76 anos de KIM JONG IL

O dia 16 de fevereiro é lembrado na Coreia como o Dia da Estrela Luz pois nesse dia nasceu o Grande Camarada Kim Jong Il, no ano de 1942. A história do seu nascimento é repleta de simbolismos e é comemorada como um dia muito especial para os coreanos.

A noite do dia 15 de fevereiro de 1942, no norte da Península Coreana, havia sido muito fria e com vento muito forte. Mas, nas primeiras horas da escura manhã do dia 16, o vento ficou extremamente calmo e uma estrela continuou brilhando sobre o céu da Coreia por mais 2 horas do que o habitual. Uma névoa resultante do vapor das águas do Riacho Sobaek cobria a atmosfera das redondezas. Havia nascido, no sopé do lendário Monte Paektu, o camarada Kim Jong Il, a Estrela Brilhante da Coreia!

 

Desde muito jovem Kim Jong Il acompanhou seu pai, o Presidente Eterno Kim Il Sung, em suas atividades, desde a Guerra de Libertação Nacional até os momentos da construção socialista na era de paz no País. Durante um período da História da Coreia, o Eterno Presidente Kim Il Sung e o Eterno Dirigente Kim Jong Il estiveram trabalhando juntos com o povo coreano. O camarada Kim Jong Il é filho de Kim Jong Suk, grande revolucionária coreana e heroína anti-japonesa responsável por grandes eventos importantes da Revolução Coreana. Kim Jong Il vem de uma família forjada na luta revolucionária e patriótica e seus atos em vida são reflexo de sua linhagem.

 

Kim Jong Il com seus pais: Kim Il Sung e Kim Jong Suk

Quando o Presidente Kim Il Sung infelizmente descansou, em 1994, Kim Jong Il assumiu o comando da Coreia Socialista. A prova de fogo do General Kim Jong Il seria levar adiante a resistência socialista da Coreia em um período muito difícil para o País, abalado pela queda do Bloco Socialista e em situação calamitosa por culpa de grandes desastres naturais. Mesmo assim, Kim Jong Il guiou o bravo povo coreano rumo ao socialismo e, sob sua liderança, nasceu a Brilhante Política Songun, que assegura a soberania e proteção da Coreia do Norte por via militar. A Política Songun, fruto do trabalho do Eterno Dirigente, é a doutrina responsável pela manutenção da RPDC e da paz na Península Coreana. Graças à ela o povo coreano vem assegurando sua independência e soberania.

 

Kim Jong Il sempre esteve, desde muito jovem, ouvindo o povo.

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Fazendo uma inspeção à Marinha Popular.

A imagem do Querido Líder ficou gravada na mente do povo coreano para sempre. O camarada Kim Jong Il fazia questão de realizar inspeções à unidades militares, fábricas, usinas, escolas, hospitais e localidades de cultura, o que acabou se tornando uma marca de sua Liderança. Um companheiro fiel do povo, trabalhando sempre pela elevação da vida da população coreana e pelos princípios de reunificação da Pátria.

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O povo coreano teve a sublime experiência de ter Kim Il Sung e Kim Jong Il como comandantes.
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A Política Songun, que valoriza o Exército, implementada por Kim Jong Il, fez da Coreia uma potência militar.

Graças aos esforços da liderança de Kim Jong Il, a Coreia conseguiu alcançar grandes feitos em seu desenvolvimento, desde a criação de foguetes, mísseis e armas nucleares até a construção civil, educação e outras esferas da vida social. Infelizmente, o Dirigente faleceu em 2011, deixando o povo coreano e os povos amantes da paz. Porém, graças ao Marechal Kim Jong Un, hoje a Coreia leva adiante a experiência socialista conduzida em grande parte por Kim Jong Il e honra o seu nome.

Um importante homem para toda a História, um anti-imperialista, um amigo de todos os trabalhadores do mundo, um camarada para todos aqueles que resistem ao capitalismo!

