Em setembro de 2018, logo após o feriado nacional de comemoração pelos 70 anos de Fundação da República Popular Democrática da Coreia, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, visitou Pyongyang, a capital revolucionária da Coreia, para uma estadia de vários dias que envolveu uma série de atividades oficiais. Essa visita havia sido previamente combinada por conta do convite feito pelo Marechal Kim Jong Un em abril de 2018 para que Moon Jae In visitasse Pyongyang.
Moon Jae In foi recebido pelo Máximo Dirigente Kim Jong Un e ambos os chefes de Estado participaram da V Cúpula Norte-Sul, além de terem visitado o Monte Paektu, o local lendário onde, segundo a mitologia coreana, a Coreia foi fundada há 5 milênios. O Dirigente Kim Jong Un também ofereceu um banquete de boas-vindas a Moon Jae In, bem como uma performance artística e uma apresentação de massa no Estádio Primeiro de Maio, envolvendo milhares de coreanos.
Líderes coreanos assistem à performance artística em Pyongyang.Kim Jong Un oferece banquete de boas-vindas a Moon Jae InMoon Jae In e Kim Jong Un durante a abertura dos Grandes Jogos de Massa e Ginástica Artística.Grandes Jogos de Massa e Ginástica Artística, realizado no Estádio Primeiro de Maio.No topo do Monte Paektu, o lendário monte de nascimento da nação coreana.Presidente Moon Jae In recolhe um pouco das sagradas águas no Monte Paektu, berço da nação da Coreia.
A V Cúpula Norte-Sul celebrada em Pyongyang
Ocorreu no dia 18 de setembro de 2018, na sede do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, a histórica V Cúpula Norte-Sul da Coreia.
O Máximo Dirigente Kim Jong Un, Presidente do PTC e da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, conversou com o Presidente Moon Jae In.
O Máximo Dirigente recebeu cordialmente Moon Jae In que visitou a sede do PTC e teve uma foto de recordação tirada com ele.
Em memora à história Cúpula Norte-Sul de Pyongyang, o visitante sul coreano escreveu no livro de visitas da sede do PTC: “É unânime a vontade dos compatriotas pela paz e pela prosperidade! 18 de Setembro de 2018 Moon Jae In, Presidente da República da Coreia”.
Na conversações foram trocados os critérios profundos sobre vários problemas para acelerar mais o desenvolvimento das relações relações intercoreanas ao implementar total e fielmente da Declaração de Phanmunjom.
Os Máximos Líderes de ambas partes apreciaram muito o estado dos vínculos intercoreanos que experimentam um desenvolvimento positivo e excelente depois dos encontros e conversações de Cúpula deste ano. E mantiveram um diálogo sincero e franco sobre os assuntos importantes de interesse mútuo.
Estiveram presentes pela parte norte o Vice Presidente do Comitê Central do PTC, Kim Yong Chol, a Vice Diretora de Departamento do Comitê Central do PTC, Kim Yo Jong, e pela sul coreana, Jong Ui Yong, chefe do Escritório de Segurança Nacional de Chongwadae, e So Hun, presidente do Serviço Nacional de Inteligência.
Em abril de 2018, o líder da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, realizou um ato histórico ao cruzar a fronteira que divide os dois Estados da Coreia e se encontrar com o líder da Coreia do Sul, o Presidente Moon Jae In, no território sul-coreano. A histórica cúpula de alto nível Norte-Sul da Coreia preencheu os noticiários de todo o mundo e trouxe uma nova era de reconciliação e diálogo na Península Coreana, abrindo até mesmo um precedente para um encontro entre Kim Jong Un e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em 27 de maio de 2018 ocorreu um novo encontro entre Kim Jong Un e Moon Jae In. Dessa vez o encontro ocorreu na parte Norte da Coreia, na região fronteiriça de Phanmunjom.
O líder sul-coreano foi recebido pela guarda de honra do Exército Popular da Coreia e pelo próprio líder norte-coreano. Antes de iniciarem-se as conversações, Moon Jae In escreveu uma mensagem no livro de visitas de Phanmunjom.
A mensagem dizia: «À paz e prosperidade da Península Coreana, junto com o Presidente da República Popular Democrática da Coreia Kim Jong Un! 26 de maio de 2018, Presidente da República da Coreia Moon Jae In.»
Depois disso, Moon Jae In e Kim Jong Un apertaram as mãos e se fotografaram.
Teve início então a conversa entre os líderes coreanos. Na ocasião, estavam presentes altos funcionários dos dois governos, incluindo Kim Yo Jong, irmã de Kim Jong Un, e Kim Yong Chol, vice-presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. Do lado sul, estava presente So Hun, presidente do Serviço Nacional de Inteligência.
Durante as conversas, os líderes trocaram opiniões sobre os problemas para a implementação integral da Declaração de Phanmunjon, escrita por ambas as partes no encontro de abril desse ano, sobre os desafios da realização da desnuclearização da Península Coreana e a conquista da paz, da segurança e prosperidade da região, além da possibilidade de abertura exitosa de uma cúpula entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
Kim Jong Un e Moon Jae In acordaram que ambas as partes devem confiar em si mutuamente, prestar atenção e esforçar-se em comum para que se implemente o quanto antes os artigos da Declaração de Phanmunjon, que reflete o desejo unânime do povo coreano.
