KIM JONG UN testa novo lançador múltiplo de foguetes reativos autopropulsados

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, dirigiu no dia 31 de julho de 2019 o disparo de ensaio de um lançador múltiplo de foguetes reativos autopropulsados teledirigidos de grosso calibre, novamente desenvolvido.

Acompanhando-o estavam Jo Yong Won, Ri Pyong Chol, Yu Jin, Kim Jong Sik e Pak Jong Chon.

 

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O Máximo Dirigente foi recebido no terreno de testes por Jang Chang Ha, Jon Il Ho e outros quadros diretivos do ramo da ciência de defesa nacional.

Segundo a linha estratégica em matéria de modernização de artilharia na construção das forças armadas, apresentada pelo Sétimo Congresso do PTC, os funcionários, cientistas e técnicos desenvolveram em curto prazo o novo projétil de lançamento múltiplo de mísseis teledirigidos que terá papel protagonístico na operação militar terrestre.

Escutando explicações sobre o sistema de armamento, tomou conhecimento detalhado do estado de desenvolvimento.

Foi realizado o disparo de ensaio.

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Fotos divulgadas pela TV Central da Coreia foram borradas para esconder natureza da nova arma.

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Através da prova foi confirmado de modo científico que chegaram ao valor do design dos dados táticos e as características técnicas de novos projéteis e verificado a efetividade da aplicação no combate real.

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O Máximo Dirigente mostrou reiteradamente satisfação pelos resultados do ensaio e disse que estes incomodarão muito às forças que tornaram-se alvo deste armamento.

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Avaliou altamente os esforços do setor da ciência de defesa nacional e os trabalhadores do ramo da indústria bélica que aperfeiçoaram outro sistema excelente de lançamento múltiplo de mísseis reativos autopropulsados ao estilo coreano que tem suma importância estratégica em potencializar a combatividade do EPC.

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Com informações de KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

 

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Balanço histórico da Guerra da Coreia – por Dermot Hudson

Em 11 de julho de 2019, o Centro de Estudos da Política Songun do Brasil, em conjunto com o Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil e com a Associação de Amizade com a Coreia do Reino Unido, realizou, na UERJ, um importante seminário com a presença do Dr. Dermot Hudson da Inglaterra. O evento, chamado «Guerra da Coreia: revisitando a “guerra esquecida”», reuniu muitas pessoas em um dia histórico para o Rio de Janeiro e para o Brasil em que foi possível entender profundamente mais detalhes sobre a Guerra da Coreia de 1950-1953 que possui pouco ou nenhum livro ou bibliografia em português sobre.

Você pode ler o informe completo do evento AQUI.

O Centro de Estudos da Política Songun do Brasil publica agora na íntegra o discurso do Dr. Dermot Hudson. O discurso foi traduzido por Alessandra Brittes, da Revista Intertelas.

Confira:

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Discurso para o Seminário Guerra da Coreia: revisitando a “guerra esquecida”

Dr. Dermot Hudson*

Tradução: Alessandra Brittes (Revista Intertelas)

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2019

Obrigado por me convidar para falar no seu seminário. É uma grande honra estar aqui com os camaradas e amigos do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil e uma grande honra estar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Hoje vou falar sobre a Guerra da Coreia ou, como é chamada na Coreia Popular, a Guerra de Libertação da Pátria. Em 16 dias, farão 66 anos desde que o general norte-americano Mark Clark assinou o Acordo de Armistício Coreano e cansadamente declarou: “Ao executar as instruções de meu governo, ganhei a distinção nada invejável de ser o primeiro comandante dos Estados Unidos na História a assinar um armistício sem vitória”. O propósito da minha fala neste seminário é responder duas ideias falsas sobre a Guerra de Libertação da Pátria. A primeira e maior que está contida nos livros de História e repetida inúmeras vezes é que a Coreia do Norte foi responsável pela eclosão da guerra. A segunda é que a guerra não foi uma derrota para os EUA. É claro que existem outros mitos e mal-entendidos, alguns que adoram grandes países menosprezam os esforços autossuficientes do povo coreano, liderados pelo Grande Generalíssimo Kim Il Sung e atribuem a vitória da RPDC a outros países. No entanto, hoje vou me concentrar nos dois grandes mitos.

Eu acho que é relevante começar apontando que a Coreia é um país e não dois. Antes de 1945, não havia Coreia do Norte ou do Sul. A Coreia, desde os tempos antigos, era uma nação e um povo. Em 1945, um coronel americano, um Dean Rusk, que mais tarde tornou-se uma figura importante na política dos EUA, traçou uma linha com uma régua e um lápis em um mapa da Coreia, no Paralelo 38, desconsiderando fronteiras naturais como rios e condados e províncias. As tropas dos EUA invadiram a Coreia do Sul no dia 8 de setembro de 1945 e criaram um Estado fantoche. Assim, a Coreia, uma nação pacífica, unida e homogênea, foi dividida pelas ações dos imperialistas ianques. É claro que é impossível invadir o seu próprio país. No entanto, a questão de quem provocou a Guerra da Coreia é uma questão chave, pois ainda é usada para demonizar a Coreia do Norte e foi invocada como pretexto para os EUA lançarem uma das guerras mais bárbaras da História. Uma guerra em que os EUA mataram 4,2 milhões de coreanos.

Os imperialistas norte-americanos, líderes do imperialismo mundial e dos reacionários internacionais, provocaram uma guerra na Coreia no dia 25 de junho de 1950, instigando seus fantoches sul-coreanos a atacar a jovem República Popular Democrática da Coreia. Os imperialistas dos EUA estavam famintos por lucros e conquistas. Os imperialistas dos EUA travaram uma guerra injusta e agressiva contra o povo coreano. Os imperialistas dos EUA lançaram uma guerra de conquista contra a Coreia do Norte, uma guerra para destruir o sistema democrático popular baseado no ideal Juche na RPDC, bem como para destruir o socialismo na Ásia e no mundo.

Os EUA há muito cobiçavam a Coreia. No século 19, eles enviaram várias expedições à Coreia. Em 1866, o “General Sherman” dos EUA navegou o Rio Taedong acima, em direção a Pyongyang, mas foi destruído devido à luta do povo local liderado por Kim Ung U (bisavô do Presidente Kim Il Sung). Eles enviaram outros exploradores para a Coreia e cometeram saques.

Os EUA concluíram o chamado “Tratado Coreano dos EUA” com o governo feudal coreano em 1882. Os EUA apreenderam as minas de ouro na Coreia. Embora, no início do século 20, a Coreia se tornasse uma colônia japonesa, os ianques detinham as concessões de mineração de ouro no país. Os EUA eram, na verdade, contra a independência da Coreia. Durante as negociações em Teerã, Yalta e Potsdam, entre as três grandes potências, os EUA propuseram que a Coreia fosse colocada sob “tutela” por 40 anos. A tutela seria essencialmente apenas outra forma de colonialismo.

Depois que a Coreia foi libertada, em 1945, as tropas dos EUA ocuparam a Coreia do Sul no dia 8 de setembro, quase três semanas após o Japão ter sido derrotado em 15 de agosto. Inicialmente eles governaram através de uma administração militar direta e depois através do regime fantoche de Syngham Rhee. Rhee era um déspota fascista, corrupto e odiado pelo povo sul-coreano. Rhee foi desacreditado por ter desviado fundos do movimento de independência coreano na década de 1920. Rhee era fanaticamente anticomunista. Eis o que um escritor americano disse sobre Syngham Rhee: “ele é dois séculos antes do fascismo – um verdadeiro Bourbon.”

Os EUA tomaram a terra na Coreia do Sul que pertencia aos japoneses e se tornou o maior senhorio do sul da Coreia. Na Coreia do Sul, os Comitês Populares foram dissolvidos pelas tropas de ocupação dos EUA, o Partido Comunista foi banido. Esquerdistas e patriotas foram brutalmente reprimidos. As tropas de Rhee, juntamente com as tropas dos EUA, reprimiram revoltas na Ilha de Jeju, matando pelo menos 30.000 pessoas, e o motim do exército em Ryosu.

A República Popular Democrática da Coreia foi fundada em 9 de setembro de 1948. Os EUA consideravam-na como um espinho, um incômodo em seu lado, desde o início. Os EUA não queriam um regime socialista no norte da Coreia. Além disso, a Península Coreana tinha uma posição estratégica e era a cabeça de ponte no nordeste da Ásia e, de fato, todo o continente asiático. Ao conquistar a RPDC, os EUA teriam tropas na fronteira da República Popular da China e da URSS. A existência da Coreia do Norte bloqueou o trampolim dos EUA no nordeste da Ásia. A vitória da Revolução Chinesa deu um novo ímpeto aos EUA para se moverem militarmente contra a Coreia do Norte.