FELIZ ANIVERSÁRIO, CAMARADA KIM JONG IL!
SEU LEGADO É IMORTAL E SERÁ LEMBRADO PELO RESTANTE DOS SÉCULOS!
MANSE!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Histórica cerimônia de abertura das Olimpíadas da Coreia

Em 9 de fevereiro de 2018, o mundo presenciou cenas históricas ocorridas na cidade de Pyeongchang, na Coreia do Sul, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

Esses Jogos Olímpicos de Inverno estão sendo palco de momentos incríveis de reaproximação entre o Norte e o Sul da Coreia. Tudo começou em 1º de janeiro desse ano quando, em um habitual discurso de ano novo, o Marechal Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, disse que desejava sucesso para a realização dos jogos no país vizinho e que seria interessante se a delegação norte-coreana também pudesse participar. Imediatamente, o governo da Coreia do Sul respondeu positivamente e os ministros da Reunificação de ambos os lados se reuniram para acertar os detalhes, no início do mês passado, em um encontro histórico e raro. Vale ressaltar que as reuniões Norte-Sul ocorreram sem intromissão dos Estados Unidos, que não foram convidados para mediar. Também é interessante lembrar que a Coreia do Norte não participou da última edição das Olimpíadas ocorrida também na Coreia do Sul há 30 anos.

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Reunião entre autoridades do Norte e do Sul da Coreia durante as negociações para a participação da RPDC nos Jogos Olímpicos de 2018.

Na primeira quinzena de janeiro veio a confirmação oficial para o mundo: a delegação da República Popular Democrática da Coreia iria participar dos Jogos Olímpicos na Coreia do Sul. Não só isso: a equipe do Norte e do Sul iriam entrar juntas na cerimônia de abertura sob uma bandeira única e igual – a bandeira peninsular da Coreia – e ambas as equipes seriam fundidas em uma só em algumas modalidades. Para que tudo isso acontecesse, o governo sul-coreano teve que suspender algumas sanções da ONU que o país havia aderido, permitindo a entrada de esportistas norte-coreanos em seu território e a exibição da bandeira da Coreia do Norte (banida pela Lei de Segurança Nacional por ser considerada a bandeira do inimigo). Além disso, o lado Norte enviou equipes de torcida para aquecerem as arquibancadas durante as cerimônias e disputas esportivas, além de também enviar grupos musicais e de dança para se apresentarem no Sul. O pedido de participação da RPDC veio inesperadamente e bem em cima da hora; se fossem competições em outro lugar do mundo ou em outras circunstâncias, provavelmente a delegação do Norte não seria admitida mas, para promover a paz e não perder a oportunidade única de abrir um canal de diálogo com o Norte, as autoridades sul-coreanas e o Comitê Olímpico Internacional se esforçaram e aceitaram de bom grado a equipe nacional da Coreia do Norte.

Há poucos dias antes do início dos Jogos, delegações esportivas, artistas, torcedores e funcionários da Coreia Socialista chegaram de trem e navio à Coreia do Sul, onde foram calorosamente recepcionados. Há muitos anos não se via algo parecido. Foram realizadas cerimônias de recepção e a bandeira da República Popular Democrática da Coreia foi hasteada no pavilhão de bandeiras dos países participantes das Olimpíadas durante uma grande festividade que contou com danças e apresentações musicais tradicionais coreanas realizada por artistas do Norte e do Sul, juntos. O hasteamento do pavilhão nacional da RPDC no território sul-coreano é algo a ser observado com grande atenção. Talvez a última vez que isso tenha acontecido com tamanha repercussão tenha sido durante as diversas vezes que o Exército Popular da Coreia ocupou o território Sul durante a Guerra da Coreia de 1950-1953.

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Bandeira da RPDC é hasteada na Vila Olímpica.
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Artistas da Coreia Popular na cerimônia de hasteamento da bandeira.

A cerimônia de abertura ocorreu como previsto na noite do dia 9 de fevereiro, em Pyeongchang, Coreia do Sul. Uma das coisas mais notáveis dessa ocasião foi a presença de importantes líderes políticos da República Popular Democrática da Coreia. Na manhã do dia 9, partiu de Pyongyang, capital da RPDC, uma comitiva especial, composta por altos funcionários governamentais, dos quais vale destacar Kim Yong Nam, o chefe de Estado da Coreia e há anos representante diplomático do país no exterior. Porém a pessoa que mais despertou atenções e curiosidade pelo mundo (além de alarde da mídia internacional) foi Kim Yo Jong, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, cargo que exerce desde outubro de 2017, quando foi eleita durante o pleito interno do Partido. Porém não é somente seu alto cargo que chamou a atenção: Kim Yo Jong é irmã do Marechal Kim Jong Un e é muito próxima do líder da RPDC.

