A Coreia do Norte na Copa do Mundo de 1966

O dia 19 de julho de 2018 marcou os 52 anos do histórico jogo entre a seleção nacional da República Popular Democrática da Coreia e a seleção da Itália na Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Contrariando todas as previsões, em 19 de julho de 1966, a Coreia Popular ganhou da Itália por 1 a 0, eliminando a seleção que era conhecida como ‘Azzurra’. Conheça agora um pouco da história da seleção da Coreia do Norte e sua participação lendária na Copa de 1966.

A seleção nacional da República Popular Democrática da Coreia ficou conhecida como ‘a seleção Chollima’, em referência a um ser mitológico da cultura coreana capaz de percorrer grandes espaços em pouquíssimo tempo. Em 1966, a Coreia Popular se tornou o primeiro país asiático a fazer um gol em Copa do Mundo, que nesse ano foi disputada na Inglaterra, país que viria a vencer a competição.

A seleção norte-coreana havia se associado à FIFA em 1945, pouco após o fim da guerra anti-japonesa liderada pelo Presidente Kim Il Sung, e surpreendeu todos quando conseguiu se classificar para o mundial; mesmo assim, era cotada como uma das seleções mais fracas e ninguém depositava qualquer expectativa sobre os rapazes da Coreia. Naturalmente, essa era a primeira grande competição esportiva que a seleção norte-coreana disputava e muitos dos jogadores carregavam consigo os grandes traumas da Guerra da Coreia (1950-1953), uma das guerras mais sangrentas da História, que destruiu completamente o país. A seleção coreana conseguiu acesso ao mundial após vencer a Austrália por um placar surpreendente de 9 a 2! Na época, a FIFA havia cedido apenas uma vaga para um time das regiões da Ásia, África e Oceania, lugar esse conquistado pela Coreia.

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Escalação da seleção coreana.

A Coreia Socialista ficou no grupo 4 da copa, composto por grandes seleções como União Soviética, Itália e Chile. O primeiro jogo do time foi contra a União Soviética do lendário Lev Yashin, no dia 12 de julho de 1966, com vitória soviética de 3 a 0, até então, sem surpresas. O segundo jogo foi contra o Chile, em 15 de julho, e acabou com um empate de 1 a 1, com gol de Pak Seung Jin.

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Troca de flâmulas entre o capitão do time da União Soviética e o capitão da Coreia do Norte, no primeiro jogo do grupo 4.
A seleção soviética contava na época com o lendário goleiro Lev Yashin. (Créditos: Getty Images)

O grande jogo, que colocou a Coreia do Norte para sempre na história das Copas, ocorreu em 19 de julho. O jogo era contra a Itália e, jogando de uniforme vermelho com a bandeira nacional da Coreia no peito, aos 42 minutos de jogo a seleção Chollima surpreendeu a todos ao meter um gol contra a seleção Azzurra, tendo como autor do gol e herói do jogo Pak Doo Ik. Os italianos continuaram o jogo confiantes de si mesmos e desdenhosos com os jogadores coreanos, certos de que eles iriam perder o fôlego e abrir a defesa para que a Itália se recuperasse. Mas o que aconteceu foi que a seleção coreana conseguiu segurar a vitória até o último segundo do jogo! Assim, a Coreia do Norte avançava para as quartas de final. Essa foi a maior surpresa daquela edição da Copa e a vitória da Coreia do Norte acabou eliminando a Itália da competição, em um dos maiores choques de todas as edições da competição. Dizem que os italianos voltaram para casa com uma salva de ovos e tomates podres. A seleção coreana caiu no gosto do público inglês que saiu do estádio eufórico com o resultado surpresa.

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Comemorando o gol. (Créditos: Alamy)

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O time comemora a vitória surpreendente contra a Itália há exatamente 52 anos, em 19 de julho de 1966.