Naqueles dias, ao invés de se referir à “contenção” do comunismo, os EUA falaram sobre a “reversão” do comunismo. John Foster Dulles, Secretário de Estado dos EUA, era um conhecido arquiteto dessa política. Dulles tinha ganho muito dinheiro por meio de negócios com o Partido Nazista alemão nos anos 1930. Dulles escreveu um livro chamado “Guerra ou Paz”, defendendo a “libertação” dos países socialistas. Ele disse: “devemos deixar claro (…) na Europa Oriental e na Ásia, que não aceitamos o status quo (…) e a eventual libertação é um elemento essencial e duradouro, parte da nossa política externa”. Em outras palavras, os objetivos dos EUA eram esmagar o socialismo por meio da força, seja força militar direta, ou outros tipos de força.

Internamente, os EUA baniram o Partido Comunista e desencadearam uma onda de histeria anticomunista conhecida como Macarthismo, na qual até mesmo liberais não comunistas foram perseguidos.

As opiniões dissidentes foram esmagadas com as pessoas sendo expulsas de empregos, difamadas na mídia e, em alguns casos, presas (no exemplo mais extremo, Ethel e Julius Rosenberg, dois comunistas americanos, foram executados com acusações forjadas de espionagem).

Os EUA embarcaram em um programa de aumento do gasto militar. Externamente, tornou-se muito expansionista, estabelecendo bases militares em todo o mundo, inclusive na Coreia do Sul.

A RPDC, uma democracia jovem no Extremo Oriente, era vista pelos formuladores de políticas dos EUA como o principal campo de testes para a “reversão”. Os imperialistas dos EUA teriam melhores chances de ganhar uma guerra física contra o mundo socialista na Ásia do que tentar travar uma guerra na Europa contra a União Soviética. Pois, na Europa, os soviéticos tinham uma zona de amortecimento entre eles e os EUA e seus aliados. Se os EUA e a OTAN destruíssem militarmente a Alemanha Oriental, ainda assim teriam que invadir a Polônia antes que pudessem colocar tropas na fronteira da URSS, mas invadindo a RPDC poderiam ter tropas nas fronteiras da União Soviética de uma só vez. Tal perspectiva deve ter sido muito tentadora para os maníacos da guerra dos EUA.

Os imperialistas norte-americanos que decidiram tomar a República Popular Democrática da Coreia como o primeiro alvo de ataque para realizar o sonho selvagem da dominação mundial, após a ocupação ilegal da Coreia do Sul, elaboraram um plano para a guerra na Coreia e fizeram todos os preparativos para ela. Eles armaram desesperadamente o exército de marionetes sul-coreano com meios de guerra modernos e elevaram suas capacidades de guerra para usá-las como a força de choque na guerra de agressão contra a RPDC.

De acordo com um documento oficial divulgado pelo Congresso dos EUA, eles entregaram mais de 145.000 rifles, cerca de 2.000 metralhadoras e submetralhadoras, mais de 2.000 peças de vários calibres, 4.900 veículos ímpares, 79 navios de guerra e outros somente para o exército fantoche sul-coreano em 1949. É notável que a marinha marionete sul-coreana foi amplamente expandida.

O número de tropas fantoches sul-coreanas que estavam armadas com tais equipamentos e meios de guerra e treinados da maneira americana chegou a mais de 100.000 em setembro de 1949. As tropas fantoches sul-coreanas eram controladas pelos EUA através do “Grupo Consultivo Militar Americano” na Coreia do Sul. Em 26 de janeiro de 1950, os EUA concluíram o Tratado de Defesa Mútua EUA-Coreia do Sul. Em 14 de abril de 1950, uma diretiva secreta do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, a NSC 68, autorizou o início da Guerra da Coreia.

Os imperialistas dos EUA posicionaram a maior parte do exército de marionetes sul-coreano no front, ao longo do Paralelo 38, e incessantemente perpetraram provocações armadas contra a Coreia do Norte. Em 1949, o exército fantoche sul-coreano invadiu áreas da RPDC, como o Monte Songak, o Monte Unpha e outras áreas, causando muitos danos e vítimas. A RPDC foi atacada em um total de 2.617 vezes. Os EUA e a Coreia do Sul construíram ou expandiram bases aéreas, portos, estradas e outros na Coreia do Sul de uma forma extensiva. Ao mesmo tempo, elaboraram um plano predeterminado para ocultar a agressão armada, após a eclosão da Guerra da Coreia, em uma tentativa de transferir a responsabilidade pela provocação à guerra para RPDC.

O Secretário de Estado dos EUA, John Foster Dulles, o principal defensor e autor da estratégia anticomunista “Reversão” dos EUA, visitou a Coreia do Sul em junho de 1950, poucos dias antes do início da guerra. Sua visita não pode ter sido uma coincidência. Isso é reforçado pelo fato de que Dulles chegou a visitar as áreas da linha de frente. Dulles encontrou-se com o desacreditado governante fantoche sul-coreano Syngham Rhee. Rhee falou várias vezes publicamente sobre “marchar para o norte” e reunificar a Coreia. Dulles levou o ministro da defesa sul-coreano consigo para inspecionar o Paralelo 38. Isso foi 6 dias antes do início da guerra. Dulles disse ao exército de marionetes sul-coreanos: “nenhum inimigo forte, qualquer que seja, poderia opor-se a vocês. Mas, espero que se esforcem cada vez mais, porque não está tão longe o dia que terão de mostrar o seu poder, a sua força para o seu próprio bem”.

Dirigindo-se a “Assembleia Nacional” marionete sul-coreana ele disse: “Vocês não estão sozinhos. Vocês nunca estarão sozinhos enquanto continuarem desempenhando dignamente a parte de vocês no grande projeto pela liberdade dos seres humanos”. O que isso significou? Foi basicamente a luz verde para as marionetes sul-coreanas inflamarem a Guerra de Libertação da Pátria. Depois de visitar a Coreia do Sul, Dulles parou em Tóquio e se reuniu com o General Bradley e o General Douglas McArthur, bem como o Secretário de Defesa dos EUA Johnson. Mais uma vez esta reunião não pode ter sido uma coincidência. No dia 22 de junho, Dulles declarou, de maneira um tanto codificada e enigmática: “os Estados Unidos em breve tomarão algumas medidas positivas”. Era evidente que a reunião era para finalizar a provocação da Guerra da Coreia.

Um livro de especialistas ex-soviéticos e de um ex-comandante da RPDC, chamado “Ecos da Guerra da Coreia”, aponta que em 1950, o exército de marionetes sul-coreano tinha 95.000 soldados, a maioria dos quais foram posicionados ao longo do Paralelo 38, ou próximo a ele, enquanto a Coreia do Norte tinha cerca de 74.000 tropas. Alguns números, na realidade, ampliaram o tamanho do exército fantoche de Syngham Rhee para 150.000 tropas. Isso significaria que eles superavam em número do Exército Popular da Coreia (EPC) em 2 para 1. A população da Coreia do Sul era quase o dobro da RPDC, então teria sido difícil para a Coreia do Norte “invadir” o sul. A população dos EUA era quase 20 vezes maior do que a da RPDC e o seu território é muitas vezes superior à da RPDC. Os EUA saíram vitoriosos na Segunda Guerra Mundial e venceram muitas guerras.

A RPDC era um país jovem que acabara de criar forças armadas regulares e construir fábricas de munições. A RPDC escolheria assumir o poder do “Grande Império Americano”? A resposta é não. Também é inconcebível que a União Soviética, que havia perdido 20 milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, e a recém-fundada República Popular da China optassem por apoiar uma guerra da RPDC.

O próprio McArthur disse que na época da eclosão da Guerra da Coreia a RPDC não havia mobilizado completamente seu exército. O relatório do comando de McArthur no dia 30 de julho de 1950 afirma que apenas 6 divisões do EPC foram mobilizadas no dia em que a guerra estourou. Outras fontes como o Capitão do Exército Britânico Julian Tunstall apontaram que “em 25 de junho o exército de Rhee tinha seis divisões totalmente equipadas logo abaixo ou bem perto do Paralelo 38… Até agora, pode-se julgar que o EPC tinha duas divisões de força de combate a menos no Paralelo 38 ou próximo dele”.

