O que representa a ida de Kim Jong Un ao topo de uma montanha?

Hoje (19) aconteceu algo muito interessante na Coreia do Norte que você precisa parar por cinco minutinhos para analisar.

A mídia estatal da Coreia divulgou hoje imagens do líder da República Popular Democrática da Coreia, o Marechal Kim Jong Un, andando à cavalo numa importante montanha do país – o Monte Paektu.

Pode parecer uma simples atividade de lazer do líder coreano, mas os simbolismos envolvidos são grandes demais para passarem desapercebidos. Vejamos:

A Montanha Sagrada

O Monte Paektu é um vulcão inativo há milhares de anos que tem um belo lago no seu topo, o Lago Chon. Sua altura é de 3.000 metros aproximadamente e esse monte é o mais alto de toda a Península da Coreia, ficando no extremo norte do país, na divisa com a China. Geograficamente, o Monte Paektu não é um lugar nada fácil, é extremamente alto, com um terreno muito irregular, numa zona remota do país e faz frio a maior parte do ano. Todos os coreanos acreditam que a nação Coreia nasceu nesse lugar porque teria sido lá que Dangun, o primeiro rei coreano, teria nascido e fundado o país.

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O Monte Paektu

A montanha revolucionária

No século XX, quando a Coreia foi ocupada pelo Japão, que colonizou brutalmente o país por mais de 30 anos, um jovem guerrilheiro chamado Kim Il Sung fundou aos pés do Monte Paektu um movimento revolucionário de guerrilha que lutou contra as forças japonesas e alcançou a libertação do país em 1945. Justamente pelas características inóspitas do Monte Paektu, os japoneses tiveram grande dificuldade de localizar precisamente e eliminar os focos de guerrilha alocados ao longo dos acampamentos secretos no monte.

Durante esse processo de guerrilhas, foi também no Monte Paektu que nasceu Kim Jong Il (1942), que viria a ser líder da Coreia do Norte após o falecimento do comandante guerrilheiro Kim Il Sung em 1994. Kim Jong Il é visto como uma das figuras chefes da política e vida nacional da Coreia, então o Monte Paektu tem grande importância por não só ser o lugar de nascimento da Revolução Coreana como também o lugar de nascimento de um de seus mais proeminentes dirigentes.

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Foi no Monte Paektu que o Grande Líder Kim Il Sung organizou a resistência do povo coreano ao imperialismo japonês

Simbolismo

Por conta de todos esses fatos históricos envolvendo o Monte Paektu, como local de nascimento da nação coreana há mais de 5.000 anos, de instalação e operação da Revolução Socialista e também lugar de nascimento de um de seus líderes, o Paektu é frequente em toda a simbologia da Coreia do Norte. Músicas, quadros, monumentos, selos, bandeiras, quase tudo que você puder imaginar tem uma figura do Monte Paektu lá. Ele é o objeto físico que representa a Revolução: é gigantesco, monumental, invencível, inóspito e só acessível pelos donos daquela terra, o que dialoga imensamente com a Ideia Juche, a ideologia oficial da Coreia do Norte que coloca a independência e soberania dos coreanos como elementos centrais.

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Um pôster mostra o General Kim Il Sung e ao fundo o Monte Paektu
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Cavalos, o Monte Paektu e a família revolucionária de Kim Il Sung, Kim Jong Suk e Kim Jong Il representados em quadro.

O que significa ir ao Monte Paektu?

“Nós iremos ao Monte Paektu” é uma canção interpretada por gerações e gerações na Coreia e permanece há anos como uma das músicas mais conhecidas dentro e fora da Coreia do Norte. É o tipo de hino não oficial que todos sabem cantar ou pelo menos sabem a letra. A canção evoca todos os coreanos a visitarem o Monte Paektu, o monte sagrado da Revolução.

É muito comum que estudantes, soldados e trabalhadores coreanos pelo menos uma vez em suas vidas viajem até o Monte Paektu e o escalem. Isso faz parte de uma educação patriótica e ideológica conduzida na Coreia: escalando o monte, as pessoas têm noção do quão difícil e árduo foi o processo revolucionário de seu país nascido ali e como os revolucionários daquela época foram verdadeiros heróis ao conseguirem guerrear em condições quase apocalípticas. É normal ver caravanas e caravanas de coreanos visitando o lugar e conhecendo as instalações preservadas, como barracões da época da guerrilha e museus.

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Caravana de jovens coreanos subindo o Monte Paektu.

O que significa Kim Jong Un ter ido lá?