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Avião presidencial da RPDC que partiu de Pyongyang com delegação de alto nível.
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Choe Hwi, presidente do Comitê Nacional do Esporte da RPDC, Kim Yo Jong, 1ª Subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yong Nam, Presidente do Presidium da Assembleia Popular da RPDC e Ri Son Gwon, presidente do Comitê da Reunificação Nacional Pacífica.

Poucos momentos depois de partir de Pyongyang, o avião presidencial da RPDC, levando consigo os membros da comitiva diplomática de altíssimo nível, pousou em um aeroporto na Coreia do Sul. Lá, tivemos registros de imagens inéditas, mostrando o desembarque de Kim Yong Nam e Kim Yo Jong. Foi a primeira vez, desde 1953, que um membro da família Kim pisava em território do Sul da Coreia. O que mais atraiu as frenéticas lentes dos jornalistas foi a serenidade, calma e postura confiante de Kim Yo Jong, membro do CC do PTC e irmã de Kim Jong Un. Ela se encontrou com o Ministro da Reunificação da Coreia do Sul e instantes depois partiu de trem para Pyeongchang, demostrando uma postura de bastante credibilidade e tranquilidade digna de uma representante de um Estado tão honrado quando a RPDC.

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Delegação da RPDC é recepcionada por autoridades sul-coreanas.

Imagens da chegada da comitiva da Coreia Socialista.

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Kim Yo Jong, irmã do Marechal Kim Jong Un e alta funcionária do PTC.

Pela noite, teve início a abertura das Olimpíadas. Em um belo estádio, em formato de pentágono, iniciou-se um espetáculo de luzes, coreografia e fogos de artifício que deu início aos Jogos de Inverno. Com muitos efeitos visuais e tecnológicos, porém com pouca cultura e História verdadeiramente coreanas, (afinal estamos falando de um território ocupado pelos EUA há mais de 70 anos) a cerimônia de abertura foi realizada sob um frio de -5°C. Na cerimônia, estavam presentes importantes autoridades de vários países que já são velhos conhecidos da Crise na Coreia: Estados Unidos, Japão e China, sem contar, claro, as autoridades da Coreia do Norte e do Sul. Curioso notar que Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, da Coreia do Norte, estavam sentados a menos de 1,5 metro de distância do representante do seu pior inimigo, os Estados Unidos, que estava presente na figura de Mike Pence, vice de Trump. Quando o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, chegou na tribuna acompanhado de sua esposa, ocorreu uma cena histórica. Primeiro, Moon Jae In foi cumprimentar Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos da América e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão. Depois de cumprimentá-los, Moon Jae In se dirigiu até a delegação norte-coreana e um aperto de mãos histórico ocorreu. Kim Yo Jong, irmã do Marechal Kim Jong Un, com um belo sorriso no rosto, apertou a mão do Presidente sul-coreano, que foi saudado depois por Kim Yong Nam. As câmeras de agências do mundo todo gravaram o momento com grande louvor.

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Os piores inimigos do mundo moderno separados por apenas 1 metro: no centro, abaixo, Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão; acima, Kim Yong Nam, presidente do presidium da Assembleia Popular Suprema da RPDC e Kim Yo Jong, alta funcionária do Partido do Trabalho da Coreia.
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O aperto de mãos histórico: Coreia do Sul e Coreia do Norte se cumprimentam.
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O Presidente sul-coreano Moon Jae In chega à cerimônia e cumprimenta a camarada Kim Yo Jong.