Outras fontes, como a CIA e os serviços de inteligência sul-coreanos, afirmam que não havia provas, antes de 25 de junho de 1950, de que a Coreia do Norte tivesse preparado forças para um ataque no sul. Ri Song Ga, ex-comandante da 8ª Divisão do exército de marionetes sul-coreanos, afirmou que “nós tivemos que ir para a batalha no amanhecer de 25 de junho”. No dia 23 de junho, forças sul-coreanas de marionetes iniciaram um bombardeio de artilharia nas áreas ao norte do Paralelo 38. No início da manhã de 25 de junho, as forças sul-coreanas, sob o comando do Grupo Consultivo Militar Americano, iniciaram o ataque à Coreia do Norte. O 17° Regimento do exército de marionetes sul-coreano avançou em Taetan e Pyoksong e a 1ª Infantaria atacou na área de Kaesong. Eles avançaram 12 km no território da RPDC. A Coreia do Norte exigiu que parassem de uma vez, mas foi ignorada, então a República Popular Democrática da Coreia lançou uma contraofensiva. Deve-se notar que a Coreia do Norte só lançou a contraofensiva após advertir a Coreia do Sul para suspender seu ataque.

O “New York Tribune” de 26 de junho de 1950 informou que “as tropas sul-coreanas atravessaram o Paralelo 38, que forma a fronteira, para capturar a cidade industrial de Haeju, ao norte da linha”. A própria rádio sul-coreana informou que suas tropas capturaram Haeju. Claramente, teria sido impossível aos sul-coreanos capturá-la, a menos que tivessem atacado primeiro. O conhecido jornalista norte-americano John Gunther escreveu em seu livro, “Riddle of McArthur”, que um oficial da equipe de funcionários dos EUA em Tóquio no dia 25 de junho foi chamado ao telefone e voltou e sussurrou: “uma grande história acabou de ser publicada. Os sul-coreanos atacaram a Coreia do Norte”.

Cerca de 650 mulheres e crianças dos EUA foram evacuadas pelo navio norueguês Reinford às 3h da manhã. As fontes americanas descrevem que a guerra teria começado às 6h da manhã, então como os EUA saberiam com antecedência para planejar a evacuação de seus cidadãos? O próprio Choe Dok Sin, ex-comandante do Exército Sul-coreano, Ministro das Eelações Exteriores Sul-coreano e Embaixador Sul-coreano na ONU, afirmou que viu a ordem secreta de Syngham Rhee (ditador-fantoche sul-coreano) para começar a guerra. Os EUA exigiram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Este foi realizado sem a presença da União Soviética, nem da República Popular da China, que, naquele período, foi mantida fora de seu assento legítimo. Ninguém da RPDC foi autorizado a apresentar o seu caso perante o Conselho. Em vez disso, o Conselho de Segurança publicou uma resolução culpando a Coreia do Norte por iniciar a guerra e autorizou o uso da força de nações membros da ONU. Efetivamente, o Conselho de Segurança da ONU era apenas um tribunal canguru para o imperialismo dos EUA. Basicamente, era uma justificativa legal para os Estados Unidos envolverem vários outros Estados em guerra. A resolução em si era realmente contrária à carta da ONU que estipula que a organização não poderia intervir nos assuntos internos de nações soberanas; no caso da Península Coreana, havia dois governos estabelecidos, então qualquer conflito não era um conflito entre diferentes nações, mas essencialmente uma guerra civil entre governos rivais, de modo que a ONU estava intervindo a favor de um lado.

A prova apresentada para culpar a Coreia do Norte foi simplesmente um telegrama do embaixador dos EUA em Seul, John S. Muccio. Este telegrama é um documento muito subjetivo e incompleto que se refere a “relatórios”, e etc. Como embaixador dos EUA na Coreia do Sul e o embaixador do principal beligerante na Guerra da Coreia, Muccio dificilmente poderia ter sido uma testemunha objetiva e imparcial! Mais ao ponto, ele não estava no Paralelo 38 naquele dia, portanto, sua assim chamada “informação” nada mais era do que reivindicações recicladas dos sul-coreanos e militares dos EUA. Na verdade, acredita-se que o “telegrama” de Muccio foi preparado com antecedência e devidamente usado como evidência.

No entanto, outro indício de quem deu início à Guerra da Coreia foi o fato de os EUA admitirem que sua “resolução da ONU” havia sido preparada antecipadamente. O Secretário de Estado adjunto John D. Hickerson disse: “nós tínhamos o esqueleto de uma resolução, mas feita de uma forma bastante preliminar”. Como os diplomatas norte-americanos saberiam que uma guerra começaria na Coreia e preparariam uma resolução? Além disso, a velocidade com que a ONU, que se deslocava lenta, morosa e burocraticamente, rapidamente agiu para convocar uma reunião e levar a resolução adiante é algo bastante surpreendente, especialmente quando se considera que estavam na era anterior à internet, e-mail e Skype. Normalmente, pode levar dias, semanas e até meses para obter uma resolução por meio do Conselho de Segurança da ONU. Em uma audiência do Congresso, os EUA admitiram que suas forças armadas entraram em ação antes que a resolução fosse aprovada.

Os EUA lançaram grandes contingentes de forças armadas para a guerra, incluindo as forças armadas de seus países satélites. Para minha eterna vergonha, a Grã-Bretanha enviou tropas para lutar contra o povo coreano do lado dos EUA. Jovens britânicos eram basicamente bucha de canhão para o imperialismo dos EUA. É significativo que o Reino Unido tenha lutado não só ao lado do imperialismo dos EUA, mas também do Apartheid Sul-africano, dos esquadrões da morte da Colômbia, da Grécia fascista, da Etiópia de Haile Selaissie e de outros regimes muito reacionários, contra governos independentes, progressistas, democráticos e anti-imperialistas. Assim, a Guerra da Coreia foi totalmente reacionária, impedindo a luta de libertação do povo coreano e a reunificação da Coreia.

De fato, o papel britânico na Coreia nos últimos 150 anos tem sido muito vergonhoso. Foi a Grã-Bretanha que secretamente ajudou o Japão a invadir e colonizar a Coreia. O governo de Clement Attlee, que é elogiado em alguns lugares, na verdade foi responsável por render a independência da Grã-Bretanha, levando o Reino Unido para a OTAN e também expurgou comunistas do serviço público, sendo um cúmplice voluntário na agressão contra o povo coreano. Attlee enviou jovens para lutar na Coreia contra o Exército Popular da Coreia comandado pelo Grande Líder Marechal Kim Il Sung. A fim de pagar o custo de envio das tropas para a Coreia, as taxas de prescrição foram aumentadas.

Entre as forças britânicas enviadas para a frente coreana estavam os Royal Ulster Rifles, que tinham reprimido o povo irlandês e cometido muitas atrocidades durante as contendas com a Irlanda do Norte. O exército britânico reteve a reunificação da Coreia na década de 1950 e também reteve a reunificação da Irlanda.

O segundo mito é que os EUA não foram derrotados. A razão pela qual a Guerra da Libertação da Pátria ou a Guerra da Coreia é frequentemente chamada de “guerra desconhecida” é em razão de os EUA não gostarem de reconhecer a sua derrota. O historiador militar de extrema-direita e extremamente anticomunista dos EUA, Bevin Alexander, que foi oficial do Exército dos EUA durante a Guerra da Coreia, referiu-se à Guerra de Libertação da Pátria como “a primeira guerra que perdemos”. A Guerra de Libertação da Pátria foi uma luta verdadeiramente hercúlea e titânica que viu o povo coreano derrotar o imperialismo dos EUA pela primeira vez na história do mundo. Foi uma luta de Davi contra Golias.

Quando a guerra estourou no dia 25 de junho de 1950, as chances de sobrevivência da jovem Coreia, não incluindo a chance de derrotar o imperialismo dos EUA, pareciam muito pequenas, porque os EUA tinham uma população 20 vezes maior que a RPDC e um território quase 100 vezes maior que o da RPDC. Além disso, os EUA travaram mais de 100 guerras de agressão e emergiram como vitoriosos na Segunda Guerra Mundial. Como parte das forças Aliadas, os EUA enfrentaram o Japão Imperial, a Alemanha Nazista e a Itália Fascista. Os EUA surgiram como o líder de seu próprio imperialismo. Tinha uma enorme máquina militar e um império global de bases militares em todo o mundo. Os EUA foi e é o baluarte do colonialismo moderno, gendarme internacional e estrangulador da independência e libertação nacional. Ainda, a RPDC não só teve que lutar contra os EUA, mas também contra as forças marionetes sul-coreanas, que tinham exércitos de 15 países satélites dos EUA e os japoneses lutando secretamente na Coreia usando os uniformes do exército fantoche sul-coreano.

O povo coreano liderado pelo Grande Líder revolucionário e herói nacional Marechal Kim Il Sung, um verdadeiro gênio estratégico militar e brilhante comandante de ferro, sempre vitorioso, enfrentou uma feroz luta anti-imperialista, luta anti-EUA contra o imperialismo do próprio EUA, e contra as forças aliadas dos norte-americanos de reação internacional. Foi uma feroz luta de classes contra os inimigos do povo. Os EUA travaram uma guerra verdadeiramente racista e genocida. A ordem dos comandantes dos EUA era atirar em todos e em tudo que levava a cor branca e a maioria dos civis coreanos usava branco. Não foi coincidência que George Lincoln Rockwell, o fundador e líder do Partido Nazista Americano, serviu como tenente-comandante das forças imperialistas dos EUA durante a guerra.

