8 de julho de 1994: a eternidade de Kim Il Sung

Em 8 de julho de 1994, o coração de Kim Il Sung parou de bater. Se findava a vida de um dos maiores revolucionários de todos os tempos – o guerrilheiro que liderou seu país numa árdua luta contra o Japão, que mais uma vez foi a figura de proa poucos anos depois na luta contra os Estados Unidos e que nas décadas seguintes conduziu uma das mais bem-sucedidas experiências revolucionárias de todos os tempos.

Kim Il Sung nasceu em 15 de abril de 1912. Na época, seu país, a Coreia, estava ocupada pelo Japão. Ainda muito jovem, organizou a luta guerrilheira comunista contra os japoneses, que alcançaria a vitória em 1945. Em 1948, fundou a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e durante 1950 e 1953, resistiu à invasão dos EUA durante a Guerra de Libertação da Pátria (Guerra da Coreia). Desenvolveu a Ideia Juche, que norteia a Revolução Coreana até os dias de hoje. Foi um grande amigos dos povos e colaborou com inúmeros movimentos de libertação nacional em muitas partes do mundo.

Kim Il Sung liderou o povo coreano em fases de intensa luta contra os inimigos externos e conduziu um processo interno de construção do socialismo ao estilo coreano

Quando faleceu em 1994, causou grande comoção na Coreia e no movimento comunista internacional. Seu funeral de Estado reuniu milhões de cidadãos e milhares de representantes estrangeiros. Pouco tempo depois, a RPDC passaria por grandes dificuldades internas e externas, principalmente como resultado das maquinações do imperialismo ianque. Apesar da época de provações, sob a liderança de Kim Jong Il, que levou adiante o legado do Presidente Kim Il Sung, a Coreia Socialista se manteve no caminho da Revolução e ingressou no século XXI como um país capaz de se defender com poderosos meios.

Hoje em dia, estão marcadas para sempre nas mentes e corações do povo coreano as imagens de um líder cuidadoso, que dedicou toda sua vida à causa do socialismo e da Pátria, que acompanhou de perto a construção do socialismo coreano e que sempre esteve em cotidiano contato com a população, visitando fábricas, escolas, fazendas e instalações militares.

Lamentavelmente, esta data de 8 de julho é alvo de uma das maiores fakenews sobre a Coreia – a de que supostamente neste dia todos os cidadãos estariam proibidos de sorrirem ou ficarem felizes. O CEPS-BR aproveita a oportunidade para esclarecer novamente que, obviamente, esta é uma mentira.

Viva para sempre a memória de Kim Il Sung!


CEPS-BR

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