O próximo jogo ocorreu contra Portugal, no dia 23 de julho de 1966, no Estádio Goodison Park, na cidade inglesa de Liverpool, que teve sua lotação máxima esgotada – mais de 40 mil pessoas foram assistir o jogo, em sua maioria torcendo para a Coreia. Um grupo de 3.000 ingleses havia cruzado a Inglaterra especialmente para assistir essa partida, admirados com a vitória sobre a Itália.

Logo no primeiro minuto de jogo, a Coreia saiu na frente marcando um gol contra a seleção portuguesa com Pak Seung Jin, levantando a torcida! A seleção portuguesa estava lenta e retraída, ao passo que os coreanos estavam jogando com rapidez e sempre avançando para o ataque. Aos 22 minutos, a Coreia abriu o segundo gol com Li Dong Woon e aos 25 minutos surpreendeu mais ainda ao marcar o terceiro gol com Yang Sung Kook. Em apenas 25 minutos de jogo a seleção asiática tinha 3 a 0 contra Portugal! Há rumores que, durante o intervalo, o técnico português Otto Glória teria dito aos jogadores no vestiário: vocês deram cabo do Brasil mas estão perdendo da Coreia?!

Leia também: Conto lendário sobre a equipe de futebol Chollima da RPDC

O que a seleção Chollima não esperava era a atuação do grande craque português Eusébio, que protagonizou uma das maiores reviravoltas de todas as Copas ao marcar sucessivamente 4 gols. Durante um lance português, o goleiro norte-coreano Lee Chang Myung foi pisoteado por vários jogadores lusitanos, mas o juiz nada fez. José Augusto viria a marcar o 5º gol para Portugal e a Coreia Socialista deixou a competição com uma derrota de 5 a 3, num dos jogos mais emocionantes e históricos das Copas. A seleção coreana saiu do estádio aclamada pelo público, que aplaudiu de pé, e seus jogadores foram recebidos em casa como verdadeiros heróis nacionais.

A participação da Coreia Popular na Copa de 1966, marcada pela eliminação da Itália e pelo emocionante jogo contra Portugal, ficou gravada na memória das Copas do Mundo e na história do esporte nacional da Coreia Socialista. Os rapazes da seleção Chollima vinham de condições complicadas em que seu país tentava se levantar após uma guerra devastadora e mortal promovida pelos Estados Unidos e mesmo assim representaram muito bem o seu país e sua Revolução Socialista, deixando marcado para sempre o nome da Coreia Popular no cenário futebolístico mundial. A Coreia Socialista foi o primeiro país asiático a chegar a uma quarta de final de Copa.

A Coreia do Norte só voltaria a participar de uma Copa do Mundo apenas 44 anos depois, na Copa da África do Sul de 2010, com uma campanha fraca em que chegou até mesmo a jogar contra o Brasil, marcando um gol contra nossa seleção.

Em 2002 a rede britânica BBC fez uma viagem para a Coreia do Norte e gravou um documentário com os jogadores da seleção Chollima de 1966, que, após a histórica participação, viraram heróis do Exército, treinadores esportivos ou continuaram na vida de atleta. O herói do jogo que eliminou a Itália, Pak Doo Ik, foi promovido a sargento do Exército Popular da Coreia e no início dos anos 2000 era treinador de times juvenis da capital coreana Pyongyang.

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Jogadores em frente à estátua de Kim Il Sung.
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Esses são os jogadores vivos da lendária seleção Chollima de 1966 descobertos em Pyongyang por uma equipe britânica de reportagem.

Você pode ver o documentário, chamado “O Jogo da Vida Deles” aqui:

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Selo da RPD da Coreia louvando a participação digníssima de sua seleção na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.

Autoria do artigo:

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Lucas Rubio
Presidente do CEPS-BR

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Grande ginástica de massa e performance artística “A Gloriosa Nação”

A seguir o informe oficial da Agência Central de Notícias da Coreia sobre a realização dos impressionantes e gigantescos Jogos de Massa “A Gloriosa Pátria”. O Centro de Estudos da Política Songun do Brasil esteve presente na noite de estreia desse espetáculo, junto ao Marechal Kim Jong Un. Confira:

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A grande ginástica de massa e performance artística “A Pátria Gloriosa” foi realizada com esplendor no domingo, 9 de setembro de 2018, no Estádio Primeiro de Maio.

Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC e Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, viu-a juntamente com a sua esposa, Ri Sol Ju.

Quando o Máximo Dirigente apareceu na plataforma de honra, o público começou a aplaudir entusiasticamente.

Estiveram na tribuna Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da RPDC, Choe Ryong Hae, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC e do Comitê Central do PTC, Pak Pong Ju, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC, Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais e Primeiro Ministro do Conselho de Ministros da RPDC, e outros quadros do partido, do governo e do exército, assim como os presidentes dos comitês provinciais do partido.

Foram convidados para a tribuna Li Zhanshu, Presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China, Salvador Antonio Valdés Mesa, Primeiro Vice Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da República de Cuba, e sua esposa, Helal Al-Helal, subsecretario regional do Partido Socialista do Ressurgimento Árabe (BAAS), Valentina Matvienko, Presidenta do Conselho de Federação da Rússia, e outros chefes de delegações, enviados especiais e personalidades de vários países, que visitam a RPDC por ocasião do 70º aniversário de fundação.

Também tomaram os assentos na tribuna o chefe do grupo de felicitação de coreanos residentes no Japão, Pu Yong Uk, a líder do grupo de felicitação da Associação Geral de Coreanos na China, Choe Un Bok, e o chefe da delegação da Associação Internacional de Coreanos (Unidade), Kim Chil Song.

Foram convidados os integrantes dos grupos de felicitação e delegações de coreanos residentes no exterior, o representante da sucursal da Frente Democrática Nacional Anti-imperialista (FDNA) em Pyongyang, bem como os membros das delegações de vários países, os representantes diplomáticos e de organizações internacionais e os agregados militares, credenciados na Coreia, e outros convidados estrangeiros.

Desfrutaram do espetáculo também aos atos festivos, os funcionários de órgãos do partido e do Poder, ministérios e órgãos centrais, os oficiais e soldados do EPC, os funcionários e trabalhadores das instituições, fábricas e empresas da capital.

Começou o baile de festejo quando apareceu no céu noturno do estádio o título da função “A pátria gloriosa” que reflete o aspecto invencível da RPDC.

A função composta pelo prólogo “Monte Paektu onde sai o Sol” e vários quadros como “Socialismo é nossa casa”, “Caminho para o triunfo”, “Época comovedora”, “Pátria reunificada de três mil ris” e “Amizade internacional”, descreveu emocionalmente as façanhas revolucionárias do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il e a história da Coreia Juche que vem marchando pela única estrada da vitória alcançando mudanças seculares.

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Com a música e os movimentos elegantes e delicados, os executantes demonstraram o sentimento de veneração ao Presidente que construiu o verdadeiro país do povo e Estado socialista dignificado pela independência, a autarquia e a autodefesa.

Na apresentação artística vívida se refletiu bem a situação de cada década em que o povo coreano se levantou como uma unidade para a construção de uma pátria democrática, alcançou a vitória na Guerra de Libertação da Pátria e criou a velocidade de Chollima.

A canção “Jamais esqueceremos” fez recordar a abnegação do Dirigente que escreveu a epopeia heroica do Songun com sua incansável e contínua inspeção às unidades do EPC.

Na apresentação se mostraram as peças que mostram a invencibilidade do EPC e o verdadeiro aspecto do regime socialista coreano, o mais vantajoso do mundo.

Os participantes harmonizaram bem com a música, a dança, a ginástica, a acrobacia, o quadro humano de grande dimensão, a iluminação moderna e os aparatos cenográficos que demonstraram a realidade da RPDC onde são criadas grandes mudanças sob a sábia direção do Máximo Dirigente Kim Jong Un.

Causaram grande impressão o quadro relativo à aspiração dos coreanos de escrever a nova história de reunificação com a força unida dos coreanos sob a bandeira da histórica Declaração de 27 de Abril, e o outro alusivo ao desejo da humanidade de construir um novo mundo pacífico.