No decorrer das festividades, dois momentos merecem destaque. O primeiro foi a entrada das delegações. Após todos os países participantes terem entrado, o estádio ocupado por milhares de pessoas vibrou energicamente com a entrada da delegação da Coreia, unificada. Carregando a bandeira branca com a Península Coreana em azul no centro, estavam dois atletas coreanos – uma do norte e um do sul, seguidos de centenas de atletas com uniformes idênticos. A marcha pelo estádio ocorreu sob acenos de Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, que com muita alegria e emoção aplaudiram a deleção coreana, sendo acompanhados na saudação pelo Presidente Moon Jae In. Visivelmente alegre com o momento, o líder sul-coreano se virou e mais uma vez apertou a mão das autoridades do Norte. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, nem ao menos aplaudiu. Sentado ficou e não fez qualquer movimento. Horas antes, durante um almoço de autoridades promovido pelo anfitrião Moon Jae In, Mike Pence, ao ver as autoridades do Norte, se retirou 5 minutos após ter chegado ao salão. Essas ações demonstram com que o humor os Estados Unidos estão após fracassarem em sua tentativa de afastar ao máximo os dois Estados da Coreia. O segundo instante memorável foi o momento de acender a pira olímpica, o símbolo das Olimpíadas. Mais uma vez, a tocha olímpica que conduziu a chama até a pira foi levada por duas atletas, sendo uma do Norte e outra do Sul. Ambas correram por uma belíssima rampa colorida com muitas luzes que subia até a tocha olímpica. O momento foi celebrado como um momento de união e alegria.

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A atleta norte-coreana Hwang Chung Gum e o atleta sul-coreano Won Yun Jong levaram a bandeira da Coreia juntos.
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A delegação da Coreia.
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Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, além do presidente sul-coreano Moon Jae In, saúdam a delegação coreana.
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A atleta norte-coreana Jong Su Hyon e a atleta sul-coreana Park Jong Ah conduziram a tocha olímpica juntas até a pira.

No Brasil, a transmissão do evento ficou ao encargo da emissora esportiva SporTV, de propriedade da Rede Globo. Os quatro comentaristas escalados para a cobertura do evento agiram com covardia e mau-caratismo ao insultarem o povo da Coreia Socialista com as mais sórdidas mentiras. Em especial o repórter Marcos Uchôa demonstrou ter em seu repertório de frases prontas uma série de anticomunismos e racismos, dizendo absurdos e atacando o povo da Coreia. Ao mesmo tempo que dizia estar contente com a participação do Norte e que isso era um sinal de paz, o próprio repórter e seus colegas promoviam uma série de distorções e fantasias contra a honrada Coreia Socialista.

Como de costume, a cerimônia também contou com o discurso do chefe da organização das Olimpíadas na Coreia do Sul e o Presidente do Comitê Olímpico Internacional. Em seus discursos, ambos destacaram como ponto principal a participação do Norte e enalteceram esse momento glorioso.

Em 10 de fevereiro, ocorreu outro encontro entre o Presidente Moon Jae In e os líderes coreanos Kim Yo Jong e Kim Yong Nam, dessa vez um evento formal. A delegação norte-coreana deve partir de volta para casa no domingo após várias reuniões e eventos conjuntos que foram marcados. A mídia está especulando que Kim Yo Jong teria transmitido ao Presidente Moon Jae In um convite pessoal do irmão Kim Jong Un para que o líder sul-coreano visitasse Pyongyang.

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Kim Yong Nam e Moon Jae In apertam as mãos.

A histórica participação da Coreia do Norte nas Olimpíadas na Coreia do Sul, sua fusão em uma só equipe nacional e a visita de autoridades norte-coreanas de alto nível é uma grande vitória para o povo coreano e o símbolo da façanha conduzida por Kim Jong Un durante o ano de 2017. Após intimidar o imperialismo norte-americano, parece que o Marechal Kim Jong Un conseguiu imprimir no governo sul-coreano a visão de que o assunto coreano deve ser resolvido unicamente por coreanos, sem interferência externa. Essa reaproximação rara abre precedentes para futuras interações mais aprofundadas entre os Estados da Coreia e quem sabe floresçam novos tempos de paz e prosperidade para o povo coreano. Isso enfurece os Estados Unidos, que buscaram, mais brutalmente desde o início do governo Trump, destruir totalmente a Coreia Socialista e transformá-la num Estado completamente isolado.