Essa não é a primeira vez que o Máximo Dirigente da República Popular Democrática da Coreia visita o lugar. Ele já esteve em outras ocasiões visitando o Monte Paektu e inclusive já esteve lá acompanhado pelo presidente sul-coreano Moon Jae In durante sua visita ao Norte – embora hoje o Monte tenha caído mais na representação oficial do socialismo, todos os coreanos, tanto do Norte quanto do Sul, consideram aquele lugar sagrado e histórico por conta de identidade nacional. Tanto é que Moon Jae In levou garrafinhas e pegou a água do lago no topo do Paektu para levar para o Sul.

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O Máximo Dirigente Kim Jong Un se fotografa com presidente sul-coreano Moon Jae In.
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O presidente Moon Jae In do sul da Coreia pega em uma garrafinha água do topo do Monte Paektu.

Porém essas visitas de Kim Jong Un individualmente geralmente representam muitas coisas. Uma das primeiras, é a continuidade da linha coerente do caminho revolucionário. Ele demonstra isso ao visitar e prestar tributo aos heróis antepassados que fundaram o socialismo.

Por ser um lugar extremamente simbólico e querido, a subida do Líder Máximo, ainda mais montado em um cavalo branco e durante a primeira queda de neve antes do inverno, gera fotografias de tirar o fôlego. As fotos contrastam o branco da neve com o branco do cavalo e o azul puro do céu, acrescentando-se aí a extrema beleza do lugar e no centro a imagem do dirigente revolucionário.

Interessante notar que Kim Jong Un não foi só: ele levou consigo sua irmã Kim Yo Jong, filha também daquela linhagem de família nascida no Paektu do qual ele faz parte. Ela esteve ao lado dele o tempo todo e pode ser vista em algumas fotos junto com outros altos funcionários do Partido do Trabalho da Coreia e do governo. Aliás, todos eles haviam acabado de realizar uma visita de inspeção às obras de uma cidade ao sopé da montanha que foi renovada e está quase pronta para ser inaugurada.

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À esquerda: Kim Yo Jong, irmã do Máximo Dirigente Kim Jong Un

O cavalo

O cavalo que Kim Jong Un usa é um belo animal totalmente branco. Alvo como a neve. No peito do cavalo, o brasão de armas da República Popular Democrática da Coreia e em sua testa a estrela do Exército Popular da Coreia, os símbolos de governança de Kim Jong Un.

Além disso, vale citar que o cavalo também é uma das grandes simbologias do socialismo coreano. Uma antiga lenda fala sobre o cavalo Chollima, um cavalo de asas que voava imensas distâncias com apenas uma batida de asas. Indomável no mito original, na simbologia socialista passou a ser domado apenas por trabalhadores e camponeses e foi usado como analogia à crescimento rápido e para frente.

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Chollima: o cavalo alado mitológico que no socialismo serve como símbolo de avanço econômico
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O cavalo branco do Marechal Kim Jong Un

Comentário surpreendente

Agora, o que deixa uma gigantesca dúvida e provoca até certo entusiasmo é o último parágrafo da nota oficial da Agência Central de Notícias da Coreia que noticiou a ida de Kim Jong Un à montanha. Os norte-coreanos, para quem acompanha sua imprensa escrita, possuem um jeito muito único de escrever, e isso fica nítido no surpreendente trecho publicado ontem que diz:

«Sendo testemunhas de cada momento de reflexões do Máximo Dirigente no topo do sagrado monte Paektu, os acompanhantes tiveram a convicção de que será traçada uma grandiosa operação que voltará a surpreender todo o mundo e que a revolução coreana dará outro grande passo adiante.»¹

Alguns meios de comunicação têm divulgado que sempre que Kim Jong Un escala o Paektu uma grande decisão é divulgada em seguida, o que realmente se confirma das outras vezes em que ele esteve lá.

Aparentemente, Kim Jong Un se inspirou muito ao subir à cavalo o lugar de onde seus antepassados iniciaram a história de seu país e irá surpreender o mundo nas próximas semanas.

Resta aguardar!

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¹ Tradução da nota para o português realizado pelo blog A Voz do Povo de 1945.
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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Máximo Dirigente Kim Jong Un subiu ao topo do Monte Paektu

O Máximo Dirigente Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC e Comandante Supremo das forças armadas da RPDC, subiu a cavalo branco ao topo do monte Paektu sob a primeira nevada desta zona.

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Acompanhando-o foram os quadros do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia.

A presente marcha a cavalo feita por ele no monte Paektu trata-se de um evento de grande importância e repercussão na história da revolução coreana.

