Uma campanha interna de vacinação da Força dos EUA na Coreia (USFK) segue em andamento desde o fim de 2020 para imunizar quase 30.000 soldados estadunidenses que ocupam a Coreia do Sul.
O General Robert B. Abrams, em 23 de dezembro passado, emitiu um comunicado no site oficial da força de ocupação dos EUA na Coreia informando sobre o início da campanha de vacinação para os soldados estadunidenses. A vacina que está sendo usada é a Moderna e foi trazida dos EUA.
As primeiras cenas da equipe médica vacinando os soldados foram vinculadas pelo canal de notícias CNN em 28 de dezembro. O programa de imunização começou na base de Camp Humphreys, na cidade de Pyeongtaek, a 60km de Seul, capital sul-coreana. Camp Humphreys é a maior base militar dos EUA fora do território continental do país, abrigando quase 500 prédios, milhares de pessoas e até um mini parque aquático para os soldados.
Em seu comunicado, o General – que foi um dos primeiros a tomar a vacina – encoraja a todos os soldados a se vacinarem e não cita nada sobre a população local sul-coreana. Estão sendo vacinados, além dos militares, pessoal técnico e funcionários das bases militares, usando “doses extras”, como citado pelo General Abrams.


Os soldados dos EUA, que desde 1945 ocupam metade sul da Coreia, receberam a vacina antes do próprio povo sul-coreano, incluindo-se aí médicos e profissionais da saúde coreanos que ainda não foram vacinados.
A realidade da pandemia na Coreia do Sul é bem diferente da encontrada dentro das bases militares dos EUA estacionadas no país. O programa de vacinação segue atrasado e o presidente Moon Jae In anda com índices de popularidade muito baixos. Além disso, a Coreia do Sul terminou 2020 com números alarmantes de infectados diários, por volta de 1000.