O esporte está furando esse isolamento e o povo da Coreia do Sul está tendo a chance de conhecer melhor os seus irmãos do Norte através do esporte e da arte. Teatros na Coreia do Sul estão esgotando rapidamente os lugares quando bandas da Coreia do Norte anunciam que vão se apresentar lá. Esse é um sinal de que os coreanos não se odeiam e que na verdade anseiam pelo dia que a pátria coreana será novamente uma única e forte potência!

Glórias ao povo coreano!

Sucesso aos Jogos Olímpicos de Pyeongchang!

Viva a Reunificação!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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70 anos do Exército Popular da Coreia

O Exército Popular da Coreia completa 70 anos de fundação no dia 8 de fevereiro. No mundo de hoje, o Exército Popular da Coreia é uma das forças armadas mais formidáveis, avançadas e ativas do mundo, sendo suas ações frequentemente noticiadas pela mídia internacional. O EPC é a força revolucionária armada da Coreia e o protetor da Pátria e da Revolução.

A formação do Exército Popular da Coreia remonta ao início da década de 1930. Em 25 de abril de 1932, Kim Il Sung, líder do movimento nacional de libertação da Coreia, que estava sob ocupação colonial do Japão desde 1910, funda o Exército Revolucionário Popular da Coreia. Esse exército, composto pelos filhos da Coreia, trabalhadores, estudantes, camponeses e intelectuais, começa então a liderar a chamada Guerra Anti-Japonesa, a insurreição nacional coreana contra o ocupante japonês. Kim Il Sung e o Exército Popular Revolucionário da Coreia se abrigam no acampamento secreto do Monte Paektu, no norte da Península Coreana. De lá, o EPRC empreende batalhas e incursões contra os japoneses, alcançando vitórias ao longo do tempo até que, em 1945, liberta toda a Coreia do colonialismo japonês.

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Exército Popular Revolucionário da Coreia liderado por Kim Il Sung
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O camarada Kim Il Sung e a camarada Kim Jong Suk foram os líderes precursores do Exército Popular da Coreia

Porém, no âmbito do final da Segunda Guerra Mundial e da queda de braço contra a URSS, os Estados Unidos, visando tomar a Coreia como seu prêmio de guerra contra o Japão, desembarca tropas no sul do País e simula uma guerra contra os japoneses, que já haviam se rendido às tropas comunistas revolucionárias coreanas do Exército Popular. A Coreia então fica dividida em dois: ao norte, após a saída das tropas soviéticas, os revolucionários coreanos se concentram e ao sul as tropas ianques estacionam exércitos e começam a formar um governo fantoche, introduzindo armamentos na Coreia. A questão da reunificação da Coreia ficaria então para ser resolvida na Organização das Nações Unidas.

Diante desse impasse, em fevereiro de 1948, mais precisamente no dia 8 de fevereiro, os revolucionários no norte oficializam o Exército Popular Revolucionário da Coreia como as forças armadas nacionais e o renomeiam para Exército Popular da Coreia. Nessa data histórica, destaca-se também a figura de Kim Jong Suk, grande heroína revolucionária da Coreia. Uma grande parada militar foi realizada no centro de Pyongyang para comemorar a organização do Exército e essa foi a primeira solenidade do Exército Popular da Coreia.

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Fotografia da primeira parada militar do EPC em 8 de fevereiro de 1948.
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Soldados do Exército Popular da Coreia

Mais tarde, em setembro de 1948, seria fundada a República Popular Democrática da Coreia. Até 2017, essa data de 8 de fevereiro era comemorada como o dia da oficialização, mas recentemente a RPDC resolveu alterar a data de comemoração do Dia de Fundação do EPC do dia 25 de abril para o dia 8 de fevereiro.

Em 1950, os EUA provocam de todas as maneiras uma guerra na Coreia para destruir a experiência socialista ao norte e concretizar seus planos de dominação total da Península. É então que começa a Guerra de Libertação Nacional, conhecida no Ocidente como a Guerra da Coreia, em que os EUA, juntamente com diversos outros países do mundo arrastados para o nefasto conflito, agridem a República Popular Democrática da Coreia. Corajosamente, o Exército Popular da Coreia consegue resistir à invasão estadunidense e por 3 anos guerreia heroicamente contra as tropas ianques, conseguindo manter a soberania e liberdade da RPDC e forçando o inimigo a assinar, em julho de 1953, um acordo de cessar fogo.