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Montado a cavalo, ele cruzou a cordilheira recordando com emoção a árdua trajetória combativa, que percorreu para a grande causa da construção da potência socialista com a convicção e vontade de Paektu, e os dias de grandes mudanças. E imaginou as dimensões da revolução que deve conquistar com valor redobrado.

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Na vista austera do Máximo Dirigente se projetava o projeto do General Insigne sem igual que previu o amplo caminho de avanço da potência socialista que prosperará com as próprias forças frustrando todos os desafios com o vento de Paektu.

Leia também: o que representa a ida de Kim Jong Un ao topo de uma montanha?

Sendo testemunhas de cada momento de reflexões do Máximo Dirigente no topo do sagrado monte Paektu, os acompanhantes tiveram a convicção de que será traçada uma grandiosa operação que voltará a surpreender todo o mundo e que a revolução coreana dará outro grande passo adiante.

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Com informações de KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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O Partido do Trabalho da Coreia completa 74 anos!

O dia de hoje, 10 de outubro, marca o 74º aniversário de fundação do Partido do Trabalho da Coreia!

Em 10 de outubro de 1945, o camarada Kim Il Sung fundou o Comitê Central Organizador do Partido Comunista da Coreia, evento que é considerado o nascimento do Partido que hoje comanda a Revolução Coreana. Um ano depois, em 1946, o Partido Comunista da Coreia foi fundido com outros partidos e recebeu o nome que hoje conhecemos – o Partido do Trabalho da Coreia.

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O camarada Kim Il Sung fundou o Partido do Trabalho da Coreia. O cartaz diz: «Invencível coesão».

O Partido do Trabalho da Coreia é o posto avançado da Revolução, a grande vanguarda que leva adiante os ideais revolucionários da Ideia Juche.

Durante toda a História da Coreia Popular, o PTC desempenhou papel significativo e central junto ao povo.

Durante a Guerra de Libertação da Pátria de 1950-1953, quando a Coreia foi atacada pelos Estados Unidos da América, foi a capacidade organizativa exemplar e precisa do Partido que conseguiu aglutinar o povo coreano sob uma única bandeira e assim foi possível coordenar todo o país, que se levantou de uma só vez para defender a soberania e independência da Coreia.

Nos anos pós-Guerra, foi também o Partido do Trabalho da Coreia o maestro principal do processo de reconstrução econômica do país, processo esse que alcançou pleno sucesso ainda no início da década de 1960.

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O Partido do Trabalho da Coreia está construindo uma potência socialista na Coreia.

O Partido do Trabalho da Coreia é o partido das massas populares coreanas e suas fileiras estão preenchidas com os mais aguerridos revolucionários.

A bandeira vermelha do Partido tem no centro uma foice, um martelo e um pincel, representando os operários, camponeses e intelectuais, as três classes que governam o país.

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A foice, o martelo e o pincel – a bandeira do PTC.
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O Monumento à Fundação do Partido do Trabalho da Coreia, no centro de Pyongyang. (Foto: Lucas Rubio)

O PTC não é o partido único da República Popular Democrática da Coreia, ele opera junto a dois outros partidos – o Partido Social-Democrata e o Partido Chondoísta Chongu – em uma grande frente de construção do socialismo e que busca a reunificação pacífica da Coreia.

No mundo de hoje, o Partido do Trabalho da Coreia é um das maiores organizações de todo o planeta, tanto do ponto de vista numérico quanto do ponto de vista ideológico.

Enquanto vários partidos comunistas e socialistas do mundo, principalmente os de países socialistas e da ex-URSS, caíram para o revisionismo, o PTC seguiu sendo um partido com a linha correta e jamais vacilando na educação ideológica das suas fileiras e de toda a pátria coreana.

A prova final de que o PTC seguiu a linha mais justa e acertada é que vários países antes governados por outros partidos comunistas caíram e a Coreia Popular segue existindo como grande e promissora potência socialista.

O Partido do Trabalho da Coreia, que teve em suas fileiras e postos de comandos grandes pessoas como os camaradas Kim Il Sung e Kim Jong Il, é motivo de grande orgulho e admiração para todos os revolucionários do mundo e hoje, tendo o Kimilsunguismo-Kimjongilismo como seu norte orientador, segue escrevendo infinitas páginas de vitórias atrás de vitórias sob o comando do Presidente Kim Jong Un.

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O Partido do Trabalho da Coreia é o partido dos Líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il
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O Máximo Dirigente Kim Jong Un é o atual Presidente do Partido.