A Guerra de Libertação da Pátria foi uma guerra justa de libertação nacional, bem como uma luta feroz anti-imperialista e uma luta de classes contra os inimigos do povo. Foi uma guerra sagrada para a reunificação coreana. Foi ao mesmo tempo uma guerra para defender a independência e a liberdade do povo coreano. Também foi uma guerra para defender a paz e a segurança e o posto avançado oriental do campo socialista. Como poderia um pequeno país como a Coreia do Norte lutar contra os EUA e seus fantoches e vassalos? A resposta estava na poderosa liderança revolucionária do Marechal Kim Il Sung, na Ideia Juche e na Ideia Songun, bem como no heroico espírito de auto sacrifício do povo coreano e do jovem Exército Popular da Coreia. O povo coreano lutou no espírito de autoconfiança e fortaleza guiados pelo ideal Juche. O Grande Líder Marechal Kim Il Sung declarou: “Devemos resolver nossos problemas não importa quem está nos ajudando e que ajuda recebemos. A vitória deve ser conquistada pela nossa força”. Os esforços do povo coreano concentraram-se principalmente em derrotar os agressores imperialistas dos EUA.

Algumas pessoas gostam de chamar a atenção para a assistência internacionalista dada aos coreanos, em particular, pela China e pela URSS. Claro que é verdade que tal assistência foi dada e não apenas por grandes países, mas por todos os países socialistas. Além disso, nos países capitalistas, a classe trabalhadora e o movimento revolucionário opuseram-se à guerra, realizando manifestações e greves. No Reino Unido, o Partido Comunista da Grã-Bretanha e o “trabalhador do dia-a-dia” opuseram-se à guerra, assim como alguns parlamentares trabalhistas, como o famoso parlamentar galês S. O. Davies. Mesmo nos EUA houve protestos contra a guerra. Nos países coloniais oprimidos, os povos revolucionários intensificaram suas lutas anti-imperialistas. Em particular, as forças revolucionárias da Malásia e da Tailândia intensificaram sua luta armada. No entanto, a melhor ajuda e assistência internacionalista não tem efeito, a menos que as forças revolucionárias de uma dada unidade unam-se e travem uma luta poderosa. A história conhece muitos exemplos de revoluções que receberam assistência irrestrita, mas deram em nada porque as forças revolucionárias internas não eram fortes o suficiente e a faltou qualidade de liderança.

O Grande Líder, o camarada Kim Il Sung, sempre enfatizou que o resultado da guerra não é determinado apenas por armas, mas sim pela ideologia daqueles que detêm as armas. Durante a Guerra de Libertação da Pátria foram aplicadas táticas totalmente novas baseadas na Ideia Juche. Por exemplo, o Exército Popular da Coreia desenvolveu uma guerra de túneis, um novo conceito. Em um artigo, o escritor coreano Han Ho Suk escreveu que “a experiência da Coreia do Norte na escavação de túneis para a guerra foi demonstrada durante a Guerra do Vietnã. A Coreia do Norte enviou cerca de 100 especialistas em guerra de túneis para o Vietnã para ajudar na escavação dos túneis de 250 km das tropas do Vietnã do Norte e Vietcong no Vietnã do Sul. Os túneis foram fundamentais para a vitória vietnamita”.

No dia 25 de junho de 1950, de madrugada, as armas ressoaram e jatos de fogo dispararam. As marionetes sul-coreanas avançaram quilômetros dentro do território da Coreia do Norte. O exército de marionetes sul-coreanos, sob o comando direto do Grupo Consultivo Militar do EUA, lançou uma invasão armada ao longo do Paralelo 38 em um plano de guerra pré-concebido. As marionetes sul-coreanas iniciaram sua agressão contra a Coreia do Norte durante toda a extensão do Paralelo 38, penetrando um ou dois quilômetros de profundidade nas direções de Haeju, Kumchon e Cholwon. As marionetes sul-coreanas gabaram-se em suas transmissões radiofônicas que capturaram Haeju (o que nega categoricamente o relato dos historiadores ocidentais e sul-coreanos que a Coreia do Norte tenha atacado primeiro). O destino da Coreia do Norte estava na balança, o que ela poderia fazer contra a investida das marionetes sul-coreanas, apoiadas pela maior potência militar da História? O Grande Líder Marechal Kim Il Sung convocou o encontro do Gabinete da RPDC e exigiu que as marionetes sul-coreanas parassem de agredir imediatamente. Os bonecos sul-coreanos recusaram-se a fazê-lo. Assim, o Grande Líder Marechal Kim Il Sung, declarando que os ianques tinham julgado mal os coreanos, ordenou que o Exército Popular da Coreia e as Forças Populares de Segurança da Coreia passassem para uma contraofensiva imediata.

Assim, o EPC e as Forças Populares de Segurança da Coreia (FPSC) passaram a uma contraofensiva imediata, empurrando as marionetes sul-coreanas de volta. Isso foi algo sem precedentes na História da guerra! Geralmente, quando um Estado é atacado ou invadido por outro Estado, leva algum tempo até adotar uma postura defensiva e resistir à agressão. No entanto, graças ao pensamento e estratégia militar revolucionários originais, oriundos da Ideia Juche, as forças da RPDC puderam lançar uma contraofensiva decisiva, após parar as marionetes sul-coreanas nos seus postos e não lhes permitirem espaço algum para respirar. O Grande Líder Marechal Kim Il Sung acumulou preciosa experiência durante os 15 anos de luta armada contra os imperialistas japoneses. Ele desenvolveu táticas militares originais orientadas pelo ideal Juche, algo que nunca havia sido visto antes.

No terceiro dia da guerra, 28 de junho, Seul, a capital das marionetes sul-coreanas, foi libertada pelo EPC. Isso foi desastroso para as marionetes sul-coreanas que se orgulhavam de “tomar café em Haeju, almoçar em Pyongyang e jantar em Sinuiju”. Contudo, não foi o que aconteceu. Em vez disso, a RPDC vitoriosa dizimou as forças fantoches sul-coreanas e libertou a Coreia do Sul. As odiadas máquinas reacionárias coloniais foram destruídas e a terra foi distribuída gratuitamente aos camponeses. Os EUA começaram a bombardear fortemente toda a Coreia e atraíram forças de guerra de alguns países satélites. Isso não impediu o avanço do Exército do Povo Coreano, orientado pelo ideal Juche, comandado pelo Grande Líder Marechal Kim Il Sung. O EPC destruiu os ianques em Osan. Barcos torpedeiros da Marinha do EPC afundaram cruzadores e contratorpedeiros americanos.

O Grande Líder, o Marechal Kim Il Sung, comandou pessoalmente a batalha de libertação de Taejon. A 24º Divisão dos EUA foi totalmente destruída na batalha de Taejon, em 20 de julho, no que foi o 20º dia após sua chegada à Coreia do Sul. O jovem Exército Popular prendeu o próprio Dean, que foi o primeiro comandante da divisão das forças de agressão imperialistas dos EUA a ser feito prisioneiro na Guerra da Coreia. Foi um grande feito do heroico Exército Popular da Coreia ter capturado um general ianque. No primeiro estágio da guerra, o Exército Popular da Coreia liberou 90% do território da Coreia do Sul e 92% da população. Uma realização verdadeiramente notável que foi alcançada pelas forças armadas revolucionárias autossuficientes da Coreia Popular, sob o comando do Grande Líder Marechal Kim Il Sung.

Os EUA lançaram na guerra números sem precedentes de tropas e quantidades de materiais. Na verdade, 73 milhões de toneladas de materiais de guerra foram usados na guerra.

A guerra durou até 27 de julho de 1953, quando os EUA se ajoelharam e assinaram o Acordo de Armistício. Durante os três anos da Guerra de Libertação da Pátria, os imperialistas dos EUA perderam mais de 1.567.000 homens, incluindo mais de 405.000 das suas próprias forças armadas e uma enorme quantidade de equipamentos de combate e suprimentos de guerra, incluindo mais de 12.200 aeronaves, mais de 560 navios de guerra e navios em geral, mais de 3.200 tanques e veículos blindados de diferentes tipos, mais de 13.350 caminhões e 7.690 peças de artilharia de vários tipos. A perda sofrida pelos imperialistas dos EUA foi quase 2,3 vezes maior do que a que sofreram nos quatro anos da Guerra do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Até mesmo estatísticas oficiais dos EUA mostraram que durante cada um dos três anos da Guerra da Coreia, eles perderam o dobro do número de soldados perdidos em cada ano da Guerra do Vietnã.