Após vencer o Japão em 1945 e os Estados Unidos em 1953, ambas as vitórias alcançadas graças ao comando de Kim Il Sung, o Exército Popular da Coreia entrou para a História como uma corajosa força militar revolucionária e comunista, capaz de vencer os piores imperialismos da época e de manter de pé a Revolução. No período de paz após as guerras, começa a ter uma participação integrada na sociedade socialista e a fazer parte permanentemente da construção revolucionária.

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Soldados japoneses se rendem e entregam suas armas para revolucionários coreanos. 1945.
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O General Kim Il Sung assina o armistício de 1953 que garantiu a vitória da RPDC contra os EUA.

Nos anos 1990, o Exército Popular da Coreia manteve mais uma vez a soberania e independência da Coreia intactas após as inúmeras tentativas dos Estados Unidos de destruir mais uma vez a RPDC. O país passou por graves crises climáticas e econômicas e o Exército Popular foi uma peça importante na manutenção da determinação do povo de seguir no caminho do socialismo e não capitular diante do imperialismo norte-americano.

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O General Kim Jong Il faz uma inspeção em uma unidade da Marinha Popular.

Após passar pela turbulenta época da Árdua Marcha nos anos 1990, o Exército Popular, sob a liderança do General Kim Jong Il, começou uma modernização nunca antes vista de suas forças, visando tornar-se ainda mais forte e capaz de responder à altura as ameaças e agressões imperialistas.

Através dos anos do século XXI, especialmente nos dois últimos anos, o EPC alcançou êxitos impressionantes: dominou a tecnologia nuclear de bombas atômicas, inclusive a da bomba de hidrogênio, construiu mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingirem qualquer ponto dos Estados Unidos e desenvolveu uma série de outros modernos equipamentos que aumentaram suas capacidades de ação, tudo com tecnologia totalmente nacional.

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Graças à Revolução Songun, a política de dar prioridade dos assuntos militares, o EPC é parte atuante da construção revolucionária, estando presente nas áreas nacionais da educação, saúde, engenharia, construção civil, medicina, metalurgia, cultura, arte e tantas outras responsáveis pela manutenção e prosperidade do país.

Hoje esse Exército Popular completa 70 anos de formação e sua trajetória histórica é prova de que a Revolução Comunista necessita de forças militares leais ao povo e valentes para liderar o movimento de destruição do velho mundo e construção de uma sociedade socialista. O Exército Popular da Coreia, desde sua formação, sempre esteve ao lado do povo nas causas nacionais porque foi e é formado pelo próprio povo e foi líder nos movimentos de reconstrução da Pátrias após as guerras, atuando como classe revolucionária e pioneira.

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Kim Il SungKim Jong SukKim Jong Il: grandes heróis do EPC

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A importante data foi comemorada com uma gigantesca parada militar no centro de Pyongyang, capital da Revolução, onde, na Praça Kim Il Sung, 13.000 soldados do Exército Popular da Coreia orgulhosamente marcharam e mostraram equipamentos avançados como os mísseis Hwasong-14 e Hwasong-15.

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Parada militar em 8 de fevereiro de 2018

Atualmente, é o jovem Marechal Kim Jong Un o condutor dessa poderosa força revolucionária militar responsável por incontáveis vitórias e êxitos do povo.

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O Marechal Kim Jong Un é o Comandante Supremo do EPC

Hoje em dia o EPC é um dos maiores e mais prestigiados do mundo, possuidor de armas modernas capazes de repelirem o imperialismo dos Estados Unidos. Suas fileiras estão preenchidas com soldados, homens e mulheres, que estão de prontidão para dar suas vidas para defender o povo, o país e a revolução, num sinal inquestionável de que a Revolução Coreana é o mais pulsante evento histórico de nossa época e a fonte maior de inspiração para os povos do mundo!

GLÓRIAS AOS 70 ANOS DO EXÉRCITO POPULAR DA COREIA!
VIDA LONGA AO MARECHAL KIM JONG UN!
VIVA A REVOLUÇÃO COREANA!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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