Viva os 74 anos de fundação do Partido do Trabalho da Coreia!
Viva a Revolução Coreana!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Sobre os 3 anos do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

Outubro é um mês muito especial para nós. Comemoramos no dia 6 desse mês o estabelecimento do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil. Enquanto o dia 6 de outubro marca a data formal da fundação de nosso grupo, o dia 7 marca o lançamento da nossa página no Facebook, um dos nossos principais meios de comunicação.

Nossa primeira reunião presencial ocorreu no dia 16 de fevereiro de 2017, data em que marcamos os 75 anos de nascimento do General Kim Jong Il e iniciamos de fato as nossas atividades. Nesse importante evento, realizado na UERJ, nós contamos com a presença de amigos e camaradas muito caros para nós e que até hoje nos auxiliam muito com nosso trabalho, como o Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil e a Associação da Amizade Brasil-Coreia, comandada pela camarada Rosanita Campos.

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Nosso primeiro encontro: fevereiro de 2017.

Foi também muito simbólico no nosso início de atividades a gentil carta que recebemos do camarada Dr. Dermot Hudson da Inglaterra, presidente de vários grupos daquele país que estuda há anos a Coreia e que na época foi a primeira organização internacional a congratular a formação de um grupo no Brasil para o estudo da Política Songun. Em julho desse ano de 2019 tivemos a chance de realizar um histórico encontro com o camarada Dermot Hudson em um dos maiores eventos que já organizamos.

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O camarada Dermot Hudson durante sua visita ao Brasil e participação em um evento do CEPS-BR junto do camarada Lucas Rubio.

Nesses 3 anos que se passaram, nosso Centro de Estudos passou de ideias para realizações. Temos feito, desde então, inúmeras atividades em diversas partes do Brasil e do mundo em uma incansável marcha não apenas para estudar a República Popular Democrática da Coreia mas também para provocar a reflexão entre as pessoas de que o caminho do socialismo é o caminho a ser seguido pelos povos do mundo que desejam viver livres e felizes.

Durante nossa existência, realizamos seminários, palestras, aulas, videoconferências, participamos de entrevistas, escrevemos livros, realizamos atos de apoio e de protesto e muitas outras formas mais de divulgação da Ideia Juche e Ideia Songun.

Talvez um dos pontos mais altos nesses 3 anos do nosso Centro de Estudos foi a visita de 10 dias que realizamos em setembro de 2018 à República Popular Democrática da Coreia à convite da Associação Coreana de Cientistas Sociais para as comemorações pelos 70 anos de fundação da República. O CEPS-BR esteve presente na minha figura.

 

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Lucas Rubio diante das estátuas dos líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il na Colina Mansu, Pyongyang, República Popular Democrática da Coreia.

É valioso o trabalho dos demais camaradas do nosso Centro de Estudos que atuam em outros estados brasileiros, como os companheiros Gabriel Tanan e Fabio Khachaturian, em São Paulo.

Em três anos, no Brasil, estivemos participando de atividades no Rio de Janeiro, onde nos concentramos, mas também estivemos em São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e futuramente pretendemos estar em muitos outros lugares do nosso país, conhecendo nossa gente, nossas necessidades e levando a cada rincão a experiência da Revolução Coreana como inspiração para nossa própria Revolução. Além desses lugares, estivemos também presentes durante o Seminário Latino-Americano da Ideia Juche, realizado na Venezuela, em outubro de 2018, onde pudemos não só presenciar como também fundar ativamente o Movimento Juvenil por uma América Latina Independente, no qual estamos com nossos trabalhos atrelados.

Reunindo tudo que produzimos nesses três anos, temos a certeza de que nosso trabalho está sendo realizado com grande responsabilidade, carinho e afinco. São milhares de artigos na internet, além de inúmeros materiais audiovisuais e vidas atravessadas pelos eventos que fizemos e ainda faremos.

De grande peso e inestimável também foi e é o apoio que recebemos dos simpáticos camaradas da Embaixada da RPDC no Brasil, que nos munem com informações, livros e apoio moral. Descobrimos ali verdadeiros irmãos trabalhadores que nada querem além de defender seu país e ajudar na construção de um mundo novo e livre. Com eles também realizamos e participamos de seminários e apresentações que marcaram todos os envolvidos.

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O camarada Lucas Rubio, Presidente do CEPS-BR, o camarada Fabio Khachaturian, vice-presidente do CEPS-BR e os companheiros da Embaixada da RPDC.
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Evento realizado no Rio de Janeiro com os camaradas Embaixador da RPDC no Brasil, Kim Chol Hak, e Myong Chol, Conselheiro Político da Embaixada da RPDC no Brasil.