O ex-secretário de Estado dos EUA Marshall disse que “o mito foi destruído. Nós não somos um país forte como os outros pensavam”. O infame senador J. R. McCarthy admitiu que “sofremos uma séria derrota na Coreia”. A observação de McCarthy me leva a pensar se Ethel e Julius Rosenberg foram realmente executados (em 19 de junho de 1953, um mês antes da derrota dos EUA) como bodes expiatórios para a derrota dos EUA na Guerra de Libertação da Pátria. Como o Grande Líder Generalíssimo Kim Il Sung disse: “nesta grande luta, nosso povo lutou decididamente como um em mente, sob a liderança correta do Partido e do Governo e, assim, resistiu honradamente às severas provações da guerra e obteve uma vitória histórica, infligindo uma derrota ignominiosa ao imperialismo dos EUA e seus cães de corrida.”

Os imperialistas dos EUA também sofreram derrotas políticas e morais irrecuperáveis. Foi uma grande vitória para o povo coreano e abriu uma nova era de luta anti-imperialista e anti-EUA.

Na verdade, a Coreia foi a guerra antes do Vietnã! O secretariado executivo da Organização de Solidariedade com os Povos da Ásia, África e América Latina disse, em 19 de junho de 1968: “sob a soberba liderança do Marechal Kim Il Sung, o Exército Popular e o povo da Coreia, que herdou as tradições da gloriosa Luta Armada Anti-japonesa, combateu heroicamente e derrotou o imperialismo norte-americano, em defesa da liberdade, da pátria e dos ganhos da revolução, contribuindo grandemente para a luta anti-imperialista de libertação nacional dos povos do mundo, para a luta pelos direitos humanos, pela paz na Ásia e no mundo. Esta vitória histórica do povo coreano mostrou que nenhuma força na terra pode pôr de joelhos um povo que luta pela independência e liberdade de seu país”.

A vitória na Guerra de Libertação da Pátria deveu-se à notável e brilhante arte de comando do Grande Líder Generalíssimo Kim Il Sung, um gênio estratégico militar e sempre brilhante comandante de ferro.


* O Dr. Dermot Hudson é Presidente do Grupo de Estudos da Ideia Juche da Inglaterra, Presidente da Associação para o Estudo da Política Songun do Reino Unido, Presidente da Associação de Amizade com a Coreia – KFA – do Reino Unido, Presidente do Comitê Britânico de Solidariedade pela Paz e Reunificação na Península Coreana e Secretário Geral Honorário do Comitê Internacional para o Estudo da Política Songun. Além disso, é Doutor em Ciências Sócio-Políticas pela Universidade Kim Il Sung da República Popular Democrática da Coreia.

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Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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KIM JONG UN dirige lançamento de nova arma tática

O Máximo Dirigente da Coreia Popular testou uma nova arma em resposta às provocações da Coreia do Sul que insiste em exercícios militares com os EUA. A seguinte nota foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia e o CEPS-BR a reproduz a seguir:

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, organizou e dirigiu no dia 25 de julho de 2019 o lançamento de demonstração do poder da arma teledirigida tática de novo tipo.

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O Máximo Dirigente do Partido, do Estado e das forças armadas supervisou pessoalmente o lançamento como parte da demonstração de força para enviar uma advertência severa às forças belicistas do círculo militar sul-coreano que, apesar da repetida advertência, introduzem as armas de ataque de ponta em solo sul-coreano e tentam organizar os exercícios militares.

Ele saiu à posição de fogo com os quadros diretivos do ramo de ciências de defesa nacional e averiguou em detalhes o modo operacional do sistema de nova arma, que vai ser implantada para as operações, observando os processos preparatórios de disparo. Seguidamente, subiu ao posto de observação e dirigiu o disparo de demostração.

Nesta ocasião foram verificados novamente e de maneira satisfatória os índices da capacidade combativa do sistema do novo armamento tático.

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Ademais, como foi proposto, este disparo desata bastante inquietude e angústia entre algumas forças a que foi dirigido.

Kim Jong Un observou com muita atenção todo o curso de lançamento e disse que hoje puderam conhecer melhor a superioridade e a perfeição do sistema da arma.

Sobretudo, mostrou satisfação de que tenha podido confirmar pessoalmente e assegurar-se da capacidade de reação rápida com fogo deste sistema e as especificações da órbita de voo à baixa altura e do tipo saltante do projétil teleguiado tático, que não seria fácil de interceptar, e seu poder combativo.

“O desenvolvimento e a posse de tal sistema sofisticado tem a importância de grande acontecimento para o desenvolvimento de nossas forças armadas e a preservação da segurança militar do Estado”, ressaltou.

Ao explicar ao quadros acompanhantes e aos diretivos de ciências de defesa nacional a situação molestosa da parte Sul da Península Coreana, precisou que os equipamentos bélicos de último modelo, que introduzem agora os belicistas do círculo militar sul coreano apostando sua vida, são inocultáveis armas de ataque e não se pode justificar nem encobrir seu objetivo.

“Para preservar a segurança de nosso Estado, são a maior prioridade grande e atividade imprescindível os testes para o desenvolvimento contínuo e desdobramento de combate dos poderosos meios físicos capazes de reduzir à sucatas já no tempo inicial, se nos pareça necessário, essas armas que constituem ameaça iniludível para a segurança nacional”, enfatizou.

“Sob os olhares do mundo, as autoridades sul-coreanas manuseiam os documentos como declaração conjunta ou acordo orquestrando o ‘aperto de mãos da paz’, porém por trás das cortinhas tomam a conduta de padrão duplo fazendo coisas suspeitas como introduzir armas de ataque ultramodernas e empreender os exercícios militares conjuntos”, disse.

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“Sendo assim, estamos obrigados a desenvolver constantemente os sistemas de armas superpotentes para eliminar as ameaças potenciais e diretas sobre a segurança de nosso Estado que existem no Sul da Coreia”, ressaltou.

Ao ensinar aos quadros diretivos dos setores da indústria bélica e de ciências de defesa nacional o rumo de investigação dos importantes sistemas de armas estratégicas e táticas que se deve desenvolver um após o outro, planejou os meios para consolidar ainda mais as forças de autodefesa nacional.

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“Junto com a notícia do fogo de demonstração de poder de hoje, envio ao Sul (da Coreia) a mensagem de conselho de que o governante sul-coreano retome prontamente a postura correta como em abril e setembro do ano passado, ao parar as ações suicidas como a introdução de armas sofisticadas e os exercícios militares dando-se conta a tempo do perigo para as perspectivas de desenvolvimento da situação”, apontou.

“Embora lhe caia muito mal, o governante sul-coreano não deverá cometer o erro de ignorar a advertência remitida hoje de Pyongyang.”

Presenciaram o disparo Jo Yong Won, Ri Pyong Chol, Hong Yong Chil, Yu Jin, Kim Jong Sik, Ri Yong Sik e outros quadros do CC do PTC.

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Com informações de KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Opinião: o que significa o lançamento do novo submarino norte-coreano?

Lucas Rubio, Presidente do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil, fez pública uma nota sobre a notícia divulgada no dia 23 de julho de 2019 pela mídia estatal da Coreia Popular que dá conta da inspeção do Marechal Kim Jong Un a um novo submarino construído recentemente. A nota é publicada a seguir:

Há alguns anos, não recordo se dois ou três, eu fiz uma matéria que dava um dado interessante de que a República Popular Democrática da Coreia (a Coreia do Norte) era a dona da mais numerosa frota de submarinos do mundo. Algumas pessoas questionaram os dados (tirados das próprias fontes americanas) e tentaram subestimar essa força potencial muito estratégica e importante que são os submarinos.

Pois há poucos dias a mídia estatal da Coreia do Norte divulgou imagens do Marechal Kim Jong Un visitando um estaleiro onde está sendo concluído o mais novo e moderno submarino construído totalmente na própria Coreia com tecnologia nacional. Acho que vale citar que desde 2015 a Coreia do Norte possui mísseis capazes de serem lançados de submarinos adaptados (mísseis da série Pukguksong-1). E o novo submarino, ao que tudo indica, já foi concebido em seu desenho original tendo a capacidade de suportar mísseis (até mais que os antigos adaptados).

Resta o mistério se a propulsão é nuclear ou não (a RPDC também detém tecnologia de manejo nuclear).

 

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O que podemos pensar a partir dessa notícia?

1. A Coreia do Norte pode ser o que você quiser, menos desatenta ou ingênua. Por mais que esteja negociando uma trégua com seus antigos inimigos, como os EUA, ela segue, apesar de tudo, investindo na modernização de suas forças militares (lembram daquele famoso ditado “se quer paz, prepara-te para a guerra”?).