Os chefes de Estado chegaram a um acordo sobre o estabelecimento do dia 1º de junho como um dia de conversações de alto nível entre o Norte e o Sul e suas respectivas autoridades militares e da Cruz Vermelha. Depois de expôr a vontade de se empenharem em comum para a desnuclearização da Coreia, chegaram à ideia de se encontrarem com mais frequência para fortalecer o diálogo e aliar as forças e inteligências das partes.
Kim Jong Un expressou seu agradecimento ao presidente sul-coreano pelos seus esforços para a realização de um encontro entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, prefixado para o dia 12 de junho e manifestou sua vontade de manter de pé esse compromisso histórico, diferentemente de Donald Trump que recentemente declarou que o encontro estaria cancelado.
O líder norte-coreano também sublinhou a necessidade da cooperação mútua e ativa no futuro para melhorar as relações entre os EUA e a RPDC, a fim de estabelecer a paz permanente de duradoura em toda a Península Coreana.
Kim Jong Un e Moon Jae In, ao final da conversa, declararam o encontro como satisfatório.
Depois de abraçar o líder sul-coreano, Kim Jong Un ainda reforçou a data do próximo encontro.
Nesse encontro, os líderes de ambas as partes coreanas realizaram um diálogo franco e sincero com a finalidade de escutar as opiniões diversas sobre as importantes questões pendentes, o que se torna em mais um capítulo histórico na nova página do desenvolvimento das relações intercoreanas.
Essa quarta reunião Norte-Sul, a segunda realizada entre os próprios líderes, é um símbolo de reconciliação e unidade da nação coreana, de paz e prosperidade que dá ao povo coreano nova esperança e ânimo.
O ato do lado Norte de manter a conversação e diálogo mesmo após as recentes hostilidades por parte dos Estados Unidos é mais um sinal da lúcida política de Kim Jong Un que se interessa em aliviar a questão delicada na Coreia. Vale lembrar que Kim Jong Un manteve sua palavra e destruiu há poucos dias o campo de testes nucleares da Coreia do Norte e ainda reforçou, nesse encontro com Moon Jae In, o seu desejo de uma reunião com Donald Trump. Trump, ao contrário, realiza exercícios militares na fronteira da Coreia do Norte e, em um gesto de covardia e recuo, cancela, mesmo que temporariamente, a possibilidade de uma reunião com Kim Jong Un.
(Com informações da Agência Central de Notícias da Coreia – KCNA)
________________________________ Lucas Rubio Presidente do CEPS-BR
Durante o dia 27 de abril de Juche 107 (2018), foi realizada a histórica Cúpula Norte-Sul entre o Máximo Dirigente da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong Un, e o Presidente da República da Coreia, Moon Jae In, na “Casa da Paz”, localizada do lado sul da Zona Desmilitarizada em Panmunjom.
Após uma longa conversa que abrangeu questões diversas que são de suma importância com o futuro da nação coreana, os líderes de ambas partes chegaram a um acordo e como planejado, divulgaram a declaração que recebeu o nome de “Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana” (한반도의 평화와 번영, 통일을 위한 판문점 선언)
Segue abaixo a tradução da declaração:
Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana
Durante este período de transformação histórica na Península Coreana, refletindo a aspiração duradoura do povo coreano pela paz, a prosperidade e a unificação, o presidente Moon Jae In, da República da Coreia, e o presidente Kim Jong Un, da Comissão de Assuntos do Estado da República Democrática Popular da Coreia, realizaram uma Reunião de Cúpula Intercoreana na ‘Casa da Paz’ em Panmunjom em 27 de abril de 2018.
Os dois líderes solenemente declararam diante os 80 milhões de coreanos e do mundo inteiro que não haverá mais guerra na Península Coreana e que uma nova era de paz começou.
Os dois líderes, compartilhando o firme compromisso de encerrar rapidamente a divisão e o confronto prolongados, uma relíquia da Guerra Fria, de abordar corajosamente uma nova era de reconciliação nacional, paz e prosperidade, e de melhorar e cultivar as relações intercoreanas de uma forma mais ativa, declararam o que se segue neste local histórico de Panmunjom:
1. O Sul e Norte da Coreia irão reconectar as relações de sangue do povo e promover o futuro de prosperidade e unificação liderados pelos coreanos, por meio da facilitação de um avanço abrangente e inovador nas relações intercoreanas. Melhorar e cultivar as relações intercoreanas é o desejo predominante de toda a nação e o chamado urgente dos tempos que não podem mais esperar.
1) O Sul e o Norte da Coreia afirmaram o princípio de determinar o destino da nação coreana por acordo próprio, e concordaram em promover um momento divisor de águas na melhoria das relações intercoreanas, por meio da implementação integral de todos os acordos e declarações existentes entre os dois lados até agora.
2) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em manter diálogo e negociações em vários campos, incluindo em alto nível, e tomar medidas ativas para a implementação dos acordos alcançados nesta cúpula.
3) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em estabelecer um escritório de ligação conjunta com representantes residentes de ambos os lados na região de Kaesong, a fim de facilitar uma estreita consulta entre as autoridades, bem como intercâmbios e cooperação entre os povos.
4) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em encorajar uma cooperação mais ativa, intercâmbios, visitas e contatos em todos os níveis, a fim de rejuvenescer o senso de reconciliação nacional e unidade. Entre o Sul e o Norte, os dois lados encorajarão a atmosfera de amizade e cooperação, organizando ativamente vários eventos conjuntos nas datas que possuem significado especial para o Sul e o Norte da Coreia, como o 15 de junho, em que participantes de todos os níveis, incluindo e os governos locais, parlamentos, partidos políticos e organizações civis estarão envolvidos.
Na frente internacional, os dois lados concordaram em demonstrar sua sabedoria coletiva, talentos e solidariedade participando conjuntamente de eventos esportivos internacionais, como os Jogos Asiáticos de 2018.
5) A Coreia do Norte e do Sul concordaram em resolver rapidamente as questões humanitárias que resultaram da divisão da nação, e convocar uma reunião intercoreana da Cruz Vermelha para discutir e resolver várias questões, incluindo a reunião de famílias separadas. Nesse sentido, O Sul e o Norte da Coreia concordaram em prosseguir com os programas de reunião para as famílias separadas, por ocasião do Dia da Libertação Nacional em 15 de agosto deste ano.
6) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em implementar ativamente os projetos previamente acordados na Declaração de 4 de outubro de 2007, a fim de promover o crescimento econômico equilibrado e a coprosperidade da nação. Como primeiro passo, os dois lados concordaram em adotar medidas práticas para a conexão e modernização das ferrovias e estradas no corredor leste de transporte, bem como entre Seul e Sinuiju para sua utilização.
2. O Sul e o Norte da Coreia farão esforços conjuntos para aliviar a aguda tensão militar e eliminar na prática o perigo de guerra na Península Coreana.
1) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em cessar completamente todos os atos hostis um contra o outro em todos os domínios, incluindo terra, ar e mar, que são a fonte de tensão e conflito militar. Nesse sentido, os dois lados concordaram em transformar a zona desmilitarizada em uma zona de paz em um sentido genuíno, cessando em 2 de maio deste ano todos os atos hostis e eliminando seus meios, incluindo a transmissão por alto-falantes e distribuição de panfletos, nas áreas ao longo da Linha de Demarcação Militar.
2) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em elaborar um esquema prático para transformar as áreas ao redor da Linha de Limite do Norte no Mar do Oeste em uma zona de paz marítima, a fim de prevenir confrontos militares acidentais e garantir atividades de pesca seguras.
3) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em tomar várias medidas militares para garantir a cooperação mútua ativa, intercâmbios, visitas e contatos. Os dois lados concordaram em realizar reuniões frequentes entre as autoridades militares, incluindo a reunião dos ministros da Defesa, a fim de discutir e resolver imediatamente as questões militares que surjam entre eles. A este respeito, os dois lados concordaram em primeiro realizar conversações militares em nível de generais em maio.
3. O Sul e o Norte da Coreia cooperarão ativamente para estabelecer um regime de paz permanente e sólido na Península Coreana. Acabar com o atual estado antinatural de armistício e estabelecer um robusto regime de paz na Península Coreana é uma missão histórica que não deve ser mais adiada.
1) O Sul e o Norte da Coreia reafirmaram o Acordo de Não-Agressão que impede o uso da força de qualquer forma entre si, e concordaram em aderir estritamente a este acordo.
2) O Sul e o Norte da Coreia concordaram em realizar o desarmamento de forma paulatina, à medida que a tensão militar for aliviada e forem feitos progressos substanciais na construção da confiança militar.
3) Durante este ano que marca o 65º aniversário do Armistício, o Sul e o Norte da Coreia concordaram em buscar ativamente reuniões trilaterais envolvendo as duas Coreias e os Estados Unidos, ou reuniões quadrilaterais envolvendo as duas Coreias, os Estados Unidos e a China, com vistas a declarar o fim da Guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido.
4) O Sul e o Norte da Coreia confirmaram o objetivo comum de alcançar, por meio da desnuclearização completa, uma Península Coreana livre de armas nucleares. O Sul e o Norte da Coreia compartilharam a visão de que as medidas iniciadas pela Coreia do Norte são muito significativas e cruciais para a desnuclearização da Península Coreana, e concordaram em desempenhar suas respectivas funções e responsabilidades nesse sentido. O Sul e o Norte da Coreia concordaram em buscar ativamente o apoio e a cooperação da comunidade internacional para a desnuclearização da Península Coreana.
Os dois líderes concordaram em, por meio de reuniões regulares e conversas telefônicas diretas, realizar discussões frequentes e francas sobre questões vitais para a nação, fortalecer a confiança mútua e em conjunto esforçarem-se para fortalecer o impulso positivo para o avanço contínuo das relações intercoreanas, assim como a paz, a prosperidade e a unificação da Península Coreana.
Neste contexto, o presidente Moon Jae In concordou em visitar Pyongyang neste outono.
27 de abril de 2018
Feito em Panmunjom
Moon Jae In
Presidente
República da Coreia
Kim Jong Un
Presidente
Comissão de Assuntos Estatais
República Popular Democrática da Coreia
Cúpula histórica dá início a nova era de reconciliação, unidade, paz e prosperidade da nação coreana.
O Máximo Dirigente Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, saiu no dia 27 de abril de 2018 para Panmunjom para participar do histórico encontro e conversações da Cúpula Norte-Sul da Coreia.
