O Presidente Kim Il Sung, em suas Memórias “No Transcurso do Século”, escreveu assim:
“As massas populares tiveram que se pôr de pé com armas e lutar para resgatar o país e construir um mundo novo, livre da exploração e da opressão. Esta foi a conclusão a que meu pai chegou ao cabo de intensos esforços. Assim, optou pelo rumo da revolução proletária.”
Privado do país pelo imperialismo japonês, o povo coreano travou uma luta desesperada pela recuperação do Estado e da independência nacional, mas sofreu repetidos fracassos devido à opressão brutal dos invasores. No interior do país, quase não existiam organizações anti-japonesas ou dirigentes que ousassem se incorporar nelas.
A época cheia de provas esperava ansiosamente o advento de uma guia diretriz correta capaz de orientar à luta toda a nação.
Ao experimentar dolorosamente a realidade tenebrosa da pátria e o martírio do povo, Kim Hyong Jik (julho de 1894 – junho de 1926), pai do Presidente Kim Il Sung e imbatível revolucionário, empreendeu o caminho da revolução para salvar a nação.
Abrigando sempre a ideia de “Jiwon”, que significava que alguém deveria ter um grande propósito, empenhou-se em conquistar os camaradas que compartilhassem a ideia da luta revolucionária e de iluminar as grandes massas populares.
Em 23 de março de 6 da Era Juche (1917), ele fundou, no vale Haktang, em Pyongyang, a Associação Nacional Coreana (ANC), uma organização revolucionária anti-japonesa clandestina, cujo objetivo era conquistar a independência do país mediante a unidade de toda a nação coreana e com suas próprias forças, e estabelecer um verdadeiro Estado civilizado, e a ampliou incessantemente no interior e exterior do país.

Em 1919, quando, por ocasião do Levante Popular de Primeiro de Março, estava em seu auge a luta do povo coreano contra o domínio militar do imperialismo japonês, ele formulou sua própria ideia e tomou a decisão de fazer a revolução proletária.
Na Conferência de Chongsudong, realizada em julho de 1919, argumentou sobre a necessidade histórica da revolução proletária, e em agosto do mesmo ano convocou, em Hongtonggou, distrito de Kuandian, China, uma reunião de chefes e agentes das organizações regionais da ANC e das agrupações do movimento independentista, na qual esclareceu a orientação da revolução proletária e a tarefa de construir uma nova sociedade que assegurasse os direitos e os interesses das massas proletárias.
Este foi um dos méritos mais louváveis que alcançou ao longo de toda a sua vida.
Expressou de modo simples seu ideal da revolução proletária, dizendo que era necessário um novo mundo que abastecesse as pessoas que não tinham comida e roupas, e na luta prática, educou os trabalhadores, camponeses e outros trabalhadores com ideias progressistas e os incorporou a organizações de massas.
Ele não se curvou nem mesmo sob a cruel tortura do imperialismo japonês, e compôs a canção “Pinheiro verde da colina Nam”, na qual refletia seu firme juramento de lutar sem desmaiar, geração após geração, para, custe o que custasse, trazer sobre a bela terra pátria a nova primavera da independência, mesmo que fosse despedaçado e reduzido ao pó.
Até o último momento da vida, ele se preocupou com a revolução e legou a seus filhos a nobre ideia de reconquistar a todo custo o país, embora nesta missão se rompam seus ossos e se despedacem seus corpos.
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CEPS-BR
Via KFA-BR