2. A nota oficial da imprensa nessa manhã divulgou que Kim Jong Un elogiou os cientistas, técnicos e operários envolvidos na construção do submarino por terem “construído um submarino de novo tipo ao estilo coreano”. Isso significa que a RPDC não só sabe muito bem absorver velhos mecanismos (os antigos submarinos eram aquisições soviéticas) como também passa a manejar a tecnologia para seus interesses e necessidades.

3. A Política Songun (valorização dos assuntos militares) segue vibrante na Coreia de Kim Jong Un.

4. A Coreia do Norte não é um país de miseráveis atrasados e dependentes de “ajuda chinesa e russa”. Ela possui uma indústria bélica, científica e tecnológica tamanha que é capaz de fazer um submarino (e qualquer um sabe que construir um submarino – ainda mais um potencialmente nuclear – não é o mesmo que construir um carro, por exemplo).

5. Provavelmente os mísseis submarinos coreanos Pukguksong-1 já estão sendo adaptados ou já estão prontos para carregar ogivas nucleares.

Agora é só esperar essa máquina ir pra água e brincar um pouco com a cara do imperialismo.

O socialismo coreano é isso aí: “ninguém pode deter a marcha do progresso econômico e científico e a Coreia está determinada a fazer o que ela quer!”

Aula de soberania.

E o Brasil segue com o projeto do submarino atrasado e seus idealizadores presos ou humilhados perante o público ao invés de serem exaltados.

(Detalhe curioso: o Marechal Kim Jong Un, segundo a nota, inspecionou e tomou parte das obras desde o início. Isso implica que em 2018, quando ele apertou a mão de Trump pela primeira vez, ele a apertou já tendo em mente que estava pronto para qualquer cenário possível.)

Leia o informe oficial da Agência Central de Notícias da Coreia sobre o assunto AQUI.

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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KIM JONG UN supervisiona conclusão de novo submarino

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, inspecionou um submarino recém-construído no dia 23 de julho de 2019.

O submarino, feito sob a direção minuciosa e atenção especial do Máximo Dirigente, cumprirá sua missão na zona operacional do Mar Leste e se encontra a ponto de entrar em operação.

Durante a revista, o Comandante Supremo averiguou as especificações táticas e operacionais e os armamentos de combate instalados.

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Mostrou-se muito contente de que o submarino tenha sido desenhado e construído para cumprir perfeitamente a tentativa estratégico militar do Partido ainda que em circunstâncias distintas.

“Como nosso país é banhado pelo mar pelo Leste e Oeste, a capacidade operacional do submarino é um importante componente das forças de defesa nacional”, ressaltou o Marechal, instruindo para incrementá-las ao prestar muita atenção ao desenvolvimento de submarino e outros equipamentos armados das forças navais.

Explicando a ideia estratégica do Partido sobre o uso de submarino e sua operação subaquática, ensinou a tarefa imediata e as outras estratégicas que são necessárias para a implementação desta ideia no setor de ciência da defesa nacional e na indústria de construção de submarinos.

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“Este êxito brilhante da construção do poderoso submarino ao estilo coreano é resultado do nobre patriotismo e fidelidade dos funcionários, cientistas, técnicos e trabalhadores do ramo da ciência da defesa nacional e da fábrica de industria bélica que vem lutando intensamente para aumentar as forças de defesa nacional, em acato à política do partido de dar prioridade às ciências e tecnologias de defesa nacional”, destacou.

“Igualmente, constitui outra demonstração contundente do potencial da indústria bélica de nosso país que vai logrando um desenvolvimento vertiginoso”, apontou em tom orgulhoso.

Acompanharam-o nesta ocasião Jo Yong Won, Hong Yong Chil, Yu Jin, Kim Jong Sik, Ri Jong Sik, Choe Myong Chol, Jang Chang Ha e outros quadros diretivos do Comitê Central do PTC e do setor de ciências de defesa nacional.

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Com informações de KCNA
Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Coreia do Norte acaba de testar nova arma

Após mais de um ano e meio sem testes militares, Pyongyang quebra o silêncio e testa nova arma de disparo em meio ao fracasso da cúpula com os EUA no Vietnã.

Informe da KCNA – Agência Central de Notícias da Coreia. Pyongyang, 17 de abril de 2019:

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo das Forças Armadas da RPDC, presenciou e dirigiu no dia 17 de abril a prova de disparo de uma arma teledirigida tática de novo tipo, realizada pela Academia de Ciências de Defesa Nacional.

Vendo o novo armamento, o Máximo Dirigente escutou as explicações dos funcionários da Academia sobre a composição do sistema de artefato e o modo de sua operação.

“O desenvolvimento e o estabelecimento do sistema desta arma são um evento de capital importância para o incremento da combatividade do Exército Popular da Coreia”, avaliou e qualificou de ‘muito louvável’ que tome como importância no setor de ciências de defesa nacional o desenvolvimento de sistemas de armas ao estilo coreano, que se faz com 4 elementos requeridos, mediante uma intensa campanha para cumprir as metas medulares de investigação, definidas pelo Partido na VIII Conferência da Indústria Armamentista.

Subiu ao posto de observação onde averiguou e dirigiu o plano da prova de disparo do novo armamento tático.

No ensaio, efetuado a modo de vários tipos de disparo contra distintos alvos, foram comprovados perfeitamente os índices da arma, que foi avaliada como vantajosa por seu especial modo de voo teledirigido e por sua capacidade de carregar uma ogiva poderosa.

Após observar o poder do artefato tático, o Máximo Dirigente disse que os cientistas da defesa nacional e os funcionários da indústria bélica fizeram um grande trabalho para melhorar a capacidade de auto-defesa. Prosseguiu em tom orgulhoso dizendo que assim como ocorreu no tempo de desenvolvimento de armas estratégicas, esta vez também se põe como admirador dos cientistas, técnicos e funcionários que são capazes de fabricar qualquer armamento proposto.

Apresentou as metas por etapas e as estratégicas para normalizar a produção da industria bélica e continuar elevando o nível sofisticado das ciências e tecnologias da defesa nacional e explicou em detalhes as tarefas e meios para alcançar as novas metas.

Na ocasião estiveram presentes Kim Phyong Hae, O Su Yong, Jo Yong Won, Ri Pyong Chol, Kim Jong Sik e outros quadros do Comitê Central do PTC e Kim Su Gil, Ri Yong Gil, No Kwang Chol, Pak Jong Chon, Pak Kwang Ju e outros comandantes do EPC.

As fotos da ocasião ainda não foram divulgadas.

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Do blog A Voz do Povo de 1945

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KIM JONG UN supervisiona teste de arma tática de alta tecnologia recém-desenvolvida

Em 15 de novembro de 2018, Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, visitou o campo de testes da Academia de Ciências da Defesa e supervisionou o teste de arma tática de alta tecnologia recém-desenvolvida.

Depois de ver o poder da arma tática, o Máximo Dirigente Kim Jong Un ficou muito animado e disse que outro grande trabalho foi feito pelos cientistas da defesa e trabalhadores da indústria de munições para aumentar a capacidade de defesa do país e do sistema de armamentos cujo Dirigente Kim Jong Il escolheu pessoalmente e dirigiu passo a passo com a sua atenção especial. Ele acrescentou que a arma é como uma arma póstuma e que sente muita falta de Kim Jong Il ao ver o grande sucesso de seu teste.

Kim Jong Un elogiou muito os funcionários, cientistas, técnicos e trabalhadores da indústria de munições por conduzirem com sucesso o teste de uma arma tática ultramoderna, à qual o Partido atribuiu grande importância e expectativa.

Ele expressou grande satisfação, dizendo que o grande sucesso serve como mais uma demonstração impressionante da validade da política do Partido de priorizar a ciência e tecnologia de defesa e a capacidade de defesa do país em rápido desenvolvimento e como uma reviravolta decisiva no fortalecimento da capacidade de combate do Exército Popular da Coreia.

Ele estava acompanhado por Choe Ryong Hae, Ri Pyong Chol, Ri Jong Sik, Jo Yong Won, Kim Yong Su, Kim Chang Son e Pak Jong Chon.

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Do blog A Voz do Povo de 1945

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Parada Militar e Manifestação Civil em comemoração ao 70º aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia

A seguir, o informe oficial da Agência Central de Notícias da Coreia acerca das comemorações na Praça Kim Il Sung por ocasião dos 70 anos de fundação da República Popular, em 9 de setembro de 2018.

O Centro de Estudos da Política Songun do Brasil estava presente nessas comemorações.

No fim da matéria, veja uma galeria de fotos especial sobre o evento!

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Ocorreu com solenidade no dia 9 na Praça Kim Il Sung a parada militar e manifestação civil em massa pelo septuagésimo aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia.

Chegou na praça, Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia.

Ele foi recebido pelo comandante da guarda de honra do EPC e passou revista nela.