Às 9 da manhã, o Máximo Dirigente deixou o pavilhão de Phanmun junto com os quadros do Partido, do governo e do exército e chegou ante à linha divisória de Panmunjom.
Para recebê-lo, o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, foi até a linha divisória de Panmunjom.
Os líderes do Norte e do Sul da Coreia trocaram saudações e se cumprimentaram.
Logo ao passar a linha divisória, o Máximo Dirigente teve uma fotografia tirada junto ao Presidente sul coreano tendo como fundo o Pavilhão Phanmun da região norte e a “Casa da Liberdade” da região sul, respectivamente.
Depois de se cumprimentarem na região norte cruzando a linha divisória, eles se dirigiram para a parte sul de Panmunjom.
Kim Jong Un é recebido por Moon Jae In
O Máximo Dirigente Kim Jong Un se dirigiu junto com o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, para a “Casa da Paz” da parte sul, passando a linha divisória de Panmunjom.
As personalidades de ambas partes coreanas receberam com aplausos entusiastas os líderes que deram o primeiro passo significativo para reconciliação e unidade da nação.
As crianças coreanas deram ramos de flores ao Máximo Dirigente.
Os máximos líderes de ambas partes coreanas se dirigiram ao lugar de revista da “Guarda de Honra do Exército Nacional” na companhia da escolta da “Guarda de Honra Tradicional”.
Na praça da “Casa da Paz” estavam enfileiradas a Banda Militar, a Guarda de Honra das Forças Terrestres, Navais e Aéreas, a Guarda de Honra Tradicional e a Banda Tradicional.
Quando o Máximo Dirigente e o Presidente da Coreia do Sul subiram para a tribuna de revista, o chefe da Guarda de Honra do Exército Nacional deu a recepção e a Banda Militar interpretou a música de boas vindas.
O Máximo Dirigente passou revista junto com o Presidente sul coreano à Guarda de Honra do Exército Nacional e a Guarda de Honra Tradicional.
O Presidente sul coreano apresentou as personalidades sul coreanas ao Máximo Dirigente e este as cumprimentou.
O Presidente sul coreano trocou saudações e cumprimentou os quadros norte coreanos.
As personalidades do Norte e do Sul tiveram uma fotografia tirada junto aos líderes de ambas partes.
Na ocasião participaram pela parte norte coreana, Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, os quadros do Partido e do Governo, Ri Su Yong, Kim Yong Chol, Ri Yong Ho, Choe Hwi, Kim Yo Jong e Ri Son Gwon e os quadros de órgãos das forças armadas, Ri Myong Su e Pak Yong Sik.
Estiveram presentes pela parte sul coreana, Im Jong Sok, Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defesa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, Jong Kyong Du, Presidente da Junta de Chefes de Estado Maior, e Yun Yong Chan, Secretário Superior de Comunicação com o povo do Gabinete de Secretários de Chongwadae.
Kim Jong Un conversa com Moon Jae In na “Casa da Paz”.
Ocorreram na “Casa da Paz” na parte sul de Panmunjom as conversações entre o Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente Moon Jae In.
Na ocasião estiveram presentes pela parte norte coreana o Vice Presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yong Chol, e a Vice Diretora de Departamento do Comitê Central do PTC, Kim Yo Jong.
Pela parte sul coreana, participaram o Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Im Jong Sok, e o Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, So Hun.
Na reunião houve o intercâmbio de opiniões francas e sinceras sobre os problemas de interesse mútuo tais como as relações Norte-Sul, o asseguramento da paz na Península Coreana e a desnuclearização desta zona.
Ao referir-se ao encontrou muito significativo com o Presidente Moon Jae In em Panmunjom, símbolo da divisão nacional e enfrentamento, o Máximo Dirigente disse que esta mesma reunião em tal lugar especial será uma oportunidade que irá inspirar todo o povo com esperança e sonho sobre o futuro.
Apontando que se compromete uma vez mais com a missão nacional e a obrigação de abrir a nova era de paz e reunificação pondo ponto final na historia de divisão e confrontação, expressou que foi a este lugar com a vontade de disparar a pistola de sinalização para o início da nova história.
O Presidente Moon Jae In disse que até o presente tempo estava esplêndido como se felicitasse o encontro e o momento em que foi cruzada a linha divisória de Panmunjom pelo Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, Kim Jong Un, fez este lugar tornar-se um símbolo de paz.
Expressou alta avaliação para com a valente decisão do Presidente da CAE, Kim Jong Un, que fez possível a reunião de grande significado, e prosseguiu dizendo que espera que se construa confiança entre eles para o diálogo avançar.
Kim Jong Un e Moon Jae In chegaram a um consenso sobre os critérios nos problemas que surgem nas conversações e acordaram a se esforçarem juntos para abrir com inteligência a nova história das relações Norte-Sul e ampliar e desenvolver mais positivamente a corrente de paz, prosperidade e reunificação da Península Coreana, ao reunir-se com frequência para discutir com sinceridade os problemas pendentes e os assuntos importantes da nação.
Antes do diálogo, em memória ao histórico encontro de Cúpula Norte-Sul, Kim Jong Un escreveu no livro de visitas da “Casa da Paz”: “Desde agora a nova história. No ponto de partida da história, da época de paz. Kim Jong Un. Em 27 de abril de 2018″.
Em seguida, tirou uma foto de recordação com o Presidente Moon Jae In.