A apresentação arrancou efusivos aplausos dos espectadores.

O Máximo Dirigente expressou grande satisfação com o fato de que a apresentação foi descrita de maneira nova e peculiar e deu saudações cordiais a todos os executantes e expectadores.

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Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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Parada Militar e Manifestação Civil em comemoração ao 70º aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia

A seguir, o informe oficial da Agência Central de Notícias da Coreia acerca das comemorações na Praça Kim Il Sung por ocasião dos 70 anos de fundação da República Popular, em 9 de setembro de 2018.

O Centro de Estudos da Política Songun do Brasil estava presente nessas comemorações.

No fim da matéria, veja uma galeria de fotos especial sobre o evento!

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Ocorreu com solenidade no dia 9 na Praça Kim Il Sung a parada militar e manifestação civil em massa pelo septuagésimo aniversário da fundação da República Popular Democrática da Coreia.

Chegou na praça, Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia e Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia.

Ele foi recebido pelo comandante da guarda de honra do EPC e passou revista nela.

Quando o Máximo Dirigente saiu para a tribuna da praça, começaram saudações de “Viva!” e foram lançados fogos de artifício.

Ele respondeu cordialmente saudando com as mãos aos participantes da parada militares e todos oficiais e soldados do EPC e os habitantes que acolhem o aniversário de 70 anos de fundação da RPDC.

Apareceram na tribuna e no palco especial Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da RPDC, Choe Ryong Hae, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC e do Comitê Central do PTC, Pak Pong Ju, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC, Vice Presidente da Comissão de Assuntos Estatais e Primeiro Ministro da RPDC, e outros quadros do Partido e do Governo e comandantes do EPC.

Foram convidados para a tribuna Li Zhanshu, Presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da República Popular da China, Mohamed Ould Abdel Aziz, Presidente da República Islâmica da Mauritânia, Salvador Antonio Valdés Mesa, Primeiro Vice Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da República de Cuba, Helal Al-Helal, subsecretario regional do Partido Socialista do Ressurgimento Árabe (BAAS), e Valentina Matvienko, presidenta do Conselho da Federação Russa, que estão em visita à RPDC por ocasião do 70º aniversário da fundação da RPDC.

Estiveram no palco especial os chefes dos grupos de felicitação de coreanos residentes no Japão, o da Associação Geral da Coreanos na China e da delegação da Associação Internacional de Coreanos (Unidade), dos chefes das delegações de partido, Estado e governo, os enviados especiais e as personalidades de vários países.

Nos assentos de convidados estavam os delegados aos atos festivos, os funcionários de órgãos do partido, das forças armadas e do Poder, do Conselho de Ministros, ministérios e instituições centrais, os oficiais e soldados do EPC e das Forças de Segurança Interna do Povo Coreano, os funcionários dos organismos, fábricas e empresas da capital, os beneméritos, os membros dos grupos de felicitação de coreanos residentes no exterior e as delegações dos mesmos, os compatriotas no exterior, o representante da Frente Democrático Nacional Anti-imperialista (FDNA) em Pyongyang, os membros da delegações de vários países, os representantes diplomáticos e de organizações internacionais, os integrantes do Corpo de Agregados Militares na Coreia e outros hóspedes estrangeiros.

Houve a cerimônia de abertura das guardas de honra do EPC e da banda militar geral do EPC.

O chefe do Estado Maior Geral do EPC passou revista pelas unidades alinhadas.

E informou ao Máximo Dirigente que começaria a parada militar pelo aniversário de 70 anos da fundação da RPDC.

Foram dadas 21 salvas enquanto se interpretavam solenemente os hinos revolucionários “Canção do General Kim Il Sung” e “Canção do General Kim Jong Il“.

O discurso foi feito por Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do PTC e Presidente do Presidium da APS da RPDC.

O orador assinalou que a história de 70 anos da RPDC é a de grande mudança e triunfo em que a Coreia, que se submetia antes ao atraso do século, se converteu no Estado socialista com poderio invencível.