Quando o Máximo Dirigente saiu para a tribuna da praça, começaram saudações de “Viva!” e foram lançados fogos de artifício.

Ele respondeu cordialmente saudando com as mãos aos participantes da parada militares e todos oficiais e soldados do EPC e os habitantes que acolhem o aniversário de 70 anos de fundação da RPDC.

Apareceram na tribuna e no palco especial Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da RPDC, Choe Ryong Hae, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC e do Comitê Central do PTC, Pak Pong Ju, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC, Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais e Primeiro Ministro da RPDC, e outros quadros do Partido e do Governo e comandantes do EPC.

Foram convidados para a tribuna Li Zhanshu, Presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China, Mohamed Ould Abdel Aziz, Presidente da República Islâmica da Mauritânia, Salvador Antonio Valdés Mesa, Primeiro Vice Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da República de Cuba, Helal Al-Helal, subsecretario regional do Partido Socialista do Ressurgimento Árabe (BAAS), e Valentina Matvienko, presidenta do Conselho da Federação Russa, que estão em visita à RPDC por ocasião do 70º aniversário da fundação da RPDC.

Estiveram no palco especial os chefes dos grupos de felicitação de coreanos residentes no Japão, o da Associação Geral da Coreanos na China e da delegação da Associação Internacional de Coreanos (Unidade), dos chefes das delegações de partido, Estado e governo, os enviados especiais e as personalidades de vários países.

Nos assentos de convidados estavam os delegados aos atos festivos, os funcionários de órgãos do partido, das forças armadas e do Poder, do Conselho de Ministros, ministérios e instituições centrais, os oficiais e soldados do EPC e das Forças de Segurança Interna do Povo Coreano, os funcionários dos organismos, fábricas e empresas da capital, os beneméritos, os membros dos grupos de felicitação de coreanos residentes no exterior e as delegações dos mesmos, os compatriotas no exterior, o representante da Frente Democrático Nacional Anti-imperialista (FDNA) em Pyongyang, os membros da delegações de vários países, os representantes diplomáticos e de organizações internacionais, os integrantes do Corpo de Agregados Militares na Coreia e outros hóspedes estrangeiros.

Houve a cerimônia de abertura das guardas de honra do EPC e da banda militar geral do EPC.

O chefe do Estado Maior Geral do EPC passou revista pelas unidades alinhadas.

E informou ao Máximo Dirigente que começaria a parada militar pelo aniversário de 70 anos da fundação da RPDC.

Foram dadas 21 salvas enquanto se interpretavam solenemente os hinos revolucionários “Canção do General Kim Il Sung” e “Canção do General Kim Jong Il“.

O discurso foi feito por Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Presidente do Presidium da APS da RPDC.

O orador assinalou que a história de 70 anos da RPDC é a de grande mudança e triunfo em que a Coreia, que se submetia antes ao atraso do século, se converteu no Estado socialista com poderio invencível.

Afirmou que sob a direção do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, a RPDC se fortaleceu como digno país do povo e fortaleza de carácter independente, autárquico e auto-defensivo, que encarna a ideia original sobre a construção do Estado socialista de tipo jucheano, e preparou o firme fundamento para a construção da potência, o qual é mais relevante a vitória alcançada no forjar do destino da nação coreana.

Exortou todos a se unirem mais compactamente em torno do Máximo Dirigente e marchar adiante com toda energia para a prosperidade da RPDC e o cumprimento da causa socialista.

Quando na praça entraram as bandeiras com efígies do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il com amplo sorriso sob a custodia dos generais e oficiais do EPC, a guarda de honra do EPC e todos os participantes expressaram o tributo mais sublime.

Se iniciou a parada militar.

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Entraram na praça a coluna de comandantes do Exército Revolucionário Popular da Coreia e as do Centro Central de Quadros de Segurança e da Guarda 38 que garantiram com fuzis a construção da nova pátria depois da libertação da Coreia.

Passaram em seguida a 4ª Divisão Guarda de Infantaria “Seul” Kim Chaek, a Divisão Guarda de Tanques 105 “Seul” Ryu Kyong Su, a 2ª Flotilha Guarda de Torpedeiros e o Regimento Guarda de Caças 56 com seus estandartes à frente que testemunham seus méritos realizados na Guerra de Libertação da Pátria.

Marcharam a passos firmes as colunas da primeira base do comando das forças marítimas, das forças aéreas, da polícia militar de Panmunjom, da artilharia adscrita ao 4º corpo do exército, da primeira brigada guarda heroína e da unidade de construção do Complexo Hidráulico do Mar Oeste.

Desfilaram também os grupos da unidade de frente da Ilha Haenam, das forças aéreas e da classe operária do setor da indústria bélica.

Avançaram em seguida as colunas dos corpos de frente, das forças navais, aéreas e antiaéreas, das forças estratégicas, das tropas de operação especial, da Guarda Vermelha Operária Campesina e da Guarda Vermelha Juvenil.

Kim Jong Un saudou com as mãos as colunas da parada que passavam diante da tribuna dando aclamações de “viva!”.

Os aviões de combate voaram sobre a praça formando a cifra “70” que simboliza a trajetória orgulhosa da RPDC.

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Ao compasso da canção “Respaldemos com armas nosso Comandante Supremo” interpretada pela banda militar, desfilaram os blocos motorizados.

A banda militar formou a palavra coreana de “Vitória” e os aviões apareceram sob o céu da pátria deixando faixas de três cores indicando o fim da parada militar.

Seguidamente, começou a manifestação civil em massa.

As filas, que formaram a bandeira da República, passaram ao som de canções como “Pátria radiante” e “Hino à Pátria” enquanto no solo se escreviam as letras “Comemorações de 9 de Setembro”.

Ao entrar na praça a coluna de bandeiras junto com as estátuas de bronze do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, estremeceram o céu e a terra com as aclamações e se agitaram com mais força os ramos de flores que portavam as multidões.

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Os blocos de manifestantes, incluindo dos beneméritos, dos familiares dos militares, dos trabalhadores agrícolas, dos esportistas, os membros da União das Crianças da Coreia, dos trabalhadores, dos cientistas e dos professores, cruzaram a praça junto com as carruagens e cartazes.

Flamejando a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia e a da República, os manifestantes desfilaram ao compasso das canções “Apoiaremos sempre nosso Partido” e “Iremos sempre por nosso caminho” demonstrando a fé de levar a feliz término a revolução.

Terminada a manifestação, voltaram a eclodir as aclamações de “Viva!” e foram lançados fogos de artifício.

O Máximo Dirigente saiu ao balcão de tribuna e saudou cordialmente os participantes.

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Assista a parada militar completa:

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Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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70 anos do Exército Popular da Coreia

O Exército Popular da Coreia completa 70 anos de fundação no dia 8 de fevereiro. No mundo de hoje, o Exército Popular da Coreia é uma das forças armadas mais formidáveis, avançadas e ativas do mundo, sendo suas ações frequentemente noticiadas pela mídia internacional. O EPC é a força revolucionária armada da Coreia e o protetor da Pátria e da Revolução.

A formação do Exército Popular da Coreia remonta ao início da década de 1930. Em 25 de abril de 1932, Kim Il Sung, líder do movimento nacional de libertação da Coreia, que estava sob ocupação colonial do Japão desde 1910, funda o Exército Revolucionário Popular da Coreia. Esse exército, composto pelos filhos da Coreia, trabalhadores, estudantes, camponeses e intelectuais, começa então a liderar a chamada Guerra Anti-Japonesa, a insurreição nacional coreana contra o ocupante japonês. Kim Il Sung e o Exército Popular Revolucionário da Coreia se abrigam no acampamento secreto do Monte Paektu, no norte da Península Coreana. De lá, o EPRC empreende batalhas e incursões contra os japoneses, alcançando vitórias ao longo do tempo até que, em 1945, liberta toda a Coreia do colonialismo japonês.

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Exército Popular Revolucionário da Coreia liderado por Kim Il Sung
Kim Il Sung, Kim Jong Suk
O camarada Kim Il Sung e a camarada Kim Jong Suk foram os líderes precursores do Exército Popular da Coreia

Porém, no âmbito do final da Segunda Guerra Mundial e da queda de braço contra a URSS, os Estados Unidos, visando tomar a Coreia como seu prêmio de guerra contra o Japão, desembarca tropas no sul do País e simula uma guerra contra os japoneses, que já haviam se rendido às tropas comunistas revolucionárias coreanas do Exército Popular. A Coreia então fica dividida em dois: ao norte, após a saída das tropas soviéticas, os revolucionários coreanos se concentram e ao sul as tropas ianques estacionam exércitos e começam a formar um governo fantoche, introduzindo armamentos na Coreia. A questão da reunificação da Coreia ficaria então para ser resolvida na Organização das Nações Unidas.