Kim Jong Un e Moon Jae In fazem o plantio memorável de uma árvore.
O Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente sul coreano Moon Jae In semearam como recordação do histórico encontro um pinheiro que simboliza a “paz e a prosperidade” em Panmunjom.
Eles mesclaram terras retiradas dos Montes Paektu e Halla, preparadas respectivamente, e usaram água dos rios Taedong e Han.
O Máximo Dirigente pronunciou palavras significativas de que há que cultivar excelentemente junto com esta árvore a melhoria das relações Norte-Sul preparadas com muito trabalho, com o espírito de servir-se de fertilizante e terra que cobre sua raiz preciosa e a posição de converter-se em quebra-ventos que tem de forjar juntos o futuro com firme espírito, com a tenacidade do pinheiro que mantém sua cor durante todas estações.
Foi levantada uma lápide simbólica com o nome de Kim Jong Un e Moon Jae In.
Os líderes do Norte e do Sul tiraram a tela de proteção da lápide.
Na lápide simbólica está escrito: “Plantamos paz e prosperidade.”
Depois de terminada a plantação, eles tiveram uma fotografia de recordação tirada como fundo a lápide significativa e o pinheiro.
E os acompanhantes tiraram uma foto junto com os líderes do Norte e do Sul da Coreia.
Kim Jong Un e Moon Jae In passearam conversando com sinceridade.
“Hoje, aqui, nós plantamos a paz”
Kim Jong Un e Moon Jae In assinam a Declaração de Panmunjom.
O Máximo Dirigente Kim Jong Un assinou junto com o Presidente Moon Jae In a Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana
e compartilhou o documento.
Em felicitação ao nascimento da histórica Declaração de Panmunjom, que reflete a unânime aspiração e demanda da nação coreana, os líderes de ambas partes tiraram uma foto de recordação e se abraçaram.
Na cerimônia de assinatura estiveram presentes pela parte norte coreana, Ri Su Yong e Kim Yong Chol, Vice Presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, Vice Diretora de Departamento do Comitê Central do PTC, Ri Son Gwon, Presidente do Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria, e Jo Yong Won, Vice Diretor de Departamento do PTC.
E participaram pela parte sul coreana, Im Jong Sok, Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defensa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, e Yun Yong Chan, Secretário Superior de Comunicação com o povo do Gabinete de Secretários de Chongwadae.
Terminada a cerimônia, os signatários fizeram a publicação conjunta sobre a Declaração da Panmunjom.
Declaração ao público
Moon Jae In oferece jantar de honra a Kim Jong Un.
O Presidente Moon Jae In ofereceu na “Casa da Paz” um jantar para das as boas vindas pela visita do Máximo Dirigente Kim Jong Un ao lado sul.
Foram convidados para o jantar, a senhora Ri Sol Ju junto com Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, e os quadros do Partido e do Governo como Ri Su Yong, Kim Yong Chol, Choe Hwi, Kim Yo Jong e Ri Son Gwon e outros quadros e membros acompanhantes.
Estiveram presentes Im Jong Sok,Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defensa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, representantes de vários partidos políticos, assim como os relacionados com as históricas Cúpulas Norte-Sul e outras personalidade de diferentes círculos da Coreia do Sul.
A senhora Ri Sol Ju foi recebida na “Casa da Paz” pelo Presidente Moon Jae In e sua esposa Kim Jong Suk.
Antes do jantar, as esposas dos líderes de ambas partes tiveram uma conversa cordial compartilhando o sentimento fraternal.
O Máximo Dirigente e sua esposa Ri Sol Ju expuseram ao Presidente Moon Jae In o profundo agradecimento por esta recepção opípara.
Frente à sede da recepção, Kim Jong Un e Moon Jae In trocaram saudações com personalidades sul coreanas.
Quando os líderes de ambas partes entraram na sala de banquete, todos os participantes deram efusivos aplausos aos homens que concluíram satisfatoriamente as históricas conversações de Panmunjom.
Antes de tudo, o Presidente Moon Jae In pronunciou o discurso de boas vindas.
Logo, o Máximo Dirigente Kim Jong Un fez o discurso de resposta, agradecendo-o.
Os pratos de sentido especial da parte Sul e os preparados em Pyongyang pelo Restaurante Okryu da parte Norte deixaram uma profunda impressão aos participantes.
O jantar ocorreu em ambiente fraternal.
Na ocasião foi oferecida uma apresentação de felicitação de artistas de ambas partes.
Kim Jong Un se despede de Moon Jae In
O Máximo Dirigente Kim Jong Un se despediu do Presidente Moon Jae In depois de terminar com êxito o histórico encontro e conversações da Cúpula Norte-Sul da Coreia.
Quando o Máximo Dirigente Kim Jong Un e sua esposa Ri Sol Ju saíram da “Casa da Paz” junto com Moon Jae In e sua esposa Kim Jong Suk, as personalidades de ambas partes coreanas deram-lhes aplausos efusivos.
O Máximo Dirigente e Moon Jae In junto com suas respectivas esposas tomaram os assentos ao ar livre reservados para eles e assistiram a apresentação de despedida “Uma primavera”, preparada pela parte Sul.
Terminada a apresentação, Kim Jong Un e Moon Jae In trocaram saudações de despedida com as personalidades de ambas partes coreanas, cumprimentando-as.