Nosso agradecimento também deve ir aos camaradas da Liga Latino-Americana dos Irredentos, que deram suporte e sediaram alguns dos eventos mais simbólicos que o CEPS-BR já realizou. Como grupo político de construção do socialismo ao estilo latino-americano, os camaradas dos Irredentos nos deram um importante espaço para falar sobre a Coreia Popular e sua revolução anti-imperialista e socialista.

Incomparável também foi o apoio que temos dos companheiros da Tribuna da Imprensa Livre, que desde nossos primeiros momentos estão presentes em nossos eventos e que também cederam valioso espaço em suas mídias para nossos artigos e atividades.

Também nosso muito obrigado para a TV Comunitária do Rio de Janeiro, que algumas vezes realizou entrevistas para a TV conosco, levando a um grande número de pessoas informações que a TV geralmente não diz sobre a Coreia do Norte.

O apoio e ajuda da Revista Intertelas e do companheiro João Cláudio Pitillo também são dignos de nota.

Estendemos também nossos agradecimentos aos companheiros das Edições Nova Cultura, da Juche TV, do Movimento Nova Pátria e também a Associação Cultural José Martí do Rio de Janeiro por apoio em diversos momentos.

Nada disso teria sido possível, é claro, sem a recepção e ajuda impressionante que recebemos do público e de diversas outras organizações e páginas que não só nos apoiam moralmente como também divulgam nosso trabalho, nos convidam para produzir novas coisas e contribuem de maneira inestimável nesse caminho.

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Estamos construindo, no Brasil, uma poderosa aliança de amizade entre o povo brasileiro e o povo coreano. Na foto, recente evento realizado em São Paulo.
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A amizade internacionalista com a Coreia tem conquistado vários estados brasileiros. Na foto, nós no Mato Grosso do Sul durante evento realizado com o apoio do PSOL-MS e entidades de luta.

Por cada lugar que tivemos, recebemos calorosas boas-vindas das pessoas que se interessam muito pelo tema ou até mesmo que possuem uma visão muito negativa sobre a Coreia Popular mas que, após ouvir um pouco do que temos a dizer, sempre retornam contando que estão refletindo e mudando sua opinião. Na internet, não só brasileiros como também camaradas de outros países do mundo saúdam nossos esforços e constroem conosco uma grande rede de informações e apoio à justa causa revolucionária da Coreia.

Nosso trabalho só é possível graças a vocês que estão desse lado nos lendo, nos ouvindo, nos apoiando. A vocês, nossos sinceros agradecimentos!

Desejo a todos que estão conosco boas realizações e desejo ao nosso tão caro Centro de Estudos da Política Songun do Brasil muitos anos mais de existência e de feitos ainda maiores e mais marcantes.

Viva o Centro de Estudos da Política Songun do Brasil!
Viva a Revolução Coreana!
Viva a Revolução Brasileira!

Lucas Rubio

Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

Coreia Popular testa novo míssil submarino “Pukguksong-3”

Na manhã desse dia 2 de outubro de 2019, a Academia de Ciências de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia testou com sucesso o recentemente desenvolvido míssil balístico submarino (SLBM) chamado Pukguksong-3. O teste ocorreu no golfo de Wonsan, no Mar do Leste da Coreia.

O bem-sucedido disparo experimental se realizou com o objetivo de aumentar a capacidade de voo em altura dos antigos mísseis submarinos da Coreia do Norte.

Foram confirmados de modo científico e técnico os importantes índices táticos e técnicos do novo foguete balístico através do teste que não trouxe qualquer influência negativa aos países vizinhos.

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Os quadros do Partido e do ramo de investigação de Ciências de Defesa Nacional foram os responsáveis por dirigir o teste balístico no terreno de lançamento. Eles informaram ao Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia os resultados do exitoso disparo.

Representando o CC do PTC, Kim Jong Un, o Máximo Dirigente da Coreia Popular, enviou calorosas felicitações às unidades de investigação que participaram do teste.

O teste inaugurou uma nova fase para conter a ameaça das forças externas à RPDC e reforçar ainda mais o seu músculo militar de autodefesa.

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Uma câmera instalada no míssil fotografou o planeta Terra de grande altitude.

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O novo míssil Pukguksong-3 é muito maior que seu antecessor, o Pukguksong-1, testado em 2015, e provavelmente foi lançado do novo submarino recentemente construído pela Coreia Popular. O desenho do míssil também é uma novidade.

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Com informações de KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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