Afirmou que sob a direção do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, a RPDC se fortaleceu como digno país do povo e fortaleza de carácter independente, autárquico e auto-defensivo, que encarna a ideia original sobre a construção do Estado socialista de tipo jucheano, e preparou o firme fundamento para a construção da potência, o qual é mais relevante a vitória alcançada no forjar do destino da nação coreana.

Exortou todos a se unirem mais compactamente em torno do Máximo Dirigente e marchar adiante com toda energia para a prosperidade da RPDC e o cumprimento da causa socialista.

Quando na praça entraram as bandeiras com efígies do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il com amplo sorriso sob a custodia dos generais e oficiais do EPC, a guarda de honra do EPC e todos os participantes expressaram o tributo mais sublime.

Se iniciou a parada militar.

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Entraram na praça a coluna de comandantes do Exército Revolucionário Popular da Coreia e as do Centro Central de Quadros de Segurança e da Guarda 38 que garantiram com fuzis a construção da nova pátria depois da libertação da Coreia.

Passaram em seguida a 4ª Divisão Guarda de Infantaria “Seul” Kim Chaek, a Divisão Guarda de Tanques 105 “Seul” Ryu Kyong Su, a 2ª Flotilha Guarda de Torpedeiros e o Regimento Guarda de Caças 56 com seus estandartes à frente que testemunham seus méritos realizados na Guerra de Libertação da Pátria.

Marcharam a passos firmes as colunas da primeira base do comando das forças marítimas, das forças aéreas, da polícia militar de Panmunjom, da artilharia adscrita ao 4º corpo do exército, da primeira brigada guarda heroína e da unidade de construção do Complexo Hidráulico do Mar Oeste.

Desfilaram também os grupos da unidade de frente da Ilha Haenam, das forças aéreas e da classe operária do setor da indústria bélica.

Avançaram em seguida as colunas dos corpos de frente, das forças navais, aéreas e antiaéreas, das forças estratégicas, das tropas de operação especial, da Guarda Vermelha Operária Campesina e da Guarda Vermelha Juvenil.

Kim Jong Un saudou com as mãos as colunas da parada que passavam diante da tribuna dando aclamações de “viva!”.

Os aviões de combate voaram sobre a praça formando a cifra “70” que simboliza a trajetória orgulhosa da RPDC.

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Ao compasso da canção “Respaldemos com armas nosso Comandante Supremo” interpretada pela banda militar, desfilaram os blocos motorizados.

A banda militar formou a palavra coreana de “Vitória” e os aviões apareceram sob o céu da pátria deixando faixas de três cores indicando o fim da parada militar.

Seguidamente, começou a manifestação civil em massa.

As filas, que formaram a bandeira da República, passaram ao som de canções como “Pátria radiante” e “Hino à Pátria” enquanto no solo se escreviam as letras “Comemorações de 9 de Setembro”.

Ao entrar na praça a coluna de bandeiras junto com as estátuas de bronze do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, estremeceram o céu e a terra com as aclamações e se agitaram com mais força os ramos de flores que portavam as multidões.

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Os blocos de manifestantes, incluindo dos beneméritos, dos familiares dos militares, dos trabalhadores agrícolas, dos esportistas, os membros da União das Crianças da Coreia, dos trabalhadores, dos cientistas e dos professores, cruzaram a praça junto com as carruagens e cartazes.

Flamejando a bandeira do Partido do Trabalho da Coreia e a da República, os manifestantes desfilaram ao compasso das canções “Apoiaremos sempre nosso Partido” e “Iremos sempre por nosso caminho” demonstrando a fé de levar a feliz término a revolução.

Terminada a manifestação, voltaram a eclodir as aclamações de “Viva!” e foram lançados fogos de artifício.

O Máximo Dirigente saiu ao balcão de tribuna e saudou cordialmente os participantes.

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Assista a parada militar completa:

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Centro de Estudos da Política Songun – Brasil

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