Os líderes de ambas partes se despediram cordialmente.
O Máximo Dirigente partiu da “Casa da Paz” recebendo a despedida das personalidades sul coreanas.
No dia 1º de abril de 2018, Kim Jong Un, líder da RPDC, e sua esposa, Ri Sol Ju, assistiram ao show de uma banda sul-coreana convidada para se apresentar em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. O convite foi feito durante a realização dos Jogos Olímpicos de Pyeongchang, na Coreia do Sul, ocasião na qual grupos musicais do Norte se apresentaram no Sul.
A apresentação ocorreu em um teatro da capital norte-coreana e estavam presentes autoridades do Norte e do Sul da Coreia. O Ministro da Cultura, Esporte e Turismo da Coreia do Sul, To Jong Hwan, e o diretor musical Yun Sang estavam entre os presentes e foram recebidos por Kim Jong Un.
A apresentação musical apresentou ao público norte-coreano canções populares na Coreia do Sul além de canções conhecidas em toda a Coreia. Os artistas sul-coreanos trocaram com o público sentimentos fraternais, expressando suas impressões sobre a visita à Pyongyang e não contiveram a emoção ao prepararem uma apresentação de reconciliação que uniu ambas as partes coreanas.
A última música apresentada pelo grupo se chamava “Nosso desejo é a Reunificação”. Durante o show, o público interagiu com os artistas, cantando e dançando algumas canções. Um dos pontos altos do show foi a cena intitulada “Chegou a primavera”, que foi associada ao atual cenário da interação Norte-Sul em que as flores estão desabrochando.
Ao final da apresentação, o Líder Kim Jong Un e sua esposa aplaudiram calorosamente os artistas e depois os cumprimentou pessoalmente, expressando seu agradecimento por ter dado alegria ao público norte-coreano com sua admirável apresentação. O Marechal também disse que ficou emocionado ao ver que os habitantes da RPDC puderam finalmente ter contato com a arte popular do Sul da Coreia. O público presente entregou flores aos artistas.
Além de Kim Jong Un, estavam presentes também importantes personalidades do Norte, como Kim Yong Nam, Kim Yo Jong, irmã de Kim Jong Un, Choe Hwi, Ri Son Gwon e Pak Chun Nam.
Essa apresentação do grupo musical do Sul na Coreia do Norte é resultado da ‘via de mão dupla’ que foi estabelecida na atmosfera das Olimpíadas na Coreia do Sul: uma vez que grupos musicais da Coreia do Norte se apresentaram no Sul, grupos do Sul se apresentaram agora no Norte. Esse é um momento raro da interação intercoreana em que ambas as partes estão não só mantendo o diálogo diplomático mas também estabelecendo intercâmbio cultural, uma vez que muitos aspectos da vida na Coreia do Sul ou do Norte são desconhecidos para ambos os lados. Pelas imagens, é notável a admiração mútua entre os coreanos que estão se vendo pela primeira vez, afinal, é inédita a recepção de uma banda do Sul pelo líder do Norte.
Em 9 de fevereiro de 2018, o mundo presenciou cenas históricas ocorridas na cidade de Pyeongchang, na Coreia do Sul, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.
Esses Jogos Olímpicos de Inverno estão sendo palco de momentos incríveis de reaproximação entre o Norte e o Sul da Coreia. Tudo começou em 1º de janeiro desse ano quando, em um habitual discurso de ano novo, o Marechal Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, disse que desejava sucesso para a realização dos jogos no país vizinho e que seria interessante se a delegação norte-coreana também pudesse participar. Imediatamente, o governo da Coreia do Sul respondeu positivamente e os ministros da Reunificação de ambos os lados se reuniram para acertar os detalhes, no início do mês passado, em um encontro histórico e raro. Vale ressaltar que as reuniões Norte-Sul ocorreram sem intromissão dos Estados Unidos, que não foram convidados para mediar. Também é interessante lembrar que a Coreia do Norte não participou da última edição das Olimpíadas ocorrida também na Coreia do Sul há 30 anos.
Reunião entre autoridades do Norte e do Sul da Coreia durante as negociações para a participação da RPDC nos Jogos Olímpicos de 2018.
Na primeira quinzena de janeiro veio a confirmação oficial para o mundo: a delegação da República Popular Democrática da Coreia iria participar dos Jogos Olímpicos na Coreia do Sul. Não só isso: a equipe do Norte e do Sul iriam entrar juntas na cerimônia de abertura sob uma bandeira única e igual – a bandeira peninsular da Coreia – e ambas as equipes seriam fundidas em uma só em algumas modalidades. Para que tudo isso acontecesse, o governo sul-coreano teve que suspender algumas sanções da ONU que o país havia aderido, permitindo a entrada de esportistas norte-coreanos em seu território e a exibição da bandeira da Coreia do Norte (banida pela Lei de Segurança Nacional por ser considerada a bandeira do inimigo). Além disso, o lado Norte enviou equipes de torcida para aquecerem as arquibancadas durante as cerimônias e disputas esportivas, além de também enviar grupos musicais e de dança para se apresentarem no Sul. O pedido de participação da RPDC veio inesperadamente e bem em cima da hora; se fossem competições em outro lugar do mundo ou em outras circunstâncias, provavelmente a delegação do Norte não seria admitida mas, para promover a paz e não perder a oportunidade única de abrir um canal de diálogo com o Norte, as autoridades sul-coreanas e o Comitê Olímpico Internacional se esforçaram e aceitaram de bom grado a equipe nacional da Coreia do Norte.