Diante desse impasse, em fevereiro de 1948, mais precisamente no dia 8 de fevereiro, os revolucionários no norte oficializam o Exército Popular Revolucionário da Coreia como as forças armadas nacionais e o renomeiam para Exército Popular da Coreia. Nessa data histórica, destaca-se também a figura de Kim Jong Suk, grande heroína revolucionária da Coreia. Uma grande parada militar foi realizada no centro de Pyongyang para comemorar a organização do Exército e essa foi a primeira solenidade do Exército Popular da Coreia.

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Fotografia da primeira parada militar do EPC em 8 de fevereiro de 1948.
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Soldados do Exército Popular da Coreia

Mais tarde, em setembro de 1948, seria fundada a República Popular Democrática da Coreia. Até 2017, essa data de 8 de fevereiro era comemorada como o dia da oficialização, mas recentemente a RPDC resolveu alterar a data de comemoração do Dia de Fundação do EPC do dia 25 de abril para o dia 8 de fevereiro.

Em 1950, os EUA provocam de todas as maneiras uma guerra na Coreia para destruir a experiência socialista ao norte e concretizar seus planos de dominação total da Península. É então que começa a Guerra de Libertação Nacional, conhecida no Ocidente como a Guerra da Coreia, em que os EUA, juntamente com diversos outros países do mundo arrastados para o nefasto conflito, agridem a República Popular Democrática da Coreia. Corajosamente, o Exército Popular da Coreia consegue resistir à invasão estadunidense e por 3 anos guerreia heroicamente contra as tropas ianques, conseguindo manter a soberania e liberdade da RPDC e forçando o inimigo a assinar, em julho de 1953, um acordo de cessar fogo.

Após vencer o Japão em 1945 e os Estados Unidos em 1953, ambas as vitórias alcançadas graças ao comando de Kim Il Sung, o Exército Popular da Coreia entrou para a História como uma corajosa força militar revolucionária e comunista, capaz de vencer os piores imperialismos da época e de manter de pé a Revolução. No período de paz após as guerras, começa a ter uma participação integrada na sociedade socialista e a fazer parte permanentemente da construção revolucionária.

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Soldados japoneses se rendem e entregam suas armas para revolucionários coreanos. 1945.
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O General Kim Il Sung assina o armistício de 1953 que garantiu a vitória da RPDC contra os EUA.

Nos anos 1990, o Exército Popular da Coreia manteve mais uma vez a soberania e independência da Coreia intactas após as inúmeras tentativas dos Estados Unidos de destruir mais uma vez a RPDC. O país passou por graves crises climáticas e econômicas e o Exército Popular foi uma peça importante na manutenção da determinação do povo de seguir no caminho do socialismo e não capitular diante do imperialismo norte-americano.

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O General Kim Jong Il faz uma inspeção em uma unidade da Marinha Popular.

Após passar pela turbulenta época da Árdua Marcha nos anos 1990, o Exército Popular, sob a liderança do General Kim Jong Il, começou uma modernização nunca antes vista de suas forças, visando tornar-se ainda mais forte e capaz de responder à altura as ameaças e agressões imperialistas.

Através dos anos do século XXI, especialmente nos dois últimos anos, o EPC alcançou êxitos impressionantes: dominou a tecnologia nuclear de bombas atômicas, inclusive a da bomba de hidrogênio, construiu mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingirem qualquer ponto dos Estados Unidos e desenvolveu uma série de outros modernos equipamentos que aumentaram suas capacidades de ação, tudo com tecnologia totalmente nacional.

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Graças à Revolução Songun, a política de dar prioridade dos assuntos militares, o EPC é parte atuante da construção revolucionária, estando presente nas áreas nacionais da educação, saúde, engenharia, construção civil, medicina, metalurgia, cultura, arte e tantas outras responsáveis pela manutenção e prosperidade do país.

Hoje esse Exército Popular completa 70 anos de formação e sua trajetória histórica é prova de que a Revolução Comunista necessita de forças militares leais ao povo e valentes para liderar o movimento de destruição do velho mundo e construção de uma sociedade socialista. O Exército Popular da Coreia, desde sua formação, sempre esteve ao lado do povo nas causas nacionais porque foi e é formado pelo próprio povo e foi líder nos movimentos de reconstrução da Pátrias após as guerras, atuando como classe revolucionária e pioneira.

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Kim Il SungKim Jong SukKim Jong Il: grandes heróis do EPC

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A importante data foi comemorada com uma gigantesca parada militar no centro de Pyongyang, capital da Revolução, onde, na Praça Kim Il Sung, 13.000 soldados do Exército Popular da Coreia orgulhosamente marcharam e mostraram equipamentos avançados como os mísseis Hwasong-14 e Hwasong-15.

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Parada militar em 8 de fevereiro de 2018

Atualmente, é o jovem Marechal Kim Jong Un o condutor dessa poderosa força revolucionária militar responsável por incontáveis vitórias e êxitos do povo.

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O Marechal Kim Jong Un é o Comandante Supremo do EPC

Hoje em dia o EPC é um dos maiores e mais prestigiados do mundo, possuidor de armas modernas capazes de repelirem o imperialismo dos Estados Unidos. Suas fileiras estão preenchidas com soldados, homens e mulheres, que estão de prontidão para dar suas vidas para defender o povo, o país e a revolução, num sinal inquestionável de que a Revolução Coreana é o mais pulsante evento histórico de nossa época e a fonte maior de inspiração para os povos do mundo!

GLÓRIAS AOS 70 ANOS DO EXÉRCITO POPULAR DA COREIA!
VIDA LONGA AO MARECHAL KIM JONG UN!
VIVA A REVOLUÇÃO COREANA!

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Lucas Rubio
Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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85 anos do Exército Popular da Coreia

25 de abril é o dia de aniversário de fundação do Exército Popular da Coreia, as forças
armadas da República Popular Democrática da Coreia. Nessa data, em 2017, o EPC comemorou seu 85º ano de existência.

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O EPC foi fundado pelo camarada Kim Il Sung juntamente com a camarada Kim Jong Suk, enquanto planejavam a Guerrilha Anti-Japonesa exilados na Manchúria, China, em 25 de abril do ano 21 da Era Juche (1932).¹

O Exército Popular libertou a Coreia das mãos do Japão em 1945 após décadas de lutas de guerrilha. Logo depois, em 1950, lutou novamente, desta vez contra outro elemento imperialista, os Estados Unidos, que tentava remover a experiência socialista da Coreia. Defendendo os interesses legítimos do povo coreano, o Exército Popular, liderado pelo camarada Kim Il Sung, conseguiu vencer os Estados Unidos, que foram obrigados a assinar um armistício em 1953 por não serem capazes de fazer frente ao poderio da nação socialista.

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O poderosíssimo Exército Popular da Coreia hoje garante a soberania, independência e segurança da Coreia, além de ser uma grande força na construção do socialismo na Coreia e no avanço da sociedade coreana. Sob a bandeira da Revolução Songun, o EPC tornou-se invencível e uma das maiores forças do mundo todo! Possui não só grandes capacidades bélicas, reveladas recentemente com os grandes avanços da Coreia em tecnologia de mísseis e de bombas nucleares, como também é o exército mais forte do mundo no sentido ideológico. Todos os membros do Exército estão fortemente envolvidos no espírito de defesa nacional do socialismo.

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Nos difíceis anos 1990, sob o comando do camarada Kim Jong Il, o Exército Popular da Coreia não só conseguiu suportar as terríveis manobras dos EUA para destruir a RPDC como venceu o cerco, garantindo sua existência e o avanço da construção socialista.Atualmente, é o Marechal Supremo Kim Jong Un quem continua o brilhante trabalho dos Generalíssimos Kim Il Sung e Kim Jong Il em guiar o Exército pelo caminho do socialismo!

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Kim Il Sung
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Kim Jong Il
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Kim Jong Un

Os povos do mundo agradecem ao camarada Kim Il Sung e a todos os homens e mulheres do Exército Popular da Coreia que deram suas forças e vidas para a grande causa da libertação dos trabalhadores e que até hoje lutam incansavelmente contra as garras do imperialismo norte-americano! No mundo de hoje, somente o EPC tem força suficiente para combater aberta, militar e verbalmente o imperialismo norte-americano.

GLÓRIAS AO EXÉRCITO DO POVO COREANO, O LENDÁRIO EXÉRCITO DO MONTE PAEKTU!

VIVA O 4.25!

MANSE!
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¹ A ‘Era Juche’ iniciou-se em 1912, com o nascimento do fundador da RPD da Coreia, Presidente Kim Il Sung. Os coreanos hoje utilizam o chamado Calendário Juche, que conta os anos de existência de tal Era a partir de 1912, sem ano 0. Dessa forma, hoje vivemos o ano 106 da Era Juche, ou seja, 2017.

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Lucas Rubio

Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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