualidade, para completar a estrutura econômica universal e multifacetada, priorizaremos a indústria metalúrgica e química, que são os setores da indústria básica, para eliminar totalmente o apoio de importar os equipamentos mecânicos e os materiais estratégicos importantes, e abriremos o caminho seguro constante e perspectivamente sob a base sólida da economia resolvendo primordialmente os problemas de assegurar o petróleo, matérias primas, materiais e equipamentos por nossa própria conta e o problema de estabelecer a estrutura parcial e do processo produtivo.
– A maior direção a fim disso é estabelecer a estrutura econômica que toma a indústria da ciência de ponta como pilar.
Desenvolveremos com toda velocidade ao nível mundial a ciência e a tecnologia de ponta segundo a demanda da linha de dar importância à ciência e a tecnologia do Partido, elevaremos sistematicamente a porção e o papel da indústria de conhecimento e a indústria da ciência de ponta no desenvolvimento econômico do país acelerando a industrialização e impulsionaremos o estabelecimento da estrutura do novo século com a indústria de ciência de ponta como pilar.
– Conforma a demanda da construção da economia de conhecimento, é necessário estabelecer a poupança, a estrutura da economia circulatória.
A economia de conhecimento é a economia do tipo de poupança, eficiente e é a tendência mundial desenvolvê-la.
Enquanto impulsionarmos o trabalho de converter as fábricas e empresas ao estilo da poupança de trabalho e energia, concentraremos a força em estabelecer a estrutura circulatória, a estrutura da economia verde que inventam novos produtos utilizando os desfeitos em todos os setores e unidades de produção.
– Fundar e desenvolver o setor econômico que utiliza a posição geopolítica favorável e ao meio ambiente do país.
O desenvolvimento social econômico é realizado em relação íntima com a condição geopolítica. Há alguns países no mundo que desenvolvem sua economia particularmente utilizando razoavelmente a posição geopolítica e seu ambiente embora sejam pequenos e de menos riquezas naturais.
Segundo a situação exterior atual favorável para a construção socialista, pensamos em ativar a industria turística e fundar os setores industriais e intermediário internacional cooperando bom com outros países.
(3) Devemos completar o aspecto da potência da economia de conhecimento acelerando a modernização e informatização da economia popular.
– Elevaremos todos os setores ao nível mundial e melhoraremos toda a economia com aplicação da ciência moderna. Devemos converter os processo produtivos ao estilo coreano de poupança de energia e mão de obra, impulsionar por etapas a modernização e a informatização concentrada em realizar a automatização e intelectualização.
-A indústria da ciência de ponta deve ter o papel diretivo no desenvolvimento econômico.
4. O método principal para materializar a linha estratégica de concentrar toda a força na construção da economia. 1) Todos os setores e as unidades devem aumentar nossa força apoiando-se na ciência e tecnologia enaltecendo a bandeira de fazer tudo e apoiar-se em nossa força.
O espírito de apoiar-se na própria força é a força motriz na construção da economia poderosa do socialismo.
Devem elevar a bandeira de confiar-se a apoiar-se na própria força na construção econômica, o que é o núcleo e o princípio fundamental que é penetrado pela nova linha estratégica do PTC.
Fazer tudo por sua própria conta é o método revolucionário ao nosso estilo realizado pela Ideia Juche e o ideal patriótico do PTC e o ambiente combativo típico e tradicional do povo coreano.
Nosso povo abrirá nova fase da prosperidade própria na construção. Nosso povo abrirá a nova fase de prosperidade na construção econômica acelerando dinamicamente a grande marcha da construção econômica, mantendo alta a bandeira de fazer tudo com os próprios esforços.
Elevará mais o papel da ciência e tecnologia como força motriz da construção econômica do socialismo.
Resolverá primordialmente os problemas científicos e tecnológicos apresentados no cotidiano e ativará a produção, modernização e jucheanização.
Darão importância ao estudo da ciência básica desenvolvendo as ciências que tem o caráter de competição mundial nos setores da ciência e da tecnologia de ponta e sob sua base fundará e desenvolverá a indústria de ciência de ponta.
Deve tomar como chave-mestra a realização da unificação da ciência e da tecnologia com a produção em renovar o desenvolvimento econômico e a potência da economia do conhecimento.
2) Expandir e desenvolver o intercâmbio exterior da economia em escala mundial.
Dado que o Máximo Dirigente Kim Jong Un preparou a circunstância exterior favorável para a revolução e a construção com sua sábia liderança, desenvolveram-se as atividades econômicas exteriores em ampla escala para formar mais condições e oportunidades do desenvolvimento econômico.
3) Completar mais o método de administração econômica ao nosso estilo realizando o princípio do socialismo e materializando-o integralmente.
Realizamos grandes avanços no trabalho de estabelecer o método da administração da economia ao nosso estilo que faz as massas trabalhadoras serem as donas da produção e administração sendo donos práticos da economia e fazer todo seu papel e a responsabilidade conforme a essência do regime socialista e ao princípio da Ideia Juche.
Podemos completar mais o método da administração econômica jucheana conforme a demanda do desenvolvimento da realidade que aspira a construção da economia independente.
– Segundo a demanda do desenvolvimento da realidade atual, o que reordena e ativa a economia assegurará o caráter da concentração estratégica na direção e administração da economia, ciência e tecnologia.
Deve gerir seguramente os setores importantes e objetos, índices de ciência econômica estratégia que tem grande sentido como setor primordial, setor da indústria básica, indústria da ciência de ponta.
Ademais, resolverão primeiramente os problemas científicos e tecnológicos apresentados na modernização e jucheanização da economia popular e no melhoramento da vida do povo.
– As empresas tomarão medidas práticas para exercer o direito de administração para manifestar a responsabilidade, caráter dirigente e criatividade nas atividades de administração e produção.
O qual faz pôr em eficácia o sistema de administração responsável das empresas no socialismo na ativação produtiva.
Todo o exército e povo realizam inovações sem igual na ofensiva geral revolucionária em todos ramos da construção da potência econômica apoiando-se na nova linha estratégica de concentrar toda força na construção econômica.
Nosso povo está cheio de convicção e decisão firme de realizar a aceleração da causa da construção da potência econômica empreendendo a grande marcha da construção da potência econômica pelo movimento da ofensiva do aumento da produção para a implementação das tarefas da estratégia quinquenal para o desenvolvimento econômico nacional segundo indica o Partido sob a sábia liderança do Máximo Dirigente e por em pleno manifesto o poderio e a dignidade da Coreia Juche outra vez.