Há poucos dias antes do início dos Jogos, delegações esportivas, artistas, torcedores e funcionários da Coreia Socialista chegaram de trem e navio à Coreia do Sul, onde foram calorosamente recepcionados. Há muitos anos não se via algo parecido. Foram realizadas cerimônias de recepção e a bandeira da República Popular Democrática da Coreia foi hasteada no pavilhão de bandeiras dos países participantes das Olimpíadas durante uma grande festividade que contou com danças e apresentações musicais tradicionais coreanas realizada por artistas do Norte e do Sul, juntos. O hasteamento do pavilhão nacional da RPDC no território sul-coreano é algo a ser observado com grande atenção. Talvez a última vez que isso tenha acontecido com tamanha repercussão tenha sido durante as diversas vezes que o Exército Popular da Coreia ocupou o território Sul durante a Guerra da Coreia de 1950-1953.
Bandeira da RPDC é hasteada na Vila Olímpica.Artistas da Coreia Popular na cerimônia de hasteamento da bandeira.
A cerimônia de abertura ocorreu como previsto na noite do dia 9 de fevereiro, em Pyeongchang, Coreia do Sul. Uma das coisas mais notáveis dessa ocasião foi a presença de importantes líderes políticos da República Popular Democrática da Coreia. Na manhã do dia 9, partiu de Pyongyang, capital da RPDC, uma comitiva especial, composta por altos funcionários governamentais, dos quais vale destacar Kim Yong Nam, o chefe de Estado da Coreia e há anos representante diplomático do país no exterior. Porém a pessoa que mais despertou atenções e curiosidade pelo mundo (além de alarde da mídia internacional) foi Kim Yo Jong, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, cargo que exerce desde outubro de 2017, quando foi eleita durante o pleito interno do Partido. Porém não é somente seu alto cargo que chamou a atenção: Kim Yo Jong é irmã do Marechal Kim Jong Un e é muito próxima do líder da RPDC.
Avião presidencial da RPDC que partiu de Pyongyang com delegação de alto nível.Choe Hwi, presidente do Comitê Nacional do Esporte da RPDC, Kim Yo Jong, 1ª Subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yong Nam, Presidente do Presidium da Assembleia Popular da RPDC e Ri Son Gwon, presidente do Comitê da Reunificação Nacional Pacífica.
Poucos momentos depois de partir de Pyongyang, o avião presidencial da RPDC, levando consigo os membros da comitiva diplomática de altíssimo nível, pousou em um aeroporto na Coreia do Sul. Lá, tivemos registros de imagens inéditas, mostrando o desembarque de Kim Yong Nam e Kim Yo Jong. Foi a primeira vez, desde 1953, que um membro da família Kim pisava em território do Sul da Coreia. O que mais atraiu as frenéticas lentes dos jornalistas foi a serenidade, calma e postura confiante de Kim Yo Jong, membro do CC do PTC e irmã de Kim Jong Un. Ela se encontrou com o Ministro da Reunificação da Coreia do Sul e instantes depois partiu de trem para Pyeongchang, demostrando uma postura de bastante credibilidade e tranquilidade digna de uma representante de um Estado tão honrado quando a RPDC.
Delegação da RPDC é recepcionada por autoridades sul-coreanas.
Imagens da chegada da comitiva da Coreia Socialista.
Kim Yo Jong, irmã do Marechal Kim Jong Un e alta funcionária do PTC.
Pela noite, teve início a abertura das Olimpíadas. Em um belo estádio, em formato de pentágono, iniciou-se um espetáculo de luzes, coreografia e fogos de artifício que deu início aos Jogos de Inverno. Com muitos efeitos visuais e tecnológicos, porém com pouca cultura e História verdadeiramente coreanas, (afinal estamos falando de um território ocupado pelos EUA há mais de 70 anos) a cerimônia de abertura foi realizada sob um frio de -5°C. Na cerimônia, estavam presentes importantes autoridades de vários países que já são velhos conhecidos da Crise na Coreia: Estados Unidos, Japão e China, sem contar, claro, as autoridades da Coreia do Norte e do Sul. Curioso notar que Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, da Coreia do Norte, estavam sentados a menos de 1,5 metro de distância do representante do seu pior inimigo, os Estados Unidos, que estava presente na figura de Mike Pence, vice de Trump. Quando o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, chegou na tribuna acompanhado de sua esposa, ocorreu uma cena histórica. Primeiro, Moon Jae In foi cumprimentar Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos da América e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão. Depois de cumprimentá-los, Moon Jae In se dirigiu até a delegação norte-coreana e um aperto de mãos histórico ocorreu. Kim Yo Jong, irmã do Marechal Kim Jong Un, com um belo sorriso no rosto, apertou a mão do Presidente sul-coreano, que foi saudado depois por Kim Yong Nam. As câmeras de agências do mundo todo gravaram o momento com grande louvor.
Os piores inimigos do mundo moderno separados por apenas 1 metro: no centro, abaixo, Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão; acima, Kim Yong Nam, presidente do presidium da Assembleia Popular Suprema da RPDC e Kim Yo Jong, alta funcionária do Partido do Trabalho da Coreia.O aperto de mãos histórico: Coreia do Sul e Coreia do Norte se cumprimentam.O Presidente sul-coreano Moon Jae In chega à cerimônia e cumprimenta a camarada Kim Yo Jong.
