A Coreia do Sul é um dos países mais atingidos pelo Coronavírus. São milhares de casos e muitas mortes.
O mais angustiante e revoltante dessa história é que a maior parcela da culpa pela epidemia por lá é de uma igreja evangélica, mais especificamente de um pastor.
Lee Man Hee é o líder de uma seita cristã chamada Shincheonji. Ele é o Edir Macedo da Coreia do Sul. Mesmo com o início dos problemas com o Coronavírus, quando ainda era possível conter a expansão da contaminação, o pastor manteve insistente e imprudentemente as atividades religiosas de sua igreja, aglomerando milhares de pessoas nos seus “cultos espetáculos”.
Acredita-se que pelo menos 70% dos casos de Coronavírus de toda a Coreia do Sul (!) tenham acontecido dentro da igreja desse homem¹. Os fiéis o chamam de “anjo enviado por Cristo” e ele nega que tenha qualquer culpa nesse caso.
Na Coreia do Sul existem grandes igrejas evangélicas que funcionam praticamente como franquias e que pregam a dita ‘teologia da prosperidade’, como acontece no Brasil. Lá, elas são resultado direto da ocupação americana no país que dura 75 anos e destrói diariamente a cultura, moral e costumes do povo coreano.
Em contrapartida, na parte norte socialista, a constituição da RPDC garante a liberdade religiosa do povo coreano desde que a religião não seja usada como instrumento de hostilidade contra a cultura tradicional nem como meio de inserir ideais estrangeiros não condizentes com a sociedade socialista. Não existem igrejas exploradoras na Coreia do Norte.
E quanto ao Coronavírus, a Coreia do Norte não registrou nenhum caso até agora do caso após tomar medidas nacionais anti-epidêmicas!
¹ Fonte: Seita responde por 73% de casos de coronavírus da Coreia do Sul (Revista Veja)