No decorrer das festividades, dois momentos merecem destaque. O primeiro foi a entrada das delegações. Após todos os países participantes terem entrado, o estádio ocupado por milhares de pessoas vibrou energicamente com a entrada da delegação da Coreia, unificada. Carregando a bandeira branca com a Península Coreana em azul no centro, estavam dois atletas coreanos – uma do norte e um do sul, seguidos de centenas de atletas com uniformes idênticos. A marcha pelo estádio ocorreu sob acenos de Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, que com muita alegria e emoção aplaudiram a deleção coreana, sendo acompanhados na saudação pelo Presidente Moon Jae In. Visivelmente alegre com o momento, o líder sul-coreano se virou e mais uma vez apertou a mão das autoridades do Norte. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, nem ao menos aplaudiu. Sentado ficou e não fez qualquer movimento. Horas antes, durante um almoço de autoridades promovido pelo anfitrião Moon Jae In, Mike Pence, ao ver as autoridades do Norte, se retirou 5 minutos após ter chegado ao salão. Essas ações demonstram com que o humor os Estados Unidos estão após fracassarem em sua tentativa de afastar ao máximo os dois Estados da Coreia. O segundo instante memorável foi o momento de acender a pira olímpica, o símbolo das Olimpíadas. Mais uma vez, a tocha olímpica que conduziu a chama até a pira foi levada por duas atletas, sendo uma do Norte e outra do Sul. Ambas correram por uma belíssima rampa colorida com muitas luzes que subia até a tocha olímpica. O momento foi celebrado como um momento de união e alegria.
A atleta norte-coreana Hwang Chung Gum e o atleta sul-coreano Won Yun Jong levaram a bandeira da Coreia juntos.A delegação da Coreia.Kim Yong Nam e Kim Yo Jong, além do presidente sul-coreano Moon Jae In, saúdam a delegação coreana.A atleta norte-coreana Jong Su Hyon e a atleta sul-coreana Park Jong Ah conduziram a tocha olímpica juntas até a pira.
No Brasil, a transmissão do evento ficou ao encargo da emissora esportiva SporTV, de propriedade da Rede Globo. Os quatro comentaristas escalados para a cobertura do evento agiram com covardia e mau-caratismo ao insultarem o povo da Coreia Socialista com as mais sórdidas mentiras. Em especial o repórter Marcos Uchôa demonstrou ter em seu repertório de frases prontas uma série de anticomunismos e racismos, dizendo absurdos e atacando o povo da Coreia. Ao mesmo tempo que dizia estar contente com a participação do Norte e que isso era um sinal de paz, o próprio repórter e seus colegas promoviam uma série de distorções e fantasias contra a honrada Coreia Socialista.
Como de costume, a cerimônia também contou com o discurso do chefe da organização das Olimpíadas na Coreia do Sul e o Presidente do Comitê Olímpico Internacional. Em seus discursos, ambos destacaram como ponto principal a participação do Norte e enalteceram esse momento glorioso.
Em 10 de fevereiro, ocorreu outro encontro entre o Presidente Moon Jae In e os líderes coreanos Kim Yo Jong e Kim Yong Nam, dessa vez um evento formal. A delegação norte-coreana deve partir de volta para casa no domingo após várias reuniões e eventos conjuntos que foram marcados. A mídia está especulando que Kim Yo Jong teria transmitido ao Presidente Moon Jae In um convite pessoal do irmão Kim Jong Un para que o líder sul-coreano visitasse Pyongyang.
Kim Yong Nam e Moon Jae In apertam as mãos.
A histórica participação da Coreia do Norte nas Olimpíadas na Coreia do Sul, sua fusão em uma só equipe nacional e a visita de autoridades norte-coreanas de alto nível é uma grande vitória para o povo coreano e o símbolo da façanha conduzida por Kim Jong Un durante o ano de 2017. Após intimidar o imperialismo norte-americano, parece que o Marechal Kim Jong Un conseguiu imprimir no governo sul-coreano a visão de que o assunto coreano deve ser resolvido unicamente por coreanos, sem interferência externa. Essa reaproximação rara abre precedentes para futuras interações mais aprofundadas entre os Estados da Coreia e quem sabe floresçam novos tempos de paz e prosperidade para o povo coreano. Isso enfurece os Estados Unidos, que buscaram, mais brutalmente desde o início do governo Trump, destruir totalmente a Coreia Socialista e transformá-la num Estado completamente isolado.
O esporte está furando esse isolamento e o povo da Coreia do Sul está tendo a chance de conhecer melhor os seus irmãos do Norte através do esporte e da arte. Teatros na Coreia do Sul estão esgotando rapidamente os lugares quando bandas da Coreia do Norte anunciam que vão se apresentar lá. Esse é um sinal de que os coreanos não se odeiam e que na verdade anseiam pelo dia que a pátria coreana será novamente uma única e forte potência!
Glórias ao povo coreano!
Sucesso aos Jogos Olímpicos de Pyeongchang!
Viva a Reunificação!
_____________________ Lucas Rubio Presidente do Centro de Estudos da Política Songun – Brasil